A CORAGEM DA MINHA MÃE de George Tabori Tradução Antonio Conde Com Pedro Carraca, Antónia Terrinha, Hélder Braz e vozes de Carla Bolito, Américo Silva, António Simão, João Meireles, Jorge Silva Melo, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Caeiro e Tiago Matias Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Encenação Jorge Silva Melo M12
Nas Caldas da Rainha, no Teatro da Rainha de 28 a 30 de Abril
5ª a Sáb às 21h30
Oficial Alemão Eu, pessoalmente, sou vegetariano. É extraordinário, mas só de imaginar comer carne morta, repugna-me.
George Tabori, A Coragem da Minha Mãe
A improvável salvação da mãe de Tabori, por ele contada, aquando da deportação de 4.000 judeus de Budapeste para Auschwitz em Julho de 1944.
Reservas e Informações:
966 186 871/ comunicacao@teatrodarainha.pt
Segunda a Sexta das 9h às 18h
Fotografia © Jorge Gonçalves
LUA AMARELA de David Greig
Tradução Pedro Marques
Com Gonçalo Norton, Rita Rocha Silva, Paulo Pinto e Inês Pereira
Música Rui Rebelo
Direcção Pedro Carraca
Na Antena 2, a 3 de Maio de 2022
São dois adolescentes em fuga. Ela, Leila, é uma garota introvertida apaixonada por revistas de celebridades, ele o mais morto dos rapazes, sem qualquer saída, numa cidade sem saída. E é uma balada, a balada de Lee e Leila.
Fotografia © Jorge Gonçalves
MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE de Arthur Miller Tradução Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho Com Américo Silva, Joana Bárcia, André Loubet, Pedro Caeiro, Pedro Baptista, José Neves, Paula Mora, Tiago Matias, Rita Rocha Silva, Ana Amaral, António Simão, Hélder Braz e Joana Resende Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Luz Pedro Domingos Assistentes Nuno Gonçalo Rodrigues e Joana Resende Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos, TNDM, TNSJ M12
No Teatro Nacional D. Maria II de 26 Maio a 5 de Junho
4ª a Sáb às 19h | Dom às 16h
Happy Tudo bem, miúdo. Vou mostrar-te a ti e a toda a gente que Willy Loman não morreu em vão. Ele tinha um sonho bom. O único sonho que vale a pena ter — ser o número um. Lutou muito, e agora hei-de consegui-lo por ele.
Arthur Miller, Morte de um Caixeiro Viajante
Estados Unidos, anos 40. Como pano de fundo o sonho americano, o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem. Depois de 34 anos a trabalhar como caixeiro viajante, vê os seus sonhos, esperanças e ilusões desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência e inutilidade do fracasso a derradeira violência.
É tão bom voltar àqueles autores que foram abrindo caminhos inesperados ao teatro. Fizemo-lo com Harold Pinter, fizemo-lo com Pirandello, fizemo-lo recentemente com Tennessee Williams. Tão bom passar uns tempos, uns anos, com o mesmo autor, ver-lhe os recursos, as obsessões, os segredos. E mostrar aos espectadores que o teatro se vai fazendo. Sim, somos herdeiros. Herdeiros daqueles que não se subjugaram a uma lógica do entretenimento nem se resumem a “eventos” e que obrigaram o palco a ser um lugar de conflito e pensamento. Agora, com Arthur Miller.
Jorge Silva Melo
Fotografia © Jorge Gonçalves