segunda-feira, 24 de abril de 2023

É já esta 5ª que estreamos A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir, às 19h00 no Teatro da Politécnica. Amanhã é 25 de Abril! E Luís Lucas e Manuel Wiborg lêem poetas ucranianos em Leiria, na Igreja da Pena no Festival Ronda Poética de Leiria. De 27 a 29 de Abril há Feira do Livro no Teatro da Politécnica. Os nossos Livrinhos e Revistas estarão a preços muito especiais.

 

A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir Tradução Rita Bueno Maia Com Américo Silva, Ana Castro, Antónia Terrinha, Hélder Braz, Nídia Roque, Nuno Gonçalo Rodrigues, Raquel Montenegro e Vicente Wallenstein Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistente de encenação Inês Pereira Encenação Pedro Carraca M12

No Teatro da Politécnica de 27 de Abril a 27 de Maio 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETEShttps://artistasunidos.bol.pt

AVÓ  Não estejas tão zangado, é a tua família, é assim. Que hás-de fazer? 
Claudio Tolcachir, A Omissão da Família Coleman 

Uma família à beira da dissolução, vivendo juntos numa casa. A difícil construção de espaços pessoais e o complexo conciliar dos espaços partilhados, tão presente na nossa memória pelo confinamento que nos fechou com aqueles que connosco dividem a casa. Uma coexistência impossível num ambiente de caos e privação. A omissão é a regra que rege as relações familiares, até que um acontecimento inesperado obriga a família a confrontar-se com uma nova realidade. A Omissão da Família Coleman é uma comédia dramática que explora com humor e sensibilidade o absurdo da vida quotidiana e o desamparo humano. 


Pedro Carraca 

Fotografia © Jorge Gonçalves



Quando a primavera chegar – 10 poemas de guerra por Luís Lucas Manuel Wiborg 

No Festival Ronda Poética de Leiria, na Igreja da Pena – Castelo de Leiria 
3ª 25 de Abril às 11h00 

Luís Lucas e Manuel Wiborg lêem 10 poemas de poetas ucranianos do livro Quando a primavera chegar – 10 poemas de guerra, traduzidos por 10 poetas portugueses, num projecto promovido pela Casa Fernando Pessoa e a EGEAC, a partir de recolhas de poesia ucraniana feitas pelo National Translation Month (NTM) e pelo Chytomo media.  

Festival Ronda Poética é organizado pela Câmara Municipal de Leiria, Leiria Cidade Criativa da Música / UNESCO e Livraria Arquivo. 


FEIRA DO LIVRO  

No Teatro da Politécnica  de 27 a 29 de Abril  
5ª das 17h00 às 19h00 | 6ª das 17h00 às 21h00 | Sáb. das 15h00 às 21h00 

Em Abril, há Feira do Livro no Teatro da Politécnica!  
Teremos uma banca com os nossos Livrinhos de Teatro e Revistas Artistas Unidos a preços (muito!) especiais.  
E haverá mais surpresas... 


FOI ASSIM de Jon Fosse

Tradução Pedro Porto Fernandes  
Com José Raposo  
Direcção António Simão  

Na Antena 2, Teatro Sem Fios, a 9 de Maio de 2023 às 19h00 

Um homem no fim da sua vida, um artista, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo de Jon Fosse, de escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de emoções. 

… se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho / esperança nenhuma / isso é certo 


Jon Fosse, Foi Assim 

Fotografia © Jorge Gonçalves



ILUSIONISTAS de Lluïsa Cunillé

Tradução Ângelo Ferreira de Sousa  
Com Américo Silva, António Simão, Inês Pereira, Joana Bárcia e Pedro Cruzeiro  
Direcção Américo Silva 

Na Antena 2, Teatro Sem Fios, a 20 de Junho de 2023 às 19h00 

Três ilusionistas deslocados e confusos na cidade onde se realizam os Jogos Olímpicos. A vida de Alfredo, Ágata e Alice é misturada com números de magia, fantasias literárias e boleros desesperados. 

ESCAPISTA   Estar sempre longe, num outro lugar. 
FAQUIR    Era esse o teu sonho? 
ESCAPISTA   Era, e afinal parece que o realizei.  

Lluïsa Cunillé, Ilusionistas 


Fotografia © Jorge Gonçalves

segunda-feira, 17 de abril de 2023

E estamos quase a estrear A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir. Na 5ª 27 às 19h00 no Teatro da Politécnica. Nesta 4ª às 18h00, conversamos com o dramaturgo catalão na Tertúlia JORDI GALCERAN. A 25 de Abril, Luís Lucas e Manuel Wiborg lêem poetas ucranianos em Leiria, na Igreja da Pena no Festival Ronda Poética de Leiria. E de 27 a 29 de Abril há Feira do Livro no Teatro da Politécnica!

 


A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir Tradução Rita Bueno Maia Com Américo Silva, Ana Castro, Antónia Terrinha, Hélder Braz, Nídia Roque, Nuno Gonçalo Rodrigues, Raquel Montenegro e Vicente Wallenstein Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistente de encenação Inês Pereira Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CCE

No Teatro da Politécnica de 27 de Abril a 27 de Maio 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES | https://artistasunidos.bol.pt  

AVÓ  Não estejas tão zangado, é a tua família, é assim. Que hás-de fazer? 
Claudio Tolcachir, A Omissão da Família Coleman 

Uma família à beira da dissolução, vivendo juntos numa casa. A difícil construção de espaços pessoais e o complexo conciliar dos espaços partilhados, tão presente na nossa memória pelo confinamento que nos fechou com aqueles que connosco dividem a casa. Uma coexistência impossível num ambiente de caos e privação. A omissão é a regra que rege as relações familiares, até que um acontecimento inesperado obriga a família a confrontar-se com uma nova realidade. A Omissão da Família Coleman é uma comédia dramática que explora com humor e sensibilidade o absurdo da vida quotidiana e o desamparo humano. 


Pedro Carraca

Fotografia © Jorge Gonçalves


TERTÚLIA JORDI GALCERAN 
Conversa com o dramaturgo catalão  
Promovida pelo Institut Ramon Llull e o núcleo de Estudos Catalães do Departamento de Linguística Geral e Românica da FLUL. 

No Teatro da Politécnica a 19 de Abril  
4ª às 18h00  

Jordi Galceran é um escritor e tradutor nascido em Barcelona que se deu a conhecer internacionalmente a partir da obra O Método Grönholm. Esta peça chegou a Portugal em 2005, com uma tradução de Joana Frazão. Também se apresentaram em Lisboa outras peças, como Fuga (2012), traduzida por Joaquim Monchique, e O Crédito (2022), com a tradução e encenação da actriz Rita Lello.

Fotografia © David Ruano


Quando a primavera chegar – 10 poemas de guerra por Luís Lucas e Manuel Wiborg 

No Festival Ronda Poética de Leiria, na Igreja da Pena – Castelo de Leiria 
3ª 25 de Abril às 11h00 

Luís Lucas e Manuel Wiborg lêem 10 poemas de poetas ucranianos do livro Quando a primavera chegar – 10 poemas de guerra, traduzidos por 10 poetas portugueses, num projecto promovido pela Casa Fernando Pessoa e a EGEAC, a partir de recolhas de poesia ucraniana feitas pelo National Translation Month (NTM) e pelo Chytomo media.  

O Festival Ronda Poética é organizado pela Câmara Municipal de Leiria, Leiria Cidade Criativa da Música / UNESCO e Livraria Arquivo. 


FEIRA DO LIVRO  

No Teatro da Politécnica  de 27 a 29 de Abril  
5ª das 17h00 às 19h00 | 6ª das 17h00 às 21h00 | Sáb. das 15h00 às 21h00 

Em Abril, há Feira do Livro no Teatro da Politécnica!  
Teremos uma banca com os nossos Livrinhos de Teatro e Revistas Artistas Unidos a preços (muito!) especiais.  
E haverá mais surpresas... 


FOI ASSIM de Jon Fosse

Tradução Pedro Porto Fernandes  
Com José Raposo  
Direcção António Simão  

Na Antena 2, Teatro Sem Fios, a 9 de Maio de 2023 às 19h00 

Um homem no fim da sua vida, um artista, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo de Jon Fosse, de escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de emoções. 

se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho / esperança nenhuma / isso é certo 


Jon Fosse, Foi Assim 


ILUSIONISTAS de Lluïsa Cunillé

Tradução Ângelo Ferreira de Sousa  
Com Américo Silva, António Simão, Inês Pereira, Joana Bárcia e Pedro Cruzeiro  
Direcção Américo Silva 

Na Antena 2, Teatro Sem Fios, a 20 de Junho de 2023 às 19h00 

Três ilusionistas deslocados e confusos na cidade onde se realizam os Jogos Olímpicos. A vida de Alfredo, Ágata e Alice é misturada com números de magia, fantasias literárias e boleros desesperados. 

ESCAPISTA   Estar sempre longe, num outro lugar. 
FAQUIR    Era esse o teu sonho? 
ESCAPISTA   Era, e afinal parece que o realizei.  

Lluïsa Cunillé, Ilusionistas 



 

 


segunda-feira, 10 de abril de 2023

E é a última semana para ver FOI ASSIM de Jon Fosse, só até Sábado 15 no Teatro da Politécnica. Na 5ª 27 estreamos A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir. Na 4ª 19 às 18h00, conversamos com o dramaturgo catalão na Tertúlia JORDI GALCERAN. No dia 25 de Abril, Luís Lucas e Manuel Wiborg lêem poetas ucranianos em Leiria, na Igreja da Pena no Festival Ronda Poética de Leiria. E de 27 a 29 de Abril há Feira do Livro no Teatro da Politécnica!

 


FOI ASSIM de Jon Fosse Tradução Pedro Porto Fernandes Com José Raposo Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Ponto Sara Barradas Assistente de encenação Pedro Cruzeiro Encenação António Simão M12

No Teatro da Politécnica de 14 de Março a 15 de Abril
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES https://artistasunidos.bol.pt

… se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho / esperança nenhuma / isso é certo 
Jon Fosse, Foi Assim 
 
Foi Assim é um solo. Um homem no fim da sua vida, um artista, um pintor, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo Fosse, de escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de emoções. 

Jon Fosse foi o autor do primeiro espectáculo que apresentámos no espaço A Capital, em 2000: Vai Vir Alguém. Com a vinda do autor a Lisboa, através da realização de conversas e leituras e de uma continuada apresentação do seu trabalho, estabelecemos uma relação próxima com a sua obra. 
Uma das frases que mais me marcou, das primeiras vezes que falou da sua escrita, foi ter referido que tinha sido cantor de uma banda de punk-rock e que escrevia como um baixista, “como se as palavras fossem as notas graves e quentes de um baixo.” Esta confissão veio a comprovar-se na musicalidade da sua escrita; das repetições, dos parágrafos, das pausas e da meticulosa estrutura. Como se tornasse o trabalho de repetição do texto por parte do actor em escrita dramática, sabendo que cada vez que um actor repete a mesma frase, vai revelando a multiplicidade de sentidos, tonalidades, nuances e um mais profundo sentido poético. Jon Fosse cria as suas personagens, leves e violentas, com uma escrita rarefeita, despojada, musical, que vai revelando ecos e resquícios – porque é predominante o passado –, onde o silêncio domina. 

António Simão 

Fotografia © Jorge Gonçalves


A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir Tradução Rita Bueno Maia Com Américo Silva, Ana Castro, Antónia Terrinha, Hélder Braz, Nídia Roque, Nuno Gonçalo Rodrigues, Raquel Montenegro e Vicente Wallenstein Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistente de encenação Inês Pereira Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CCE

No Teatro da Politécnica de 27 de Abril a 27 de Maio 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00 


RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES https://artistasunidos.bol.pt 

AVÓ  Não estejas tão zangado, é a tua família, é assim. Que hás-de fazer? 
Claudio Tolcachir, A Omissão da Família Coleman 

Uma família à beira da dissolução, vivendo juntos numa casa. A difícil construção de espaços pessoais e o complexo conciliar dos espaços partilhados, tão presente na nossa memória pelo confinamento que nos fechou com aqueles que connosco dividem a casa. Uma coexistência impossível num ambiente de caos e privação. A omissão é a regra que rege as relações familiares, até que um acontecimento inesperado obriga a família a confrontar-se com uma nova realidade. A Omissão da Família Coleman é uma comédia dramática que explora com humor e sensibilidade o absurdo da vida quotidiana e o desamparo humano. 


Pedro Carraca

Fotografia © Jorge Gonçalves


TERTÚLIA JORDI GALCERAN 
Conversa com o dramaturgo catalão  
Promovida pelo Institut Ramon Llull e o núcleo de Estudos Catalães do Departamento de Linguística Geral e Românica da FLUL. 

No Teatro da Politécnica a 19 de Abril  
4ª às 18h00  

Jordi Galceran é um escritor e tradutor nascido em Barcelona que se deu a conhecer internacionalmente a partir da obra O Método Grönholm. Esta peça chegou a Portugal em 2005, com uma tradução de Joana Frazão. Também se apresentaram em Lisboa outras peças, como Fuga (2012), traduzida por Joaquim Monchique, e O Crédito (2022), com a tradução e encenação da actriz Rita Lello.

Fotografia © David Ruano



Quando a primavera chegar – 10 poemas de guerra por Luís Lucas e Manuel Wiborg 

No Festival Ronda Poética de Leiria, na Igreja da Pena – Castelo de Leiria 
3ª 25 de Abril às 11h00 

Luís Lucas e Manuel Wiborg lêem 10 poemas de poetas ucranianos do livro Quando a primavera chegar – 10 poemas de guerra, traduzidos por 10 poetas portugueses, num projecto promovido pela Casa Fernando Pessoa e a EGEAC, a partir de recolhas de poesia ucraniana feitas pelo National Translation Month (NTM) e pelo Chytomo media.  

O Festival Ronda Poética é organizado pela Câmara Municipal de Leiria, Leiria Cidade Criativa da Música / UNESCO e Livraria Arquivo. 



FEIRA DO LIVRO  

No Teatro da Politécnica  de 27 a 29 de Abril  
5ª das 17h00 às 19h00 | 6ª das 17h00 às 21h00 | Sáb. das 15h00 às 21h00 

Em Abril, há Feira do Livro no Teatro da Politécnica!  
Teremos uma banca com os nossos Livrinhos de Teatro e Revistas Artistas Unidos a preços (muito!) especiais.  
E haverá mais surpresas...  

segunda-feira, 3 de abril de 2023

E são as duas últimas semanas para ver FOI ASSIM de Jon Fosse, de 3ª a Sábado no Teatro da Politécnica. Ensaiamos A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir que estreamos a 27 de Abril - dia de entrada livre. Na 4ª 19 às 17h00, o Institut Ramon Llull e o núcleo de Estudos Catalães do Departamento de Linguística Geral e Românica da FLUL promovem uma Tértúlia com o dramaturgo Jordi Galceran, no Teatro da Politécnica.

 

FOI ASSIM de Jon Fosse Tradução Pedro Porto Fernandes Com José Raposo Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Ponto Sara Barradas Assistente de encenação Pedro Cruzeiro Encenação António Simão M12

No Teatro da Politécnica de 14 de Março a 15 de Abril
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES https://artistasunidos.bol.pt 

Sessão especial de entrada livre na 2ª 27 de Março, Dia Mundial do Teatro.
Mediante reserva e sujeito à lotação da sala.

… se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho / esperança nenhuma / isso é certo 
Jon Fosse, Foi Assim 
 
Foi Assim é um solo. Um homem no fim da sua vida, um artista, um pintor, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo Fosse, de escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de emoções. 

Jon Fosse foi o autor do primeiro espectáculo que apresentámos no espaço A Capital, em 2000: Vai Vir Alguém. Com a vinda do autor a Lisboa, através da realização de conversas e leituras e de uma continuada apresentação do seu trabalho, estabelecemos uma relação próxima com a sua obra. 
Uma das frases que mais me marcou, das primeiras vezes que falou da sua escrita, foi ter referido que tinha sido cantor de uma banda de punk-rock e que escrevia como um baixista, “como se as palavras fossem as notas graves e quentes de um baixo.” Esta confissão veio a comprovar-se na musicalidade da sua escrita; das repetições, dos parágrafos, das pausas e da meticulosa estrutura. Como se tornasse o trabalho de repetição do texto por parte do actor em escrita dramática, sabendo que cada vez que um actor repete a mesma frase, vai revelando a multiplicidade de sentidos, tonalidades, nuances e um mais profundo sentido poético. Jon Fosse cria as suas personagens, leves e violentas, com uma escrita rarefeita, despojada, musical, que vai revelando ecos e resquícios – porque é predominante o passado –, onde o silêncio domina. 

António Simão 

Fotografia © Jorge Gonçalves


A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de  Claudio Tolcachir Tradução Rita Bueno Maia Com Américo SilvaAna Castro, Antónia TerrinhaHélder BrazNídia RoqueNuno Gonçalo RodriguesRaquel Montenegro e Vicente Wallenstein Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistente de encenação Inês Pereira Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CCE

 

No Teatro da Politécnica de 27 de Abril a 27 de Maio
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt

BILHETES https://artistasunidos.bol.pt 

 

Estreia de entrada livre, mediante reserva e sujeita à lotação da sala.

AVÓ  Não estejas tão zangado, é a tua família, é assim. Que hás-de fazer?
Claudio Tolcachir, A Omissão da Família Coleman

 

Uma família à beira da dissolução, vivendo juntos numa casa. A difícil construção de espaços pessoais e o complexo conciliar dos espaços partilhados, tão presente na nossa memória pelo confinamento que nos fechou com aqueles que connosco dividem a casa. Uma coexistência impossível num ambiente de caos e privação. A omissão é a regra que rege as relações familiares, até que um acontecimento inesperado obriga a família a confrontar-se com uma nova realidade. A Omissão da Família Coleman é uma comédia dramática que explora com humor e sensibilidade o absurdo da vida quotidiana e o desamparo humano.

Pedro Carraca

Fotografia © Jorge Gonçalves




TERTÚLIA JORDI GALCERAN

Conversa com o dramaturgo catalão
Promovida pelo Institut Ramon Llull e o núcleo de Estudos Catalães do Departamento de Linguística Geral e Românica da FLUL.

No Teatro da Politécnica a 19 de Abril
4ª às 17h00

Jordi Galceran é um escritor e tradutor nascido em Barcelona que se deu a conhecer internacionalmente a partir da obra O Método Grönholm. Esta peça chegou a Portugal em 2005, com uma tradução de Joana Frazão. Também se apresentaram em Lisboa outras peças, como Fuga (2012), traduzida por Joaquim Monchique, e O Crédito (2022), com a tradução e encenação da actriz Rita Lello.

Fotografia © David Ruano

segunda-feira, 27 de março de 2023

Hoje é Dia Mundial do Teatro! E temos uma sessão especial de entrada livre de FOI ASSIM de Jon Fosse. Também hoje, pode ouvir PROXIMIDADE de Arne Lygre na Antena 2 – Teatro Sem Fios, às 19h00. Ensaiamos A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir que estreia no dia 27 de Abril às 19h00. E são os últimos dias em que pode fazer a sua Assinatura dos Livrinhos de Teatro 2023, só até 31 de Março.

 


FOI ASSIM de Jon Fosse Tradução Pedro Porto Fernandes Com José Raposo Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Ponto Sara Barradas Assistente de encenação Pedro Cruzeiro Encenação António Simão M12

No Teatro da Politécnica de 14 de Março a 15 de Abril

3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES https://artistasunidos.bol.pt 

Sessão especial de entrada livre na 2ª 27 de Março, Dia Mundial do Teatro.
Mediante reserva e sujeito à lotação da sala.

… se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho / esperança nenhuma / isso é certo 
Jon Fosse, Foi Assim 
 
Foi Assim é um solo. Um homem no fim da sua vida, um artista, um pintor, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo Fosse, de escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de emoções. 

Jon Fosse foi o autor do primeiro espectáculo que apresentámos no espaço A Capital, em 2000: Vai Vir Alguém. Com a vinda do autor a Lisboa, através da realização de conversas e leituras e de uma continuada apresentação do seu trabalho, estabelecemos uma relação próxima com a sua obra. 
Uma das frases que mais me marcou, das primeiras vezes que falou da sua escrita, foi ter referido que tinha sido cantor de uma banda de punk-rock e que escrevia como um baixista, “como se as palavras fossem as notas graves e quentes de um baixo.” Esta confissão veio a comprovar-se na musicalidade da sua escrita; das repetições, dos parágrafos, das pausas e da meticulosa estrutura. Como se tornasse o trabalho de repetição do texto por parte do actor em escrita dramática, sabendo que cada vez que um actor repete a mesma frase, vai revelando a multiplicidade de sentidos, tonalidades, nuances e um mais profundo sentido poético. Jon Fosse cria as suas personagens, leves e violentas, com uma escrita rarefeita, despojada, musical, que vai revelando ecos e resquícios – porque é predominante o passado –, onde o silêncio domina. 

António Simão 

Fotografia © Jorge Gonçalves


PROXIMIDADE de Arne Lygre

Tradução Pedro Porto Fernandes 

Com Isabel Muñoz Cardoso, Rita Durão, Pedro Carraca e Simon Frankel

Direcção António Simão

 

Na Antena 2, na 2ª 27 de Março de 2023 às 19h00

 

Proximidade é o falhanço. A crise de Ela. Ela coloca em causa relações, questiona o tempo e relembra o espaço. Os locais onde foi feliz, onde virá a ser… Os momentos que passaram ou que ainda virão. E os outros, serão passado, serão futuro, acabaram ou ainda chegarão? Estaremos sempre juntos ou estaremos sempre sozinhos?

 

UMA ESTRANHA (…) mas, quando deixa de se estar na proximidade do outro, afinal não se criou uma relação suficientemente forte, dilui-se em nada.
Arne Lygre, Proximidade


Fotografia © Jorge Gonçalves


A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir Tradução Rita Bueno Maia Com Américo Silva, Ana Castro, Antónia Terrinha, Helder Bráz, Nídia Roque, Nuno Gonçalo Rodrigues, Raquel Montenegro e Vicente Wallenstein Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistente de encenação Inês Pereira Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CEE

No Teatro da Politécnica de 27 de Abril a 27 de Maio

3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt

AVÓ Não estejas tão zangado, é a tua família, é assim. Que hás-de fazer?

Claudio Tolcachir, A Omissão da Família Coleman

 

Uma família à beira da dissolução, vivendo juntos numa casa; a construção de espaços pessoais e o complexo conciliar de espaços partilhados. Uma coexistência impossível a partir do absurdo da vida quotidiana. No mundo pós-pandemia, no “novo normal”, com a memória recente da perda de um espaço colectivo em prol de um confinamento que nos forçou a conviver com aqueles que connosco dividem a casa, e levando esse confronto entre espaço pessoal e partilhado ao extremo, é premente a reflexão sobre esse passado ainda vivo em nós, para melhor viver o futuro com os outros.


Pedro Carraca

Fotografia © Jorge Gonçalves



ASSINATURA LIVRINHOS DE TEATRO 2023

 

Vamos publicar mais 10 volumes em 2023. Não quer assinar?

São 55 euros.
Enviamos quatro remessas durante o ano. Mas, se preferir, pode levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica  desse ano. 

 

Para mais informações: asimao@artistasunidos.pt  

 

A sair em 2023:

FEVEREIRO
Nº 164 – Alex Cassal
 – Trilogia do Fim do Mundo
Nº 165 – Noël Coward
O Riso Agora / Febre de Fenos

 

ABRIL
Nº 166 – Enis Maci
 – Wunder
Nº 167 – Roland Dubillard
 – Andorinhas Ingénuas

 

SETEMBRO
Nº 168 – Pau Miró
 – Um Tiro na Cabeça / Eva contra Eva / Uma História
Nº 169 – Jardiel Poncela
 – Quatro Corações com travão e marcha atrás / Um Marido de Ida e Volta
Nº 170 – Eugene O´Neill
 – Rumo a Cardiff Zona de Guerra / Longa viagem de volta para casa / Luar sobre o Caribe

 

NOVEMBRO
Nº 171 – Kieran Hurley
Mouthpiece Heads UP / Beats
Nº 172 – Ruby Thomas
 – Animal Kingdom
Nº 173 – Enda Walsh
 – Medicine