terça-feira, 28 de dezembro de 2010

No Dia de Reis, quinta-feira 6, vamos estar no Teatro da Trindade com FALA DA CRIADA DOS NOAILLES. E encontramo-nos a ensaiar BRILHARETES.

FALA DA CRIADA DOS NOAILLES QUE NO FIM DE CONTAS VAMOS DESCOBRIR CHAMAR-SE TAMBÉM SÉVERINE NUMA NOITE DO INVERNO DE 1975, EM HYÈRES – Uma paródia inconsequente de Jorge Silva Melo


Com
Elsa Galvão, Vânia Rodrigues, João Miguel Rodrigues, Pedro Mendes, António Simão, David Granada, Diogo Garcia, Inês Cunha, Jessica Anne, Joana Barros, João de Brito, João Delgado, Mafalda Jara, Marta Borges, Miguel Aguiar, Pedro Carraca, Raquel Leão, Ricardo Batista/ Tiago Cadete, Rudy Fernandes, Sara Moura, Sérgio Conceição, Susana Oliveira e Tiago Nogueira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência de encenação Andreia Bento Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos/ Fundação Culturgest M16


No Teatro da Trindade de 6 a 29 de Janeiro

4ª a Sáb às 21h00 Dom às 16h00

Espectáculo extra na tarde de Sáb 29 às 16h00


BRILHARETES (Lustrini) de Antonio Tarantino


Tradução
Tereza Bento Com João de Brito e Tiago Nogueira Cenário e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência Joana Barros Apoio à produção João Meireles Um espectáculo de João de Brito e Tiago Nogueira com a colaboração de Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos/ LAMA/ Molloy Associação Cultural


Estreia no Centro Cultural do Cartaxo a 25 de Março

6ª 25 e Sáb 26 às 21h30

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

DOIS FILMES SOBRE ARTISTAS À VENDA EM DVD.

Acabam de ser editados, pela Midas, os filmes ANTÓNIO SENA: A MÃO ESQUIVA e ÂNGELO DE SOUSA: TUDO O QUE SOU CAPAZ de Jorge Silva Melo.


Prossegue assim a colaboração entre os Artistas Unidos e a Midas Filmes que, na colecção Arte & Artistas, acaba de editar mais dois filmes realizados por Jorge Silva Melo sobre dois grandes artistas plásticos portugueses.

Nesta mesma colecção, foram anteriormente editados os filmes sobre Nikias Skapinakis, Bartolomeu Cid dos Santos e a cooperativa Gravura - que se encontram à venda nos locais especializados.

ÂNGELO DE SOUSA: TUDO O QUE SOU CAPAZ de Jorge Silva Melo


Com
Nuno Faria e
João Perry Assistência de realização Joana Frazão Imagem José Luís Carvalhosa Som Armanda Carvalho, Quintino Bastos Montagem Vítor Alves e Miguel Aguiar Produção João Matos, Manuel João Àguas Realização Jorge Silva Melo Uma Produção Artistas Unidos/ RTP


ANTÓNIO SENA: A MÃO ESQUIVA de Jorge Silva Melo


Com
Maria Filomena Molder e João Pinharanda Imagem José Luís Carvalhosa Som Armanda Carvalho Montagem Vítor Alves e Miguel Aguiar Assistente de realização Joana Frazão Produção Manuel João Aguas, João Matos Realização Jorge Silva Melo Uma produção Artistas Unidos

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Esta semana, ADEUS (segundo "LES LETTRES DE LA RELIGIEUSE PORTUGAISE" de Guilleragues) no Instituto Franco-Português.

ADEUS (segundo "LES LETTRES DE LA RELIGIEUSE PORTUGAISE" de Guilleragues)

No século XVII uma freira é seduzida, e depois abandonada, por um soldado francês. Na solidão do convento, confrontada com os seus sentimentos, escreverá cinco cartas cheias de paixão: alegria, tristeza, espera, raiva, desespero, loucura e dúvida dão corpo a uma profunda reflexão sobre si própria...

Espectáculo em francês legendado em português

No Instituto Franco-Português (Av. Luís Bívar, 91) na 5ªf 16, 6ªf 17 e Sáb 18 às 21h00

Informações e Reservas 961960281

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Nesta sexta-feira 10, a MIDAS FILMES lança em DVD dois documentários, ÂNGELO DE SOUSA: TUDO O QUE SOU CAPAZ e ANTÓNIO SENA: A MÃO ESQUIVA.

ÂNGELO DE SOUSA: TUDO O QUE SOU CAPAZ de Jorge Silva Melo


Com
Nuno Faria e João Perry Assistência de realização Joana Frazão Imagem José Luís Carvalhosa Som Armanda Carvalho, Quintino Bastos Montagem Vítor Alves e Miguel Aguiar Produção João Matos, Manuel João Àguas Realização Jorge Silva Melo Uma Produção Artistas Unidos/ RTP


Cinema City Classic Alvalade na 6ª10 às 19h45 e às 21h30, a última sessão contará com a presença do realizador.


ANTÓNIO SENA: A MÃO ESQUIVA de Jorge Silva Melo


Com
Maria Filomena Molder e João Pinharanda Imagem José Luís Carvalhosa Som Armanda Carvalho Montagem Vítor Alves e Miguel Aguiar Assistente de realização Joana Frazão Produção Manuel João Aguas, João Matos Realização Jorge Silva Melo Uma produção Artistas Unidos


Da colecção Arte & Artistas fazem parte, ÂNGELO DE SOUSA – TUDO O QUE SOU CAPAZ de Jorge Silva Melo, ANTÓNIO SENA – A MÃO ESQUIVA de Jorge Silva Melo, BARTOLOMEU CID DOS SANTOS - POR TERRAS DEVASTADAS de Jorge Silva Melo, GRAVURA – ESTA MÚTUA APRENDIZAGEM de Jorge Silva Melo e NIKIAS SKAPINAKIS – O TEATRO DOS OUTROS de Jorge Silva Melo.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Exibimos na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva CONVERSAS COM GLICÍNIA e na Casa da Achada GRAVURA: ESTA MÚTUA APRENDIZAGEM.

CONVERSAS COM GLICÍNIA de Jorge Silva Melo


Realização Jorge Silva Melo Imagem Rui Poças Som Emídio Buchinho Montagem Vitor Alves Assistente de realização Joana Frazão Produção Manuel João Aguas Uma produção Artistas Unidos/ Rogério Ceitil Audiovisuais


No Auditório da Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva (Jardim das Amoreiras) Dom 5 de Dezembro às 15h30.


A GRAVURA: ESTA MÚTUA APRENDIZAGEM de Jorge Silva Melo

Depoimentos de António Charrua, Bartolomeu Cid dos Santos, David de Almeida, Eduardo Nery, Fernando Calhau, Fernando Conduto, Ferreira da Silva, Guilherme Parente, Humberto Marçal, João Paiva, Joaquim Barata, Jorge Martins, Julião Sarmento, Júlio Pomar, Manuel Baptista, Manuel Torres, Maria Beatriz, Maria Gabriel, Maria Velez, Nikias Skapinakis, Paula Rego, Querubim Lapa, Rogério Ribeiro, Sérgio Pombo, Teresa Magalhães, Tereza Arriaga e Vitor Pomar Imagem José Luís Carvalhosa Som Armanda Carvalho, Quintino Bastos Montagem Vitor Alves Assistente de montagem Miguel Aguiar Mistura de som Miguel Martins Correcção de cor Graça Castanheira Pesquisa Catarina Rosendo, Maria Schiappa Assistência de realização Cátia Salgueiro, Andreia Bento, Américo Silva Apoio cenográfico José Manuel Reis, Rita Lopes Alves Assistência de imagem César Casaca, Sílvia Diogo, Paulo Menezes Produção João Matos, Manuel João Àguas Argumento e realização Jorge Silva Melo


Na Casa da Achada (Rua da Achada,11) no Sáb 11 às 16h00.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

HÚMUS a partir de Raúl Brandão


Com
André Uerba, Bibi Perestrelo, Fernando Grilo, Mariana Lemos, Sara Carinhas e Vel Z Spot Vídeo e Fotografia João Pedro Gomes e Patrícia Rego Banda Sonora e Spot Áudio Adriano Filipe Apoio à Iluminação e Operação Técnica Alexandre Costa Montagem Cénica Nuno Orvalho Caracterização Lisboa Makeup School com o apoio de Ana Frazão Assistência à Dramaturgia Filipa Duarte Almeida Imagem/Design, Assistência Plástica e Caixas de Luz Vel Z Conceito, Instalação e Direcção Luís Castro Apoio à Produção Gonçalo Quirino Co-produção KARNART C. P. O. A. A./ Artistas Unidos M12


Na Galeria Monumental (
Campo Mártires da Pátria, 101) de 1 a 19 de Dezembro

4ª a Dom às 22h00

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Lançamos o Livrinho de Teatro nº51 O AUTOR de Tim Crouch

O AUTOR de Tim Crouch


Em parceria com a Culturgest editamos o volume nº 51 da Colecção Livrinhos de Teatro, acompanhando a estreia de O Autor de Tim Crouch a 23 de Novembro.


A peça conta a história de uma outra peça e traça o efeito que esta teve nos actores que a representaram, no escritor que a escreveu e no público que a viu representada. É uma peça sobre o que é ser espectador e quais as nossas responsabilidades enquanto espectadores. Explora a relação entre o que vemos e o que fazemos.


Recoste-se no conforto do teatro enquanto a história se desenrola. Para si. Consigo. Sobre si. Uma história de esperança, violência, comunidade e exploração. Ria-se com os actores, bata o pé ao som da música, aceite um chocolate, volte-se para o seu vizinho. A nova peça de Tim Crouch é sobre o dano causado em nome da arte. The Author é uma viagem altamente original e aterradoramente sedutora ao horror do nosso mundo de mediações.

Petição Em Defesa do Direito à Cultura

Petição Em Defesa do Direito à Cultura

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Na próxima terça-feira 16, O MEDO CÓSMICO ou O DIA EM QUE BRAD PITT FICOU PARANÓICO de Christian Lollike

O MEDO CÓSMICO ou O DIA EM QUE BRAD PITT FICOU PARANÓICO de Christian Lollike


Baseado na pesquisa e fragmentos de textos de Jens Christian Lauenstein Led Tradução de Pedro Porto Fernandes Por Américo Silva, Rúben Gomes e Sylvie Rocha Sonoplastia Rui Rebelo Direcção Jorge Silva Melo


Uma leitura integrada nos Encontros de Novas Dramaturgias Contemporâneas.


Na Sala Principal do São Luiz Teatro Municipal

3ª 16 às 15h30

terça-feira, 2 de novembro de 2010

PLATAFORMA DAS ARTES

COMUNICADO


A criação artística é um serviço público de valor inestimável.

A Constituição Portuguesa defende o direito consagrado à criação e fruição artísticas, direito que os autores, criadores e demais profissionais das artes desde sempre têm vindo a garantir aos cidadãos.

O investimento empenhado no bem imaterial constituído pela livre criação é essencial ao desenvolvimento de uma sociedade avançada, muito para além de uma limitada visão contabilística. Em última análise, a continuada deficiência de investimento nesta componente essencial da cultura é um gravíssimo atentado ao futuro do país.

É justamente nos momentos de grave crise que não se pode capitular à tentação do desinvestimento. Por isso é com a maior das apreensões que a Plataforma das Artes constata o que parece ser um definitivo abandono.


Há que clarificar que:

- o financiamento da produção cinematográfica e audiovisual provém de verbas autónomas, geradas a partir de receitas de publicidade que flutuam com o estado do mercado;

- o financiamento do Ministério da Cultura (MC) à criação no âmbito das artes performativas e visuais constitui apenas cerca de 50% do total do orçamento gerido pelos agentes no terreno; mas sem esse investimento do estado central, que representa, em números de 2010, apenas 0,03% do OE, todas as receitas complementares ao sector desaparecem, principalmente no actual quadro de retracção e de cortes orçamentais às autarquias e redução do poder de compra da população em geral;

- além do património imaterial insubstituível gerado pela criação artística, este sector devolve ao Estado, na forma de IVA, uma parte considerável das verbas públicas nele investidas;

- a criação artística significa mais de 12 mil postos de trabalho directos (com base em dados de 2006, divulgados em estudo encomendado pelo MC) e um incalculável número de postos de trabalho indirectos, cidadãos que sofrerão, como todos, os agravamentos de impostos e taxas sociais acrescidos da reconhecida e generalizada precariedade e intermitência das suas relações laborais.


2010 – ano caótico e desestruturante do tecido profissional artístico

Em 2010 foi pela primeira vez posto em causa, de forma retroactiva, o cumprimento de contratos assinados com o estado, tendo sido, no caso particular dos agentes financiados pelo ICA, pagas tranches de financiamento já afectadas de redução de 10%. Em Julho os apoios pontuais da DGArtes para o 1º semestre estavam ainda em fase de audiência prévia, não eram conhecidos os resultados dos apoios anuais 2010 e os concursos para apoios pontuais do 2º semestre não tinham ainda sido anunciados. Neste quadro, e na sequência da constituição da Plataforma das Artes enquanto interlocutor alargado junto da tutela, a Ministra da Cultura garantiu publicamente, a 12 de Julho, várias medidas para a sua correcção. Mas anunciou, com o 2º semestre já em curso, que não existiriam apoios pontuais.

Agora, findo o mês de Outubro, há apoios pontuais de 1º semestre e anuais da DGArtes que ainda não foram pagos, a discussão da Lei do Cinema tem sofrido atrasos que comprometem irremediavelmente a sua entrada em vigor em 2011.


As Artes e o MC em 2011

Na noite de 15 de Outubro o governo entregou a sua proposta de OE para 2011 na AR. E essa é a única informação formal de que dispomos sobre a acção que o governo pretende desenvolver no domínio da Cultura e das Artes.


Pela proposta de OE 2011 somos informados que não foi executado em 2010 cerca de 17% do orçamento do MC, um corte real de sensivelmente 40 milhões de euros dos previstos 236,3 milhões no OE respectivo, confirmando o desinvestimento que temos denunciado. O governo projecta para 2011 um aumento de 2,9% sobre o orçamento da Cultura executado em 2010; no entanto isto representa um corte à partida de cerca de 15% levando o orçamento do MC para 0,3% do OE. Se o governo pretende em 2011 realizar a mesma taxa de execução orçamental de 2010 o corte duplicará. Este é de facto o mais baixo orçamento para a cultura desde que existe MC. Cada vez mais longe a meta do 1% para a cultura dos programas eleitorais e do governo; longe está o reconhecimento do erro de não investir na cultura.


É anunciada uma redução de 10% no orçamento PIDDAC da DGArtes (passando a 19,8 milhões de euros), organismo que executa todos os anos integralmente estas verbas de investimento, sendo por isso um corte real. Simultaneamente ao anunciado corte, no texto do Relatório da proposta de OE, é mencionado o reforço do apoio por parte da DGArtes à internacionalização das artes e à rede de teatros e cine-teatros, sem explicar claramente de onde virão essas verbas. Se forem, no todo ou em parte, retiradas do PIDDAC já reduzido, implicam obrigatoriamente mais um corte nas verbas disponíveis para o programa de apoio às artes e por isso redução efectiva do número de estruturas e criadores, redução efectiva da produção artística nacional disponível para internacionalização e para circulação na rede de teatros nacionais.

Os 20% de aumento do orçamento do ICA anunciados, não são correctos. As contas desse aumento foram feitas com o valor da execução de 2010 com 20% das receitas próprias do ICA cativas, como estavam à data de apresentação da proposta de OE. Assim o crescimento para este ano é de facto de 0%, sendo mesmo de prever um decréscimo devido à recessão do mercado de publicidade e à diminuição absoluta da publicidade nas Televisões em substituição de outras formas de inserção (internet, por exemplo).

A única rubrica do orçamento do MC que parece de facto ser aumentada é a do Fundo de Fomento Cultural, uma rubrica com movimentação discricionária e pouco transparente.


O facto de o Ministério não ter até agora considerado necessário estabelecer diálogo com os representantes do sector antes da aprovação do OE, ou seja, antes de todas as decisões tomadas, retira necessariamente credibilidade a qualquer iniciativa apresentada no futuro. No actual contexto de crise, uma prática governativa responsável obrigaria ao estabelecimento de diálogo e procura de soluções comuns.


Este cenário de silêncio e incongruências leva a Plataforma das Artes a reivindicar um esclarecimento urgente, capaz de traduzir o OE 2011 em medidas concretas que identifiquem claramente a proposta do Governo em relação à Cultura.


- De que forma será reconhecida a importância estratégica do investimento nas estruturas e criadores independentes como agentes do desenvolvimento cultural do país e como parceiros do estado?


- De que forma serão preservados mecanismos de renovação do tecido cultural e o apoio directo à criação artística?


- De que forma será promovida a distribuição da oferta de produção artística pelo todo geográfico nacional?


- A verba inscrita no Relatório da proposta de OE 2011 como “Apoio às Artes” – 13,1 milhões de euros, valor amplamente noticiado e nunca formalmente negado ou corrigido – é um lapso? Qual o valor real?


- Qual será a verba a consignar ao apoio à internacionalização da produção artística nacional anunciada no mesmo Relatório? Qual a sua proveniência? E o novo programa para a Rede de Teatros e Cine-teatros? Vai ser implementado? Com que verbas?


- Haverá ganho para os cofres do estado a curto prazo (a crise obriga a resultados imediatos) da fusão dos Teatros Nacionais/OPART?
Será possível, com um macro-organismo, manter carreiras e tabelas remuneratórias distintas e específicas de cada um dos organismos pré-existentes? No caso particular do Teatro Nacional de S. João não fica o MC e o país mais pobre no objectivo da descentralização de pólos de decisão e dinamização? Tudo isto foi ponderado?


- Tem o governo noção de que qualquer corte no financiamento público deste sector significará longos períodos sem emprego para trabalhadores que não têm sequer acesso a protecção social para essa eventualidade?


- Qual o impacto real destas ou outras medidas no âmbito da produção e difusão das artes e do Ministério da Cultura como um todo na redução da dívida pública? Foi ponderado esse impacto – obrigatoriamente da ordem das centésimas percentuais do OE face ao iníquo valor do orçamento do MC – e o resultado previsível de aniquilamento de todo um sector?


A Plataforma das Artes, pretendendo apenas reagir e agir após conhecer os reais projectos do governo para o sector, exige da tutela o esclarecimento formal necessário em tempo útil, reconhecendo-nos na prática como os parceiros que somos na concretização das políticas públicas do Ministério da Cultura.


Em nome de milhares de cidadãos profissionais das artes, em nome do direito constitucional à criação e à fruição artística, diversa, plural e distribuída pelo todo nacional, em nome da importância nuclear da arte na cultura e da cultura no desenvolvimento do país, a Plataforma das Artes manifesta a sua disponibilidade para audiência com o Ministério da Cultura antes da discussão na especialidade do OE 2011.


Este documento foi elaborado a partir de reunião realizada a 30 de Outubro de 2010, em que participaram profissionais independentes e de várias estruturas das diversas áreas de actividade artística e de vários pontos do país.


A Plataforma das Artes é composta pelas seguintes organizações:

APR - Associação Portuguesa de Realizadores

Plataforma das Artes Visuais

Plataforma do Cinema

Plataforma do Teatro

PLATEIA associação de profissionais das artes cénicas

REDE – associação de estruturas para a dança contemporânea

terça-feira, 26 de outubro de 2010

UM PRECIPÍCIO NO MAR de Simon Stephens na Guilherme Cossoul

UM PRECIPÍCIO NO MAR de Simon Stephens

Tradução Hélia Correia Com João Meireles Cenografia e Figurino Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo Produção Artistas Unidos M12


Na Guilherme Cossoul de 28 de Outubro a 7 de Novembro

5ª a Sáb às 21h30 Dom às 17h00

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CONVERSA COM GUILLERMO HERAS e Jorge Silva Melo

Guillermo Heras em conversa orientada por Jorge Silva Melo: Os teatros de Espanha. O teatro que se escreve (a propósito das edições portuguesas de Juan Mayorga, Benet i Jornet, Fernandez Lera ou Luisa Cunillé), o teatro que se escreve na cena (a propósito de Rodrigo García ou Angelica Lidell). O actual surto de teatro na América Latina (Spregelbund, Veronese... e tantos mais)


No Salão Nobre do TNDM II (uma iniciativa da Teia) na 3ªf 26 de Outubro às 19h00

Entrada livre.


Na Faculdade de Letras (Centro de Estudos de Teatro) na 4ªf 27 de Outubro às 10h00

Entrada livre.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Estamos no Porto com HEDDA...

HEDDA de José Maria Vieira Mendes a partir de "Hedda Gabler" de Henrik Ibsen


Com
Maria João Luís, Lia Gama, António Pedro Cerdeira, Marco Delgado, Cândido Ferreira e Rita Brütt Pianista Inês Mesquita Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Pintura do Cenário Guilherme Lopes Alves Construção do cenário João Prazeres e Luís Carvalho Assistência de Figurinos Isabel Boavida Assistência de Encenação João Miguel Rodrigues Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos/ São Luiz Teatro Municipal M16


No Teatro Nacional São João de 20 a 24 de Outubro

4ªf a Sábado às 21h30 / Domingo às 16h00

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Entramos na última semana de HEDDA de José Maria Vieira Mendes no São Luiz Teatro Municipal. E daqui a nada estamos no Porto, no TNSJ.

HEDDA de José Maria Vieira Mendes a partir de "Hedda Gabler" de Henrik Ibsen


Com Maria João Luís, Lia Gama, António Pedro Cerdeira, Marco Delgado, Cândido Ferreira e Rita Brütt Pianista Inês Mesquita Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Pintura do Cenário Guilherme Lopes Alves Construção do cenário João Prazeres e Luís Carvalho Assistência de Figurinos Isabel Boavida Assistência de Encenação João Miguel Rodrigues Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos/ São Luiz Teatro Municipal M16


No São Luiz Teatro Municipal de 16 de Setembro a 17 de Outubro

4ªf a Sáb às 21h00 Dom às 17h30


No Teatro Nacional São João de 20 a 24 de Outubro

4ªf a Sábado às 21h30 / Domingo às 16h00

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Continuamos com HEDDA de José Maria Vieira Mendes a partir de "Hedda Gabler" de Henrik Ibsen no São Luiz Teatro Municipal

HEDDA de José Maria Vieira Mendes a partir de HEDDA GABLER de Henrik Ibsen


Com Maria João Luís, Lia Gama, António Pedro Cerdeira, Marco Delgado, Cândido Ferreira e Rita Brütt Pianista Inês Mesquita Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Pintura do Cenário Guilherme Lopes Alves Construção do cenário João Prazeres e Luís Carvalho Assistência de Figurinos Isabel Boavida Assistência de Encenação João Miguel Rodrigues Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos / São Luiz Teatro Municipal M16


No São Luiz Teatro Municipal até 17 de Outubro

4ªf a Sáb às 21h00 Dom às 17h30

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Poesias de Fernando Lemos por Jorge Silva Melo na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva (Jardim das Amoreiras).

Poesias de Fernando Lemos por Jorge Silva Melo


Fui estudante, serralheiro, marceneiro, estofador, impressor de litografia, desenhador, publicitário, professor, pintor, fotógrafo, tocador de gaita, emigrante, exilado, director de museu, assessor de ministros, pesquisador, jornalista, poeta, júri de concursos, conselheiro de pinacotecas, comissário de eventos internacionais, designer de feiras industriais, cenógrafo, pai de filhos, bolseiro, e tenho duas pátrias, uma que me fez e outra que ajudo a fazer. Como se vê, sou mais um português à procura de coisa melhor. Iniciada em Lisboa, a carreira artística de Fernando Lemos desenvolve-se, sobretudo, na área da pintura e do desenho. Tem hoje trabalhos expostos em museus e coleções particulares no Brasil, em Portugal, Espanha, Suíça, Polónia, França, Estados Unidos, Japão, Holanda, Argentina. Trabalhou, ou trabalha, também com tapeçaria, pastilha vidrada, vitrais, azulejos e esculturas em ferro; e ainda é fotógrafo e poeta.

Fernando Lemos


Fernando Lemos é um artista com um imaginário surrealista


Dele escreveu Haroldo de Campos:


“o fernando lemos”

que “escreve com um pincel

de riscos ferinos

não escreve

fere com seu traço

o papel”.


No âmbito da exposição
ISTO É ISTO e EX-FOTOS de Fernando Lemos, Jorge Silva Melo lê alguns poemas deste artista que nasceu em Lisboa em 1926 e, em 1953, publicou Teclado Universal, o seu primeiro livro de poesia, nos Cadernos de Poesia (dirigidos por Jorge de Sena que viria a prefaciar, em 1985, a colectânea Cá e Lá).


Neste domingo, 3 às 16h00 na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva (Jardim das Amoreiras).

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

UMA SOLIDÃO DEMASIADO RUIDOSA de Bohumil Hrabal no Mindelact 2010 (Cabo Verde) e no Centro Cultural Português da Cidade da Praia

UMA SOLIDÃO DEMASIADO RUIDOSA de Bohumil Hrabal

Com António Simão Apoio Cenográfico Isabel Boavida Luz Pedro Domingos Operação de Luz Nicolau Nunes Produção Artistas Unidos


No Centro Cultural do Mindelo (Cabo Verde) a
26 de Setembro de 2010, domingo, às 21h30


No Centro Cultural Português em
Santiago/ Cidade da Praia (Cabo Verde)
a 29 Setembro, 4ªf, às
19h00

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Editamos mais quatro volumes da colecção Livrinhos de Teatro, GENET, VIEIRA MENDES, COPI e KARL VALENTIN

Prosseguindo a edição das obras de Jean Genet, saem nesta colecção, nas traduções do poeta Armando Silva Carvalho, A VARANDA (nº 46) e OS NEGROS (nº 50). A acompanhar a estreia do espectáculo no São Luiz Teatro Municipal (16 de Setembro), publicamos HEDDA de José Maria Vieira Mendes (nº 47). Um segundo volume de teatro de Copi (nº 49) está também no prelo com traduções de António Barahona, Olinda Gil e Isabel Alves.

E finalmente nos finais de Outubro, são editadas as míticas cenas de Karl Valentin que originaram o famoso espectáculo do Teatro da Cornucópia, E não se Pode Exterminá-lo? O volume A FANFARRA E OUTROS TEXTOS de Karl Valentin (nº 48), com traduções de Luiza Neto Jorge, Almeida Faria, Osório Mateus, Maria Adélia Silva Melo estará nas livrarias logo no início de Novembro.


Nos Livrinhos de Teatro foram já publicadas peças de Spiro Scimone, Antonio Onetti, Juan Mayorga, Irmãos Presniakov, Jon Fosse, Joe Orton, José Maria Vieira Mendes, Jean-Luc Lagarce, Letizia Russo, Antonio Tarantino, Nuno Júdice, Miguel Castro Caldas, Pier Paolo Pasolini, Dimítris Dimitriádis, Benet i Jornet, Werner Schwab, Peter Asmussen, Anthony Neilson, Lula Anagnostaki, Tim Crouch, Dea Loher, Gregory Burke, Luigi Pirandello, Enda Walsh, Jenny Schwartz, David Greig, Copi.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Na quinta-feira 16, no TECA, apresentamos FALA DA CRIADA DOS NOAILLES de Jorge Silva Melo

FALA DA CRIADA DOS NOAILLES QUE NO FIM DE CONTAS VAMOS DESCOBRIR CHAMAR-SE TAMBÉM SÉVERINE NUMA NOITE DO INVERNO DE 1975, EM HYÈRES de Jorge Silva Melo

Com Elsa Galvão, Vânia Rodrigues, Pedro Lamas, Pedro Mendes, António Simão, Jessica Anne, João Delgado, Miguel Aguiar, Ricardo Batista, Susana Oliveira, Tiago Correia, Rúben Correia e os alunos do 2.º ano do Curso de Teatro da ESMAE Adriana Carvalho, Ana Lúcia Magalhães, Ana João Regueiras, Diana Barnabé, Elsa Pinho, Inês Espinhaço, Inês Simões Pereira, Isabel Quaresma, Helena Carneiro, Joana Amaral, Sílvia Barbosa, Silvana Brochado, Simão Ramos, Tiago Moreira, Vítor Silva Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistente de encenação Pedro Lamas Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos/ Fundação Culturgest/ Festival de Almada M16


No TECA (Porto) de 16 a 19 de Setembro

5ª a Sáb às 21h30 Dom às 16h00


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Estreamos já na próxima semana, quinta-feira 16, HEDDA de José Maria Vieira Mendes e FALA DA CRIADA DOS NOAILES de Jorge Silva Melo

HEDDA de José Maria Vieira Mendes a partir de "Hedda Gabler" de Henrik Ibsen

Com Maria João Luís, Lia Gama, António Pedro Cerdeira, Marco Delgado, Cândido Ferreira e Rita Brütt Pianista Inês Mesquita Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Pintura do Cenário Guilherme Lopes Alves Construção do cenário João Prazeres e Luís Carvalho Assistência de Figurinos Isabel Boavida Assistência de Encenação João Miguel Rodrigues Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos/ São Luiz Teatro Municipal M16


No São Luiz Teatro Municipal de 16 de Setembro a 17 de Outubro

4ªf a Sáb às 21h00 Dom às 17h30

FALA DA CRIADA DOS NOAILLES QUE NO FIM DE CONTAS VAMOS DESCOBRIR CHAMAR-SE TAMBÉM SÉVERINE NUMA NOITE DO INVERNO DE 1975, EM HYÈRES de Jorge Silva Melo

Com Elsa Galvão, Vânia Rodrigues, Pedro Lamas, Pedro Mendes, António Simão, Jessica Anne, João Delgado, Miguel Aguiar, Ricardo Batista, Susana Oliveira, Tiago Correia, Rúben Correia e os alunos do 2.º ano do Curso de Teatro da ESMAE Adriana Carvalho, Ana Lúcia Magalhães, Ana João Regueiras, Diana Barnabé, Elsa Pinho, Inês Espinhaço, Inês Simões Pereira, Isabel Quaresma, Helena Carneiro, Joana Amaral, Sílvia Barbosa, Silvana Brochado, Simão Ramos, Tiago Moreira, Vítor Silva Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistente de encenação Pedro Lamas Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos/ Fundação Culturgest/ Festival de Almada M16


No TECA (Porto) de 16 a 19 de Setembro

5ª a Sáb às 21h30 Dom às 16h00