segunda-feira, 10 de abril de 2023

E é a última semana para ver FOI ASSIM de Jon Fosse, só até Sábado 15 no Teatro da Politécnica. Na 5ª 27 estreamos A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir. Na 4ª 19 às 18h00, conversamos com o dramaturgo catalão na Tertúlia JORDI GALCERAN. No dia 25 de Abril, Luís Lucas e Manuel Wiborg lêem poetas ucranianos em Leiria, na Igreja da Pena no Festival Ronda Poética de Leiria. E de 27 a 29 de Abril há Feira do Livro no Teatro da Politécnica!

 


FOI ASSIM de Jon Fosse Tradução Pedro Porto Fernandes Com José Raposo Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Ponto Sara Barradas Assistente de encenação Pedro Cruzeiro Encenação António Simão M12

No Teatro da Politécnica de 14 de Março a 15 de Abril
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES https://artistasunidos.bol.pt

… se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho / esperança nenhuma / isso é certo 
Jon Fosse, Foi Assim 
 
Foi Assim é um solo. Um homem no fim da sua vida, um artista, um pintor, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo Fosse, de escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de emoções. 

Jon Fosse foi o autor do primeiro espectáculo que apresentámos no espaço A Capital, em 2000: Vai Vir Alguém. Com a vinda do autor a Lisboa, através da realização de conversas e leituras e de uma continuada apresentação do seu trabalho, estabelecemos uma relação próxima com a sua obra. 
Uma das frases que mais me marcou, das primeiras vezes que falou da sua escrita, foi ter referido que tinha sido cantor de uma banda de punk-rock e que escrevia como um baixista, “como se as palavras fossem as notas graves e quentes de um baixo.” Esta confissão veio a comprovar-se na musicalidade da sua escrita; das repetições, dos parágrafos, das pausas e da meticulosa estrutura. Como se tornasse o trabalho de repetição do texto por parte do actor em escrita dramática, sabendo que cada vez que um actor repete a mesma frase, vai revelando a multiplicidade de sentidos, tonalidades, nuances e um mais profundo sentido poético. Jon Fosse cria as suas personagens, leves e violentas, com uma escrita rarefeita, despojada, musical, que vai revelando ecos e resquícios – porque é predominante o passado –, onde o silêncio domina. 

António Simão 

Fotografia © Jorge Gonçalves


A OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir Tradução Rita Bueno Maia Com Américo Silva, Ana Castro, Antónia Terrinha, Hélder Braz, Nídia Roque, Nuno Gonçalo Rodrigues, Raquel Montenegro e Vicente Wallenstein Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistente de encenação Inês Pereira Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CCE

No Teatro da Politécnica de 27 de Abril a 27 de Maio 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00 


RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES https://artistasunidos.bol.pt 

AVÓ  Não estejas tão zangado, é a tua família, é assim. Que hás-de fazer? 
Claudio Tolcachir, A Omissão da Família Coleman 

Uma família à beira da dissolução, vivendo juntos numa casa. A difícil construção de espaços pessoais e o complexo conciliar dos espaços partilhados, tão presente na nossa memória pelo confinamento que nos fechou com aqueles que connosco dividem a casa. Uma coexistência impossível num ambiente de caos e privação. A omissão é a regra que rege as relações familiares, até que um acontecimento inesperado obriga a família a confrontar-se com uma nova realidade. A Omissão da Família Coleman é uma comédia dramática que explora com humor e sensibilidade o absurdo da vida quotidiana e o desamparo humano. 


Pedro Carraca

Fotografia © Jorge Gonçalves


TERTÚLIA JORDI GALCERAN 
Conversa com o dramaturgo catalão  
Promovida pelo Institut Ramon Llull e o núcleo de Estudos Catalães do Departamento de Linguística Geral e Românica da FLUL. 

No Teatro da Politécnica a 19 de Abril  
4ª às 18h00  

Jordi Galceran é um escritor e tradutor nascido em Barcelona que se deu a conhecer internacionalmente a partir da obra O Método Grönholm. Esta peça chegou a Portugal em 2005, com uma tradução de Joana Frazão. Também se apresentaram em Lisboa outras peças, como Fuga (2012), traduzida por Joaquim Monchique, e O Crédito (2022), com a tradução e encenação da actriz Rita Lello.

Fotografia © David Ruano



Quando a primavera chegar – 10 poemas de guerra por Luís Lucas e Manuel Wiborg 

No Festival Ronda Poética de Leiria, na Igreja da Pena – Castelo de Leiria 
3ª 25 de Abril às 11h00 

Luís Lucas e Manuel Wiborg lêem 10 poemas de poetas ucranianos do livro Quando a primavera chegar – 10 poemas de guerra, traduzidos por 10 poetas portugueses, num projecto promovido pela Casa Fernando Pessoa e a EGEAC, a partir de recolhas de poesia ucraniana feitas pelo National Translation Month (NTM) e pelo Chytomo media.  

O Festival Ronda Poética é organizado pela Câmara Municipal de Leiria, Leiria Cidade Criativa da Música / UNESCO e Livraria Arquivo. 



FEIRA DO LIVRO  

No Teatro da Politécnica  de 27 a 29 de Abril  
5ª das 17h00 às 19h00 | 6ª das 17h00 às 21h00 | Sáb. das 15h00 às 21h00 

Em Abril, há Feira do Livro no Teatro da Politécnica!  
Teremos uma banca com os nossos Livrinhos de Teatro e Revistas Artistas Unidos a preços (muito!) especiais.  
E haverá mais surpresas...  

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