terça-feira, 19 de julho de 2011

Encontre-nos no Facebook.

(Clique na imagem)
Link

Já estamos a ensaiar NÃO SE BRINCA COM O AMOR de Alfred de Musset, uma co-produção com o Teatro Viriato.

NÃO SE BRINCA COM O AMOR de Alfred de Musset

Tradução de Ana Campos Com Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, Vânia Rodrigues, Américo Silva, António Simão, João Meireles, Pedro Carraca, Alexandra Viveiros, Joana Barros, Diogo Cão e Tiago Nogueira Cenário e figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência Andreia Bento e Joana Barros Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro Viriato (Viseu) a 16 e 17 de Setembro
No Teatro Municipal de Almada, de 22 de Setembro a 2 de Outubro
Na Oficina Municipal de Teatro (Coimbra), a 6 e 7 de Outubro
No Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), a 14 de Outubro
No Teatro da Politécnica, de 19 Outubro a 19 de Novembro
No Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, a 25 e 26 Novembro
No Teatro Municipal da Guarda, a 27 Janeiro

1834. Musset tem vinte e quatro anos. Depois de uma febre tifóide de origem nervosa, depois das peripécias da aventura amorosa com George Sand, regressado de Veneza, irá publicar, três obras fundamentais; duas peças de teatro: Não se brinca com o amor e Lorenzaccio; e A Confissão de um filho do século, provavelmente inspirada em Santo Agostinho, ou, quem sabe, em Rousseau. Três obras primordiais que marcam uma busca inquieta de si-mesmo e dos outros: o que se passa com as nossas paixões, com os nossos sentimentos, com o amor, com a liberdade, com a verdade e com a mentira? Como é que chegámos a este ponto? Paradoxalmente, é no momento em que Musset se volta mais para si mesmo, para tentar reencontrar-se, e no meio da desordem dolorosa dos seus pensamentos que descobre uma realidade mais vasta, como se o seu horizonte, a sua paisagem mental se alargasse. Há aí como que o culminar da sua obra e da sua vida. Certas tendências dos seus escritos anteriores cristalizam-se até estabelecerem como que um efeito de ressonância entre o autor e a sua obra. Como o tema do adeus, que aqui regressa como um leitmotiv, uma sensação de que o autor não consegue libertar-se e sobre a qual fará mil variações: adeus à vida passada, à adolescência, à mulher amada, adeus ao amor, a si-mesmo, adeus.

Jean Jourdheuil

quinta-feira, 14 de julho de 2011

As peças BRILHARETES, SOU O VENTO, A FANFARRA e OLHO-TE NOS OLHOS, apresentadas no Festival de Almada estão editadas na Colecção Livrinhos de Teatro.

Os autores Antonio Tarantino, Jon Fosse, Karl Valentin e René Pollesch, cujas peças estão a ser apresentadas no Festival de Almada, estão editados nos LIVRINHOS DE TEATRO Nº 22 BRILHARETES, Nº 33 SOU O VENTO, Nº 48 A FANFARRA e Nº 54 O AMOR É MAIS FRIO QUE O CAPITAL E OLHO-TE NOS OLHOS.

VÉSPERAS DA VIRGEM SANTISSIMA / BRILHARETES
de Antonio Tarantino
Traduções de Tereza Bento
Livrinhos de Teatro nº 22 Artistas Unidos/ Livros Cotovia

SOU O VENTO/ SONO/ O HOMEM DA GUITARRA
de Jon Fosse
Tradução Pedro Porto Fernandes
Livrinhos de Teatro nº 33 Artistas Unidos / Livros Cotovia

A FANFARRA E OUTROS TEXTOS
de Karl Valentin
Tradução de Luiza Neto Jorge; Maria Adélia Silva Melo; Osório Mateus; Almeida Faria;
Livrinhos de Teatro nº 48 Artistas Unidos / Livros Cotovia

O AMOR É MAIS FRIO QUE O CAPITAL E OLHO-TE NOS OLHOS
de René Pollesch
Traduções e posfácio de José Maria Vieira Mendes
Livrinhos de Teatro nº 54 Artistas Unidos / Livros Cotovia

segunda-feira, 11 de julho de 2011

OS ARTISTAS UNIDOS vão ficar no TEATRO DA POLITÉCNICA

OS ARTISTAS UNIDOS vão ficar no TEATRO DA POLITÉCNICA

Por protocolo assinado com a Reitoria da Universidade de Lisboa, vão os Artistas Unidos poder instalar-se, a partir de Outubro, no Teatro da Politécnica, na entrada do Jardim Botânico.
Pronto, já sabemos onde poderemos voltar a Enda Walsh. Ou revelar Dimitris Dimitríadis. Ou Giovanni Testori. Vamos ter casa em Lisboa, onde podemos retomar a nossa conversa com Jon Fosse e relembrar os nossos autores mais queridos, Harold Pinter, por exemplo. Em colaboração com a Universidade de Lisboa e os apoios da Câmara Municipal de Lisboa, da Fundação Gulbenkian e do Ministério da Cultuta (agora SEC) abre, connosco, em Lisboa, um teatro de autores. Sim, de gente que escreve. E, mal se consiga, voltaremos a Juan Mayorga, sim. E tentaremos escrever peças neste Portugal estranho. Pois, não vai ser A Capital, isso já não vai haver. Não haverá aquela confluência que foi única de gentes diversas, isso fica só nos nossos corações.
Não será o Teatro Paulo Claro, não. Mas será um teatro com actores, de actores, de autores, de gente que escreve, gente que gosta das palavras de outros. E queremos voltar a ter connosco Spiro Scimone, José Maria Vieira Mendes, David Lescot e Antonio Tarantino e Simon Stephens.
Vamos fazer teatro.
Começamos com um clássico, sim, quem diria?
Peça escrita por um rapaz de vinte e poucos anos, Alfred de Musset, na volta de incurável desgosto de amor, Não se Brinca Com o Amor vem de 1830. Mas não foi aí que se inventou a juventude?
E “disponível, disponível é a juventude. Mesmo que seja incapaz, incompetente, estouvada, destrutiva. Mas é disponível.”, não foi o que nos disse Álvaro Lapa, no filme que fizemos sobre ele, amigo?
E vai haver edições de livros, mais livrinhos de teatro e não só. E vai haver conversas com os espectadores. E dvds, e filmes. E artistas. E vamos estar por lá, lendo, quem sabe, Os Caprichos da Mariana de Musset ou Penélope, a mais recente peça de Enda Walsh, ou comentando Rocco e Os Seus Irmãos, o filme que Visconti adaptou das primeiras e belíssimas novelas de Giovanni Testori, de quem provavelmente leremos os outros dois Prantos. E está prometido: havemos de fazer Sou o Vento de Jon Fosse. E expor os artistas nossos amigos. Começamos com Ângelo de Sousa, esculturas: não sabemos despedir-nos dele. E iremos contar a história deste edifício, onde funcionou a associação de estudantes da Faculdade de Ciências, onde gente como Rui Mário Gonçalves (havemos de o convidar) organizou as primeiras defesas da arte abstracta, onde Nikias Skapinakis expos pela 1ª vez, onde Mário Dionísio deveria ter feito as conferencias que deram lugar à Paleta e o Mundo (mas era tanta a gente que mudaram para o anfiteatro), onde Manuela Porto apresentou o seu Pirandello (Limões da Sicília) e onde Lopes Graça trazia o Coro da Academia dos Amadores de Música, onde temos fotografias de Glicínia Quartin, sentada. Ou de Mário Ruivo. E de José Júlio, os que vieram antes de nós. Iremos contar a história, com os amigos.

Não vai ser o Teatro Paulo Claro, não.
Mas será ele, o Paulo Claro, ele, o nosso logo, junto ao peito.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

QUER SABER COMO CHEGAR AO TELHEIRO DOS SILOS DA ROMEIRA onde apresentamos BRILHARETES de Antonio Tarantino entre 11 e 15 de Julho (Festival de Almada)

QUER SABER COMO CHEGAR AO TELHEIRO DOS SILOS DA ROMEIRA (é um lugar fantástico)?

Pode partir do Teatro Municipal de Almada, há um autocarro (lotação limitada) pelas 22.30 e que recolhe os espectadores no final do espectáculo (uma hora e pouco) deixando-os junto aos barcos ou no TMA.

Também pode, se for de barco para Cacilhas, apanhar um destes autocarros: 109 (22h40), 123 (22.05h e 22.40h) , 133 (22.15h), 192 (22.15h e 22.50h) , 196 (22.15h) e 199 (22.35h)

Desça na Cova da Piedade em frente ao Hospital Particular de Almada (são uns 8 minutos).

E há regresso depois do espectáculo pelos autocarros: 109 (1h05), 123 (00h50), 133 (01h00), 192 (1h00), 199 (00h35 e 01h05).

Mas se for de carro pela Ponte 25 de Abril, o mais simples é seguir as setas para a Cova da Piedade. O Telheiro dos Silos é à direita, pouco antes do fim da Cova da Piedade, em direcção a Cacilhas.

Se preferir ir de carro por Cacilhas, vá pela Lisnave fora, são uns 5 minutos, e há-de voltar à esquerda mal vê as placas de entrada na Cova da Piedade. Vá cedo, há lugar para estacionar, vai aqui um mapa. E se tiver dúvidas ligue para 21 273 93 60 (Teatro Municipal de Almada) ou para 96 82 33 337 ou 96 18 75 238 ou 96 90 18 257. Vai encontrar o local, vai, vai - e não vai esquecer.

O local é fantástico, esperamos estar à altura da sua verdade.

BRILHARETES de Antonio Tarantino

Tradução Tereza Bento Com João de Brito e Tiago Nogueira Cenário e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência Joana Barros Apoio à produção João Meireles Um espectáculo de João de Brito e Tiago Nogueira com a colaboração de Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos/ LAMA/ Molloy Associação Cultural M16

No Festival de Almada (Silos da Romeira) de 11 a 15 de Julho às 23 horas

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (nº22).

terça-feira, 5 de julho de 2011

A partir de segunda, 11 e até sexta 15 estamos com BRILHARETES de Antonio Tarantino no FESTIVAL DE ALMADA sempre às 23h00.

BRILHARETES de Antonio Tarantino

Tradução Tereza Bento Com João de Brito e Tiago Nogueira Cenário e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência Joana Barros Apoio à produção João Meireles Um espectáculo de João de Brito e Tiago Nogueira com a colaboração de Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos/ LAMA/ Molloy Associação Cultural M16

No Festival de Almada (Silos da Romeira) de 11 a 15 de Julho às 23 horas

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (nº22).

QUER SABER COMO CHEGAR AO TELHEIRO DOS SILOS DA ROMEIRA (é um lugar fantástico)?

Pode partir do Teatro Municipal de Almada, há um autocarro (lotação limitada) pelas 22.30 e que recolhe os espectadores no final do espectáculo (uma hora e pouco) deixando-os junto aos barcos ou no TMA.

Também pode, se for de barco para Cacilhas, apanhar um destes autocarros: 109 (22h40), 123 (22.05h e 22.40h) , 133 (22.15h), 192 (22.15h e 22.50h) , 196 (22.15h) e 199 (22.35h)

Desça na Cova da Piedade em frente ao Hospital Particular de Almada (são uns 8 minutos).

E há regresso depois do espectáculo pelos autocarros: 109 (1h05), 123 (00h50), 133 (01h00), 192 (1h00), 199 (00h35 e 01h05).

Mas se for de carro pela Ponte 25 de Abril, o mais simples é seguir as setas para a Cova da Piedade. O Telheiro dos Silos é à direita, pouco antes do fim da Cova da Piedade, em direcção a Cacilhas.

Se preferir ir de carro por Cacilhas, vá pela Lisnave fora, são uns 5 minutos, e há-de voltar à esquerda mal vê as placas de entrada na Cova da Piedade. Vá cedo, há lugar para estacionar, vai aqui um mapa. E se tiver dúvidas ligue para 21 273 93 60 (Teatro Municipal de Almada) ou para 96 82 33 337 ou 96 18 75 238 ou 96 90 18 257. Vai encontrar o local, vai, vai - e não vai esquecer.

O local é fantástico, esperamos estar à altura da sua verdade.