segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

E é já na 3ª 14 de Março que estreamos FOI ASSIM de Jon Fosse, às 21h00 no Teatro da Politécnica. Também nessa 3ª, lembramos o Jorge às 19h00, com as leituras JORGE SILVA MELO - 365 dias depois. São os últimos dias para se inscrever no DÚVIDAS - Um seminário de encenação a partir da construção do espectáculo A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir. Temos novos Livrinhos na nossa livraria online: Trilogia do Fim do Mundo de Alex Cassal e O Riso Agora / Febre dos Fenos de Noël Coward. E se ainda não assinou, ainda pode assinar os Livrinhos de Teatro 2023.

 


FOI ASSIM de Jon Fosse Tradução Pedro Porto Fernandes Com José Raposo Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Ponto Sara Barradas Assistente de encenação Pedro Cruzeiro Encenação António Simão M12 

No Teatro da Politécnica de 14 de Março a 15 de Abril
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
14 de Março às 21h00 – Estreia 
14 e 15 de Março são dias de entrada livre. 

𝗥𝗘𝗦𝗘𝗥𝗩𝗔𝗦 96 196 02 81 ou bilheteira@artistasunidos.pt
𝗕𝗜𝗟𝗛𝗘𝗧𝗘𝗦 https://artistasunidos.bol.pt

...se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho / esperança nenhuma / isso é certo 

Jon Fosse, Foi Assim 


Foi Assim é um solo. Um homem no fim da sua vida, um artista, um pintor, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo Fosse, de escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de emoções. 

Jon Fosse foi o autor do primeiro espectáculo que apresentámos no espaço A Capital, em 2000: Vai Vir Alguém. Com a vinda do autor a Lisboa, através da realização de conversas e leituras e de uma continuada apresentação do seu trabalho, estabelecemos uma relação próxima com a sua obra. 

Uma das frases que mais me marcou, das primeiras vezes que falou da sua escrita, foi ter referido que tinha sido cantor de uma banda de punk-rock e que escrevia como um baixista, “como se as palavras fossem as notas graves e quentes de um baixo.” Esta confissão veio a comprovar-se na musicalidade da sua escrita; das repetições, dos parágrafos, das pausas e da meticulosa estrutura. Como se tornasse o trabalho de repetição do texto por parte do actor em escrita dramática, sabendo que cada vez que um actor repete a mesma frase, vai revelando a multiplicidade de sentidos, tonalidades, nuances e um mais profundo sentido poético. Jon Fosse cria as suas personagens, leves e violentas, com uma escrita rarefeita, despojada, musical, que vai revelando ecos e resquícios – porque é predominante o passado –, onde o silêncio domina. 

António Simão  

Fotografia © Jorge Gonçalves


JORGE SILVA MELO – 365 dias depois 
Andreia Bento, António Simão, Daniel Martinho, Elsa Galvão, Hugo Samora, Isabel Muñoz Cardoso, Ivo Canelas, Joana Bárcia, João Meireles, João Pedro Mamede, João Saboga, Lia Gama, Manuel Wiborg, Miguel Borges, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Lacerda, Sylvie Rocha.
lêem excertos de  
ANTÓNIO, UM RAPAZ DE LISBOA, O FIM OU TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS, PROMETEU AGRILHOADO/LIBERTADO, O NAVIO DOS NEGROS de Jorge Silva Melo  
E, ainda, ESTA NOITE IMPROVISA-SE de Luigi Pirandello 

No Teatro da Politécnica a 14 de Março 
3ª às 19h00   

A entrada é livre. Os bilhetes podem ser levantados no próprio dia, na bilheteira, a partir das 17h00. 


Fotografia © Susana Paiva


DÚVIDAS    
Um seminário de encenação a partir da construção do espectáculo A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir.    

A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir   
Tradução Rita Bueno Maia e Maria João Machado   
Com Américo Silva, Ana Castro, Antónia Terrinha, Hélder Braz, João Estima, Nídia Roque, Nuno Gonçalo Rodrigues e Raquel Montenegro   
Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves    
Luz Pedro Domingos    
Assistente de encenação Inês Pereira    
Encenação Pedro Carraca   

Uma família à beira da dissolução, vivendo juntos numa casa; a construção de espaços pessoais e o complexo de conciliar espaços partilhados. Uma coexistência impossível a partir do absurdo da vida quotidiana.    

Como construir um espectáculo?
Por onde devemos começar?


Pela razão que nos leva a levantar aquele texto? Pela escuta dos actores ao tentar desenhar o esboço? Usar o cenário ou a luz como ponto de partida?
 

E depois, como acompanhar a evolução do que vai surgindo?
Quais os objectivos a estabelecer? Quanto tempo devemos gastar no amadurecimento de cada fase? Até onde se pode errar a tempo de voltar atrás?


Cada pessoa tem a sua forma, o que proponho é dar acesso à minha, expondo as minhas dúvidas e ouvindo aqueles que nos acompanharem tentando evoluir em conjunto.


Pedro Carraca

Os participantes do seminário (estudantes, profissionais, interessados... num máximo de 20) terão a oportunidade de seguir 14 ensaios (dias 7, 10, 14, 18, 21, 24 e 28 de Março e 1, 4, 7, 11, 15, 18, 21 – terças das 14h às 18h, Sábados das 10h30 às 13h00 – e 26 de Abril – ante-estreia às 19h00), analisar e discutir escolhas, propor alternativas. Os ensaios terão lugar no Teatro da Politécnica.  

As inscrições (nome, idade, contacto e uma nota de motivação) podem ser feitas aqui, ou ser enviadas para artistasunidos@artistasunidos.pt até 1 de Março. Todos os participantes serão contactados até ao dia 3 de Março.  
Preço - 100€.   


Novos Livrinhos de Teatro

Chegam novos Livrinhos de Teatro à nossa livraria: 

Nº 165 - Trilogia do Fim do Mundo de Alex Cassal

Nº 166 - Agora o Riso / Febre dos Fenos de Noël Coward 



Assinaturas Livrinhos de Teatro 2023

Vamos publicar mais 10 volumes em 2023. Não quer assinar? São 55 euros.     
Para mais informações: asimao@artistasunidos.pt


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Na 3ª 14 de Março estreamos FOI ASSIM de Jon Fosse, às 21h00 no Teatro da Politécnica. Às 19h00 lembramos JORGE SILVA MELO - 365 dias depois. Até dia 1 de Março, poderá inscrever-se no DÚVIDAS - Um seminário de encenação a partir da construção do espectáculo A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir. No Dia Mundial do Teatro poderá ouvir PROXIMIDADE de Arne Lygre na Antena 2 – Teatro Sem Fios às 19h00. E ainda vai a tempo de fazer a Assinatura de Livrinhos 2023!

 


FOI ASSIM de Jon Fosse Tradução Pedro Porto Fernandes Com José Raposo Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Ponto Sara Barradas Assistente de encenação Pedro Cruzeiro Encenação António Simão A Classificar pela CCE 

No Teatro da Politécnica de 14 de Março a 15 de Abril
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

14 de Março às 21h00 – Estreia 
Os dias 14 e 15 de Março são de entrada livre (sujeito a reserva)

RESERVAS96 196 02 81 ou bilheteira@artistasunidos.pt 
BILHETEShttps://artistasunidos.bol.pt 

… se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho / esperança nenhuma / isso é certo 
Jon Fosse, Foi Assim 

 

Foi Assim é um solo. Um homem no fim da sua vida, um artista, um pintor, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo Fosse, de escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de emoções. 

Jon Fosse foi o autor do primeiro espectáculo que apresentámos no espaço A Capital, em 2000: Vai Vir Alguém. Com a vinda do autor a Lisboa, através da realização de conversas e leituras e de uma continuada apresentação do seu trabalho, estabelecemos uma relação próxima com a sua obra. 
Uma das frases que mais me marcou, das primeiras vezes que falou da sua escrita, foi ter referido que tinha sido cantor de uma banda de punk-rock e que escrevia como um baixista, “como se as palavras fossem as notas graves e quentes de um baixo.” Esta confissão veio a comprovar-se na musicalidade da sua escrita; das repetições, dos parágrafos, das pausas e da meticulosa estrutura. Como se tornasse o trabalho de repetição do texto por parte do actor em escrita dramática, sabendo que cada vez que um actor repete a mesma frase, vai revelando a multiplicidade de sentidos, tonalidades, nuances e um mais profundo sentido poético. Jon Fosse cria as suas personagens, leves e violentas, com uma escrita rarefeita, despojada, musical, que vai revelando ecos e resquícios – porque é predominante o passado –, onde o silêncio domina. 


António Simão  

Fotografia © Jorge Gonçalves 


JORGE SILVA MELO – 365 dias depois 

Andreia Bento, António Simão, Daniel Martinho, Hugo Samora, Isabel Muñoz Cardoso, Ivo Canelas, João Meireles, João Pedro Mamede, João Saboga, Lia Gama, Manuel Wiborg, Miguel Borges, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Lacerda, Sylvie Rocha…
lêem excertos de  
ANTÓNIO, UM RAPAZ DE LISBOA, O FIM OU TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS, PROMETEU AGRILHOADO/LIBERTADO, O NAVIO DOS NEGROS de Jorge Silva Melo  
E, ainda, ESTA NOITE IMPROVISA-SE de Luigi Pirandello.

No Teatro da Politécnica a 14 de Março 
3ª às 19h00   

A entrada é livre. Os bilhetes podem ser levantados no próprio dia, na bilheteira, a partir das 17h00.  

Fotografia © Susana Paiva


DÚVIDAS    
Um seminário de encenação a partir da construção do espectáculo A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir.    

A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir   
Tradução Rita Bueno Maia e Maria João Machado   
Com Américo Silva, Ana Castro, Antónia Terrinha, Hélder Braz, João Estima, Nídia Roque, Nuno Gonçalo Rodrigues e Raquel Montenegro   
Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves    
Luz Pedro Domingos    
Assistente de encenação Inês Pereira    
Encenação Pedro Carraca

 

Uma família à beira da dissolução, vivendo juntos numa casa; a construção de espaços pessoais e o complexo de conciliar espaços partilhados. Uma coexistência impossível a partir do absurdo da vida quotidiana.  

Como construir um espectáculo?   
Por onde devemos começar?   

Pela razão que nos leva a levantar aquele texto? Pela escuta dos actores ao tentar desenhar o esboço? Usar o cenário ou a luz como ponto de partida?    

E depois, como acompanhar a evolução do que vai surgindo?   
Quais os objectivos a estabelecer? Quanto tempo devemos gastar no amadurecimento de cada fase? Até onde se pode errar a tempo de voltar atrás?   

Cada pessoa tem a sua forma, o que proponho é dar acesso à minha, expondo as minhas dúvidas e ouvindo aqueles que nos acompanharem tentando evoluir em conjunto.

 

Pedro Carraca

Os participantes do seminário (estudantes, profissionais, interessados... num máximo de 20) terão a oportunidade de seguir 14 ensaios (dias 7, 10, 14, 18, 21, 24 e 28 de Março e 1, 4, 7, 11, 15, 18, 21 – terças e sextas das 14h às 18h, Sábados das 10h30 às 13h00 – e 26 de Abril – ante-estreia às 19h00), analisar e discutir escolhas, propor alternativas. Os ensaios terão lugar no Teatro da Politécnica.  

As inscrições (nome, idade, contacto e uma nota de motivação) podem ser feitas aqui, ou ser enviadas para artistasunidos@artistasunidos.pt até 1 de Março. Todos os participantes serão contactados até ao dia 3 de Março.  
Preço - 100€.   


PROXIMIDADE de Arne Lygre 
Tradução Pedro Porto Fernandes 
Com Isabel Muñoz Cardoso, Rita Durão, Pedro Carraca e Simon Frankel 
Direcção de António Simão 

 

Na Antena 2, a 27 de Março às 19h00

Proximidade é o falhanço. A crise de Ela. Ela coloca em causa relações, questiona o tempo e relembra o espaço. Os locais onde foi feliz, onde virá a ser… Os momentos que passaram ou que ainda virão. E os outros, serão passado, serão futuro, acabaram ou ainda chegarão? Estaremos sempre juntos ou estaremos sempre sozinhos? 

UMA ESTRANHA (...) mas, quando deixa de se estar na proximidade do outro, afinal não se criou uma relação suficientemente forte, dilui-se em nada. 

Arne Lygre, Proximidade 

Fotografia © Jorge Gonçalves


Assinaturas Livrinhos de Teatro 2023

Vamos publicar mais 10 volumes em 2023. Não quer assinar? São 55 euros.      
Para mais informações: asimao@artistasunidos.pt




terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Ensaiamos FOI ASSIM de Jon Fosse, que estreia na 3ª 14 de Março às 21h00 no Teatro da Politécnica. Nesta data celebramos o Jorge às 19h00, com JORGE SILVA MELO - 365 dias depois por actrizes e actores que com ele trabalharam. Na 3ª 7 de Março poderá ouvir PROXIMIDADE de Arne Lygre na Antena 2 – Teatro Sem Fios às 19h00. Este mês chegam novos Livrinhos Trilogia do Fim do Mundo de Alex Cassal e O Riso Agora / Febre dos Fenos de Noël Coward. E ainda vai a tempo de fazer a Assinatura de Livrinhos 2023.

 


FOI ASSIM de Jon Fosse Tradução Pedro Porto Fernandes Com José Raposo Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Ponto Sara Barradas Assistente de encenação Pedro Cruzeiro Encenação António Simão A Classificar pela CCE 

No Teatro da Politécnica de 14 de Março a 15 de Abril
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
14 de Março às 21h00 – Estreia de entrada livre (sujeito a reserva)

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES | https://artistasunidos.bol.pt/

… se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho / esperança nenhuma / isso é certo 
Jon Fosse, Foi Assim 

 

Foi Assim é um solo. Um homem no fim da sua vida, um artista, um pintor, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo Fosse, de escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de emoções. 

Jon Fosse foi o autor do primeiro espectáculo que apresentámos no espaço A Capital, em 2000: Vai Vir Alguém. Com a vinda do autor a Lisboa, através da realização de conversas e leituras e de uma continuada apresentação do seu trabalho, estabelecemos uma relação próxima com a sua obra. 
Uma das frases que mais me marcou, das primeiras vezes que falou da sua escrita, foi ter referido que tinha sido cantor de uma banda de punk-rock e que escrevia como um baixista, “como se as palavras fossem as notas graves e quentes de um baixo.” Esta confissão veio a comprovar-se na musicalidade da sua escrita; das repetições, dos parágrafos, das pausas e da meticulosa estrutura. Como se tornasse o trabalho de repetição do texto por parte do actor em escrita dramática, sabendo que cada vez que um actor repete a mesma frase, vai revelando a multiplicidade de sentidos, tonalidades, nuances e um mais profundo sentido poético. Jon Fosse cria as suas personagens, leves e violentas, com uma escrita rarefeita, despojada, musical, que vai revelando ecos e resquícios – porque é predominante o passado –, onde o silêncio domina. 


António Simão 

Fotografia © Jorge Gonçalves



JORGE SILVA MELO – 365 dias depois
Andreia Bento, António Simão, Daniel Martinho, Elsa Galvão, Hugo Samora, Inês Pereira, Isabel Muñoz Cardoso, Ivo Canelas, Joana Bárcia, João Meireles, João Pedro Mamede, João Saboga, Lia Gama, Manuel Wiborg, Miguel Borges, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Lacerda, Sylvie Rocha…
lêem excertos de
ANTÓNIO, UM RAPAZ DE LISBOA, O FIM OU TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS, PROMETEU AGRILHOADO/LIBERTADO,O NAVIO DOS NEGROS, FALA DA CRIADA DOS NOAILLES QUE NO FIM DE CONTAS VAMOS DESCOBRIR CHAMAR-SE TAMBÉM SÉVERINE NUMA NOITE DO INVERNO 1975 EM HYÈRES de Jorge Silva Melo
E, ainda, CONFERÊNCIA DE IMPRENSA E OUTRAS ALDRABICES de Harold Pinter e Spiro Scimone e ESTA NOITE IMPROVISA-SE de Luigi Pirandello

No Teatro da Politécnica a 14 de Março de 2023

A entrada é livre. Os bilhetes podem ser levantados no próprio dia, na bilheteira, a partir das 17h00.

O teatro não é imitação da vida, não é a gente entrar aqui muito natural de jeans e não sei quê a fingir que está na tasca da esquina a beber uma imperial… há qualquer coisa de sagrado nisto… de pecado e de sagrado.
Jorge Silva Melo, Prometeu Agrilhoado/Libertado

Foram tantos os autores, autoras, tradutores, tradutoras, foram mais de quatrocentas peças editadas,  mais de cento e cinquenta espectáculos, foram exposições, filmes sobre artistas, peças gravadas na rádio, leituras encenadas, seminários, foram textos em publicações, nos prefácios, na imprensa. Foi descobrir novas gerações de actores, actrizes, autores e autoras, foi um pezinho nas artes plásticas, no teatro radiofónico, televisivo. Foi tanta coisa! Foi controvérsia, foi combatividade, foi génio, inconformismo, não cedência, teimosia e foi tanta generosidade, foi tanto saber acumulado e foi também tanta a alegria. Foi estarmos uns com os outros. Uns com os outros olhos nos olhos, dizendo palavras noite dentro.
E cá estamos. Unidos. Cá estamos preocupados, cá estamos decididos, cá estamos a fazer teatro, a ler, a preencher formulários e papéis, a ensaiar, a representar, a encenar, a editar, mas sobretudo… cá estamos juntos. E “a vida continua” como dizia o Jorge, que nesse gesto fundador a que deu o nome de Artistas Unidos abriu espaço e tempo para que uns com os outros pudéssemos continuar.
Artistas Unidos

Fotografia © Susana Paiva


PROXIMIDADE de Arne Lygre 
Tradução Pedro Porto Fernandes 
Com Isabel Muñoz Cardoso, Rita Durão, Pedro Carraca e Simon Frankel 
Direcção de António Simão 

 

Na Antena 2, a 7 de Março às 19h00

Proximidade é o falhanço. A crise de Ela. Ela coloca em causa relações, questiona o tempo e relembra o espaço. Os locais onde foi feliz, onde virá a ser… Os momentos que passaram ou que ainda virão. E os outros, serão passado, serão futuro, acabaram ou ainda chegarão? Estaremos sempre juntos ou estaremos sempre sozinhos? 

UMA ESTRANHA (...) mas, quando deixa de se estar na proximidade do outro, afinal não se criou uma relação suficientemente forte, dilui-se em nada. 

Arne Lygre, Proximidade 

Fotografia © Jorge Gonçalves


Novos Livrinhos de Teatro
Chegam novos Livrinhos de Teatro à nossa livraria


Nº 165 - Trilogia do Fim do Mundo de Alex Cassal 

Nº 166 - Agora o Riso / Febre dos Fenos de Noël Coward



Assinaturas Livrinhos de Teatro 2023


Vamos publicar mais 10 volumes em 2023. Não quer assinar? São 55 euros.     
Para mais informações: asimao@artistasunidos.pt



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

E é já esta 5ª feira que recebemos o Teatro da Rainha com POLICE MACHINE de Joseph Danan, no Teatro da Politécnica de 5ª a Sábado. Este mês chegam novos Livrinhos de Teatro à nossa livraria: Trilogia do Fim do Mundo de Alex Cassal e O Riso Agora / Febre dos Fenos de Noël Coward. E estamos quase a fechar as Assinatura de Livrinhos 2023, já fez a sua?

 


POLICE MACHINE de Joseph Danan Tradução  Isabel Lopes Com Beatriz Antunes, Mafalda Taveira, Marta Taveira, Fábio Costa, Fernando Mora Ramos e Nuno Machado Dispositivo cénico Joseph Danan Conselheiro artístico Fernando Mora Ramos Desenho de Luz António Anunciação Sonoplastia Lucas Keating Vídeo Lucas Keating assistido por Inês Almeida Encenação Joseph Danan Uma Produção Teatro da Rainha M16
 
No Teatro da Politécnica de 9 a 11 de Fevereiro 
5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES | https://artistasunidos.bol.pt/

LITTLE JOEY JOE Vamos, Joana, está em directo na rádio CLC com Pierre-Albert. Faça-lhe uma pergunta.  
JOANA Será que vou morrer.  
Joseph Danan, Police Machine  

Police Machine oferece-nos uma montagem de sequências que permitem pensar a violência. Aqui e acolá caricaturais, por vezes cruéis, outras vezes atravessadas pela ironia e pelo absurdo, exploram a pulsão por detrás da barbárie. Carrascos e vítimas confundem-se numa máquina desmontada em fragmentos que tornam perceptível a engrenagem do mal. Contai com um animador de rádio incendiário, com uma dupla de insaciáveis predadores sexuais, com uma jovem prostituta acossada pelo medo, com os gémeos William & Wilfrid, hilariante sociedade de benfeitores em clima hostil, com um puto de rua, com um Deus indigente e, claro está, com 591 chuis praticantes do ódio. 

Fotografia © Paulo Nuno Silva 


Este mês chegam novos Livrinhos de Teatro

 

Livrinho nº 165 

Trilogia do Fim do Mundo de Alex Cassal.

Ex-Zombies: uma conferência /  Morrer no Teatro / Síndrome de Chimpanzé

Uma edição Artistas Unidos/SNOB com o apoio Caixa Cultura

 

Livrinho nº 166

Agora o Riso /  Febre dos Fenos de Noël Coward

Uma edição Artistas Unidos/ SNOB com o apoio Millennium BCP


Assinaturas Livrinhos de Teatro 2023

 

Vamos publicar mais 10 volumes em 2023. Não quer assinar? São 55 euros.    
Enviamos quatro remessas durante o ano. Mas, se preferir, pode levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica desse ano.  

Para mais informações: asimao@artistasunidos.pt

A sair em 2023

 

FEVEREIRO  
Nº 164 – Alex Cassal – Trilogia do Fim do Mundo  
Nº 165 – Noël Coward Agora o Riso / Febre dos Fenos

 

ABRIL  
Nº 166 – Enis Maci – Wunder  
Nº 167 – Roland Dubillard – Andorinhas Ingénuas


SETEMBRO  
Nº 168 – Pau Miró – Um Tiro na Cabeça / Eva contra Eva / Uma História  
Nº 169 – Jardiel Poncela – Quatro Corações com travão e marcha atrás / Um Marido de Ida e Volta

Nº 170 – Eugene O´Neill – Rumo a Cardiff Zona de Guerra / Longa viagem de volta para casa / Luar sobre o Caribe 

 

NOVEMBRO

Nº 171 – Kieran Hurley – Mouthpiece Heads UP / Beats

Nº 172 – Ruby Thomas – Animal Kingdom

Nº 173 – Enda Walsh Medicine