JOGADORES de Pau Miró Tradução Joana Frazão Com Américo Silva, António Simão, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos
Rita Lopes Alves Fotografia José Luís Carvalhosa Assistente de imagem
Lisa Persson Som
Armanda Carvalho Assistente de som
Miguel Gaspar, Bernardo Theriaga e Tomé Palmeirim Montagem Miguel Aguiar e Eduardo Breda Misturas Nuno
Carvalho Construções
Thomas Karhel Assistente de plateau
João Delgado Produção
Pedro Carraca Realização Jorge Silva Melo e Miguel Aguiar Produção Artistas
Unidos/RTP
Na RTP2, 23 de Setembro
às 22h00
Numa
casa antiga, ao redor de uma mesa, debaixo de uma lâmpada, quatro homens jogam
uma partida de cartas. Esta casa é um refúgio onde se aceitam todos os
fracassos, onde todos são permitidos. O fracasso é a regra, não a excepção. O
dinheiro desapareceu, assim como desapareceu qualquer possibilidade de sucesso
pessoal. Ao ponto de bater no fundo, as quatro personagens decidem arriscar. O
jogo torna-se perigoso.
É
como se estas personagens se tivessem esquecido do texto e estivessem à espera
que voltasse. Perderam o pulsar do mundo, e só têm uma maneira de o recuperar,
talvez demasiado arriscada, seguramente demasiado perigosa. E louca. E também
desesperada. Ao fim e ao cabo, no entanto, a única maneira.
Pau
Miró
Personagens
sem esperança, à deriva, sem trabalho, perdidos num mundo que já não é o seu,
aparentemente "normais" mas com um fundo de mistério e turbulência
que vão mostrando pouco a pouco. Jogadores trata dos páramos da meia-idade e do
vício do risco, do colocar-se em perigo: a vertigem como forma de escape de uma
realidade opaca.
Marcos
Ordóñez
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