segunda-feira, 27 de março de 2023

Hoje é Dia Mundial do Teatro! E temos uma sessão especial de entrada livre de FOI ASSIM de Jon Fosse. Também hoje, pode ouvir PROXIMIDADE de Arne Lygre na Antena 2 – Teatro Sem Fios, às 19h00. Ensaiamos A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir que estreia no dia 27 de Abril às 19h00. E são os últimos dias em que pode fazer a sua Assinatura dos Livrinhos de Teatro 2023, só até 31 de Março.

 


FOI ASSIM de Jon Fosse Tradução Pedro Porto Fernandes Com José Raposo Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Ponto Sara Barradas Assistente de encenação Pedro Cruzeiro Encenação António Simão M12

No Teatro da Politécnica de 14 de Março a 15 de Abril

3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES https://artistasunidos.bol.pt 

Sessão especial de entrada livre na 2ª 27 de Março, Dia Mundial do Teatro.
Mediante reserva e sujeito à lotação da sala.

… se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho / esperança nenhuma / isso é certo 
Jon Fosse, Foi Assim 
 
Foi Assim é um solo. Um homem no fim da sua vida, um artista, um pintor, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo Fosse, de escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de emoções. 

Jon Fosse foi o autor do primeiro espectáculo que apresentámos no espaço A Capital, em 2000: Vai Vir Alguém. Com a vinda do autor a Lisboa, através da realização de conversas e leituras e de uma continuada apresentação do seu trabalho, estabelecemos uma relação próxima com a sua obra. 
Uma das frases que mais me marcou, das primeiras vezes que falou da sua escrita, foi ter referido que tinha sido cantor de uma banda de punk-rock e que escrevia como um baixista, “como se as palavras fossem as notas graves e quentes de um baixo.” Esta confissão veio a comprovar-se na musicalidade da sua escrita; das repetições, dos parágrafos, das pausas e da meticulosa estrutura. Como se tornasse o trabalho de repetição do texto por parte do actor em escrita dramática, sabendo que cada vez que um actor repete a mesma frase, vai revelando a multiplicidade de sentidos, tonalidades, nuances e um mais profundo sentido poético. Jon Fosse cria as suas personagens, leves e violentas, com uma escrita rarefeita, despojada, musical, que vai revelando ecos e resquícios – porque é predominante o passado –, onde o silêncio domina. 

António Simão 

Fotografia © Jorge Gonçalves


PROXIMIDADE de Arne Lygre

Tradução Pedro Porto Fernandes 

Com Isabel Muñoz Cardoso, Rita Durão, Pedro Carraca e Simon Frankel

Direcção António Simão

 

Na Antena 2, na 2ª 27 de Março de 2023 às 19h00

 

Proximidade é o falhanço. A crise de Ela. Ela coloca em causa relações, questiona o tempo e relembra o espaço. Os locais onde foi feliz, onde virá a ser… Os momentos que passaram ou que ainda virão. E os outros, serão passado, serão futuro, acabaram ou ainda chegarão? Estaremos sempre juntos ou estaremos sempre sozinhos?

 

UMA ESTRANHA (…) mas, quando deixa de se estar na proximidade do outro, afinal não se criou uma relação suficientemente forte, dilui-se em nada.
Arne Lygre, Proximidade


Fotografia © Jorge Gonçalves


A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir Tradução Rita Bueno Maia Com Américo Silva, Ana Castro, Antónia Terrinha, Helder Bráz, Nídia Roque, Nuno Gonçalo Rodrigues, Raquel Montenegro e Vicente Wallenstein Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistente de encenação Inês Pereira Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CEE

No Teatro da Politécnica de 27 de Abril a 27 de Maio

3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt

AVÓ Não estejas tão zangado, é a tua família, é assim. Que hás-de fazer?

Claudio Tolcachir, A Omissão da Família Coleman

 

Uma família à beira da dissolução, vivendo juntos numa casa; a construção de espaços pessoais e o complexo conciliar de espaços partilhados. Uma coexistência impossível a partir do absurdo da vida quotidiana. No mundo pós-pandemia, no “novo normal”, com a memória recente da perda de um espaço colectivo em prol de um confinamento que nos forçou a conviver com aqueles que connosco dividem a casa, e levando esse confronto entre espaço pessoal e partilhado ao extremo, é premente a reflexão sobre esse passado ainda vivo em nós, para melhor viver o futuro com os outros.


Pedro Carraca

Fotografia © Jorge Gonçalves



ASSINATURA LIVRINHOS DE TEATRO 2023

 

Vamos publicar mais 10 volumes em 2023. Não quer assinar?

São 55 euros.
Enviamos quatro remessas durante o ano. Mas, se preferir, pode levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica  desse ano. 

 

Para mais informações: asimao@artistasunidos.pt  

 

A sair em 2023:

FEVEREIRO
Nº 164 – Alex Cassal
 – Trilogia do Fim do Mundo
Nº 165 – Noël Coward
O Riso Agora / Febre de Fenos

 

ABRIL
Nº 166 – Enis Maci
 – Wunder
Nº 167 – Roland Dubillard
 – Andorinhas Ingénuas

 

SETEMBRO
Nº 168 – Pau Miró
 – Um Tiro na Cabeça / Eva contra Eva / Uma História
Nº 169 – Jardiel Poncela
 – Quatro Corações com travão e marcha atrás / Um Marido de Ida e Volta
Nº 170 – Eugene O´Neill
 – Rumo a Cardiff Zona de Guerra / Longa viagem de volta para casa / Luar sobre o Caribe

 

NOVEMBRO
Nº 171 – Kieran Hurley
Mouthpiece Heads UP / Beats
Nº 172 – Ruby Thomas
 – Animal Kingdom
Nº 173 – Enda Walsh
 – Medicine




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