MAX Daqui por uma hora este duelo de luta livre, tornar-se-á,
tipo, uma cena real.
Kieran Hurley e Gary McNair,Taco a Taco
O recreio é o ringue onde
vítimas e bullies se degladiam diariamente. Agora o combate final!
Ouve-se o sino, e começa o espectáculo!
Uma peça hilariante, sob a forma de um combate de wrestling, sobre
violência e masculinidade e a forma como estes conceitos se inscrevem no
desenvolvimento humano.
Fotografia © Jorge Gonçalves
VIDA DE ARTISTAS de Noël Coward Tradução José Maria Vieira Mendes Com Nuno Pardal, Rita Brütt, Pedro Caeiro, Américo Silva, Antónia Terrinha, Tiago Matias, Raquel Montenegrio, Ana Amaral, Pedro Cruzeiro, Jefferson Oliveira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Coordenação Técnica João Chicó Assistentes Nuno Gonçalo Rodrigues, António Simão Encenação Jorge SIlva
Melo Coprodução Artistas
Unidos / SLTM / TNSJ M12
No TeCA – Teatro Carlos Alberto de 19 a 22 de Janeiro de 2023
5ª e Sáb. às 19h00 | 6ª às 21h00 | Dom. às 16h00
BILHETES | https://www.bol.pt/Comprar/Bilhetes/113924-vida_de_artistas-teatro_carlos_alberto/
No Teatro Aveirense a 27 de Janeiro de 2023
6ª às 21h30
RESERVAS | 234 400 920 ou info-teatroaveirense@cm-aveiro.pt
BILHETES | https://www.ticketline.pt/evento/alma-vida-de-artistas-69788
LEO Eu amo-te. Tu amas-me.
Tu amas o Otto. Eu amo o Otto. O Otto ama-te. O Otto ama-me.
Noël Coward, Vida de Artistas
Noël Coward escreve Vida
de Artistas para cumprir um pacto celebrado 11 anos antes entre o próprio e
os seus dois amigos, Alfred Lunt e Lynn Fontanne. “Os Lunt”, como eram
conhecidos, tornaram-se o mais celebrado casal do teatro na América mas, em
1921, quando Coward os visitou em Nova Iorque, estavam a começar a viver num
alojamento barato para actores em dificuldades. Coward também ainda era
relativamente desconhecido, mas partilhava com Lunt e Fontanne uma fome por
fama e sucesso. A produção estreou na Broadway em 1933 e, depois, em
Inglaterra, com imediato sucesso crítico e comercial, apesar das suas
personagens amorais e da proclamada bissexualidade. Dela disse Coward:
“Gostaram e detestaram, odiaram e admiraram, não sei se realmente a amaram. São
criaturas superficiais, sobre-articuladas e amorais movidas pelo impacto das
suas personalidades uns sobre os outros, são traças à volta da luz, incapazes
de tolerar a escuridão solitária e igualmente incapazes de partilhar a luz sem
colidirem constantemente, ferindo as asas uns dos outros.”
Ah, como eu gosto de Noël Coward. Como quem ‘não quer a coisa’,
com um brilho único, anda connosco há quase um século, despistando,
contrariando ideias feitas, na curva da História. Frívolo? Ou realmente
profundo? Fantasista ou realmente realista? Olha: teatral, aposto.
Jorge Silva Melo
Fotografia © Jorge Gonçalves
EM VOZ ALTA
os
nossos poetas
leituras de poesia
portuguesa pelos Artistas
Unidos
Gostamos de ler em voz alta, de ouvir poesia lida pelos actores
trabalham connosco, de poesia lida para várias pessoas, de leituras de poesia,
ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.
Em
Cascais, na Casa Sommer, às 18h00:
21 de Janeiro–
Ana Luísa Amaral por
Inês Pereira e Luís Lucas
VENTO FORTE de
Jon Fosse
Tradução Pedro Porto Fernandes
Com Rita Durão, Américo Silva e
Nuno Gonçalo Rodrigues
Direcção de António Simão
Eu escrevo quase sem ponto
de partida, sem imagem, sem plano, escrevo só. Vou escrevendo, variações. Há um
momento em que tudo tem de se resolver. Se calhar é por isso que as coisas
acontecem tão abruptamente no final das minhas peças.
Jon Fosse, Artistas Unidos –
Revista, nº 4
Um homem que esteve na
estrada por um longo período de tempo, olha pela janela do apartamento que
partilha com a sua mulher. Mas é ainda a mesma janela, apartamento, mundo?
Quanto tempo esteve ele ausente? Terá ele um lugar, tempo e presença aqui? Ou
pertence ao passado e é um mero espectador do seu desaparecimento… Em Vento
Forte, Fosse conta a história não só da tentativa de regresso à vida, mas
também ao mundo do teatro, cujos parametros se alteraram e cujas antigas
certezas se perderam.
MOLLY SWEENEY de Brian Friel - Teatro
das BeirasTradução
Paulo Eduardo Carvalho Com
João Melo, Susana Gouveia e Tiago Moreira Cenografia e Figurinos
Luís Mouro Desenho de luz
Fernando Sena Sonoplastia Hâmbar
de Sousa Confecção de Pano
de Terra Rafaela Graça e Susana Gouveia Pintura de Pano de Terra
Luís Mouro Carpintaria Ivo
Cunha Costureira Sofia
Craveiro Direcção de
Produção e Comunicação Celina Gonçalves Assistência de produção e comunicação
Patrícia Morais Vídeo
promocional e fotografias Ovelha Elétrica Assistência de encenação
Sílvia Morais Encenação Nuno
Carinhas Uma Produção
Teatro das Beiras M12
No Teatro da Politécnica de 2 a 4 de Fevereiro
5ª às 19h00 | 6ª e Sáb. às 21h00
Fotografia © Ovelha Elétrica
POLICE MACHINE de Joseph Danan - Teatro
da RainhaTradução Isabel Lopes Com Cibele Maçãs,
Beatriz Antunes, Mafalda Taveira, Marta Taveira, Fábio Costa, Fernando Mora
Ramos e Nuno Machado
Dispositivo cénico Joseph Danan Conselheiro artístico Fernando Mora Ramos Desenho de Luz António
Anunciação Sonoplastia Lucas
Keating Vídeo Lucas
Keating, assistido por Inês Almeida
Encenação Joseph Danan
Uma Produção Teatro da Rainha M16
No Teatro da Politécnica
de 9 a 11 de Fevereiro
5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
LITTLE JOEY JOE Vamos, Joana, está em directo na rádio CLC com
Pierre-Albert. Faça-lhe uma pergunta.
JOANA Será que vou morrer.
Joseph Danan, Police Machine
Fotografia © Paulo Nuno Silva