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No Teatro da Politécnica de 27 de Abril a 4 de Junho
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h às 18h)
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h às 18h)
TOM Hoje em dia o mundo é atravessado por relâmpagos que o iluminam! Apaga as velas, Laura - e adeus...
Tennessee Williams, Jardim Zoológico de Vidro Derrotados, sim, abandonados, sem hipótese, deixados para trás, com a electricidade cortada e contas por pagar, vencidos: mas estes são os invencíveis, esses sonhadores que Tennessee Williams cantou.
Jorge Silva Melo
Fotografias © Jorge Gonçalves
S.O.S. ciclo organizado pel'Os Possessos
HOLOCAUSTO de Charles Reznikoff (fragmentos) Tradução João Pedro Mamede e Francis Seleck Com Alexandra Cabrita, Ana Micael, Daniel António, Hugo Pedro, Inês Francisco Jacob, Jefferson Oliveira, João Barroso, João Pedro Mamede, João Pedro Martins, Jonas Leão, Pedro Pais, Rita Freire e Soraia dos Santos Encenação Francis Seleck Produção Cena Múltipla - Associação Cultural Mundo do Espectáculo Apoio Câmara Municipal de Almada, Artistas Unidos e OS POSSESSOS M14
No Teatro da Politécnica de 31 de Março a 2 de Abril
5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00 Preço único: 6€ Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)
Creio que é preciso nomear, nomear e sempre nomear, e nomear de tal forma que nasça o ritmo já que a música faz parte do sentido.
Charles Reznikoff
Para escrever este poema, Charles Reznikoff utiliza os testemunhos recolhidos durante o processo dos criminosos nazis perante o Tribunal Militar de Nuremberga e as gravações do julgamento de Eichmann em Jerusalém. Reznikoff escolhe o essencial dos factos na sua brutalidade, realiza uma montagem, ritma os versos e vai directo ao coração das palavras claras e precisas. Gramática e pontuação. O poeta constrói o recitativo de um real horrível sem estetismo documentário. Nenhuma obscenidade gratuita nem reivindicação espectacular de justiça mas a clara visão do insuportável, da humanidade na sua própria desumanidade. Ver a essência do mal, a raiz, o lugar onde nasce e este lugar está no ser humano.
Fotografia © Catarina Pé Curto
S.O.S. ciclo organizado pel'Os Possessos
No Teatro da Politécnica, 14 a 16 de Abril
5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00 Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h) Preço único: 6€ Acabaste de sair de um estado de suspensão temporária das funções vitais. Está tudo bem, mas estiveste a dormir durante muito, muito tempo. Os sinais vitais estão bem, a confusão que sentes faz parte do processo. Lentamente tudo voltará. Estamos muito satisfeitos. Tudo correu bem, dentro da absoluta normalidade. Primeira Geração, Nuno Gonçalo Rodrigues
Achamos que isto é um sonho, mas pode ser outra coisa. Acordamos e temos uma nova vida, ou o sonho continua, porque só somos nós aqui, os novos, e são só nossas as escolhas - só nós sabemos o sentido, a direcção, o programa. Somos o controlo remoto da televisão. E não desligamos. Não podemos destruir um mundo que acaba de nascer.
Fotografia © Alípio Padilha
Por ocasião da exposição Narrativa de uma Colecção – Arte Portuguesa na Colecção da Secretaria de Estado da Cultura (1960-1990), (actualmente no novo espaço do MNAC-MC na Rua Capelo), o São Luiz Teatro Municipal e o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado promovem uma mostra dos filmes realizados pelos Artistas Unidos sobre artistas cujas obras integram a colecção.
Continuamos o ciclo A PALAVRA AOS ARTISTAS com a projecção de Joaquim Bravo, Évora, 1935, Etc Etc Felicidades de Jorge Silva Melo, no dia 4 de Abril, pelas 18h30, no São Luiz Teatro Municipal.
Joaquim Bravo, Évora, 1935, Etc Etc Felicidades Realização Jorge Silva Melo Produção Manuel João Aguas Imagem Rui Poças e Miguel Ceitil Som Pedro Caldas e António Pedro Figueiredo Montagem Vítor Alves
O facto de ter realizado em 1995 um documentário intitulado PALOLO, VER O PENSAMENTO A CORRER fez nascer a pouco e pouco o desejo de um outro documentário, de carácter mais historiográfico, sobre o grupo de artistas que, desde os finais dos anos 50, começaram a impor caminhos de grande originalidade (e heterodoxia) a partir de Évora. Falo de Joaquim Bravo, Álvaro Lapa e Palolo.
Jorge Silva Melo
Joaquim Bravo (Évora, 1935 - Lisboa, 1990) expôs pela primeira vez em 1964, inaugurando a que viria a ser uma das mais decisivas galerias portuguesas, a 111 no Campo Grande. A sua influência doutrinária e a sua enorme capacidade de entusiasmo iriam marcar no início dos anos sessenta o grupo de pintores de Évora (Lapa, Palolo) e, nos anos 80, artistas como Xana e Cabrita Reis. Na sua morte, uma comovente homenagem foi-lhe prestada por um grupo enorme e variado de artistas que ia de João Vieira a Miranda Justo. A sua obra encontra-se dispersa num grande número de colecções particulares e institucionais.
Participaram no filme António Palolo, Álvaro Lapa, Cabrita Reis, Xana, Luís Campos, Vera Gonçalves, Maria de Lurdes Bravo, Miranda Justo.
Próxima sessão:
2 MAI Segunda às 18h30 JOSÉ DE GUIMARÃES Conversa com Nuno Faria A África de José de Guimarães de Jorge Silva Melo (2012, 60 min, a classificar pela CCE)
NESTA HORA PRIMEIRA nos 40 anos da Constituição da República Portuguesa Com André Pardal, Andreia Bento, António Simão, David Esteves, Isabel Muñoz Cardoso, Joana Reis, João Meireles, João Pedro Mamede, Jorge Silva Melo, Leonor Buescu, Maria Manuel, Miguel Galamba, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Carraca, Simon Frankel, Rafael Barreto, Tiago Matias e os estagiários da ESTC João Maia, Lara Matos e Rodrigo Ribeiro Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Direcção Musical Rui Rebelo Luz Pedro Domingos Som André Pires Montagem José Manuel Reis Produção João Meireles Assistência de Encenação António Simão/Pedro Carraca Montagem de textos e Encenação Jorge Silva Melo
Na Sala dos Passos Perdidos da Assembleia da República, 13 de Abril, 18h30 e 21h30
Documentos que ecoam ainda hoje, cartas, discursos, notícias soltas, falas da rua, comunicados, perguntas, dúvidas, acusações, convicções, hesitações. E assim falaremos das "dificuldades [que] nunca escassearam, dos problemas [que] surgiram de todos os lados (esperados uns, outros inesperados), das hesitações [que] foram numerosas, dos incómodos quotidianos, da angústia frequente, [pois] no caminho percorrido muitos foram os trechos sinuosos, os exemplos que demos nem sempre teriam sido os mais edificantes" no dizer claro que demos nem sempre teriam sido os mais edificantes" no dizer claro de Henrique de Barros. Queremos assim falar desse ano em tantas coisas primordial, em que homens e mulheres finalmente eleitos, souberam, todos eles "dar provas, de vitalidade, resistência, autodomínio, serenidade e perseverança, recusaram-se a desertar."
Fotografia © Jorge Gonçalves
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