FOI ASSIM de Jon Fosse Tradução
Pedro Porto Fernandes Com
José Raposo Cenografia
e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Ponto Sara Barradas Assistente de encenação
Pedro Cruzeiro Encenação António
Simão A Classificar
pela CCE
No Teatro da Politécnica
de 14 de Março a 15 de Abril
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às
21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
14 de Março às 21h00 –
Estreia
Os
dias 14 e 15 de Março são de entrada livre (sujeito a reserva)
RESERVAS | 96 196 02 81 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES | https://artistasunidos.bol.pt
… se é que tenho alguma esperança / sim / em mim é que não tenho /
esperança nenhuma / isso é certo
Jon Fosse, Foi Assim
Foi Assim é um solo. Um homem no fim
da sua vida, um artista, um pintor, faz um balanço da sua existência, dos seus
afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo Fosse, de
escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de
emoções.
Jon Fosse foi o autor do primeiro espectáculo que apresentámos no espaço A
Capital, em 2000: Vai Vir Alguém. Com a vinda do autor a Lisboa, através
da realização de conversas e leituras e de uma continuada apresentação do seu
trabalho, estabelecemos uma relação próxima com a sua obra.
Uma das frases que mais me marcou, das primeiras vezes que falou da sua
escrita, foi ter referido que tinha sido cantor de uma banda de punk-rock e que
escrevia como um baixista, “como se as palavras fossem as notas graves e
quentes de um baixo.” Esta confissão veio a comprovar-se na musicalidade da sua
escrita; das repetições, dos parágrafos, das pausas e da meticulosa estrutura.
Como se tornasse o trabalho de repetição do texto por parte do actor em escrita
dramática, sabendo que cada vez que um actor repete a mesma frase, vai
revelando a multiplicidade de sentidos, tonalidades, nuances e um mais profundo
sentido poético. Jon Fosse cria as suas personagens, leves e violentas, com uma
escrita rarefeita, despojada, musical, que vai revelando ecos e resquícios –
porque é predominante o passado –, onde o silêncio domina.
António Simão
Fotografia ©
Jorge Gonçalves
JORGE SILVA MELO – 365 dias depois
Andreia Bento, António Simão, Daniel Martinho, Hugo Samora, Isabel Muñoz
Cardoso, Ivo Canelas, João Meireles, João Pedro Mamede, João Saboga, Lia Gama,
Manuel Wiborg, Miguel Borges, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Lacerda, Sylvie
Rocha…
lêem excertos de
ANTÓNIO, UM RAPAZ DE LISBOA, O FIM OU TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS, PROMETEU
AGRILHOADO/LIBERTADO, O NAVIO DOS NEGROS de Jorge Silva Melo
E, ainda, ESTA NOITE IMPROVISA-SE de Luigi Pirandello.
No Teatro da Politécnica a
14 de Março
3ª às 19h00
A entrada é livre. Os bilhetes podem ser levantados no próprio dia, na
bilheteira, a partir das 17h00.
Fotografia © Susana Paiva
DÚVIDAS
Um seminário de encenação
a partir da construção do espectáculo A
OMISSÃO DA FAMÍLIA COLEMAN de Claudio Tolcachir.
A OMISSÃO DA FAMÍLIA
COLEMAN de Claudio Tolcachir
Tradução Rita
Bueno Maia e Maria João Machado
Com Américo
Silva, Ana Castro, Antónia Terrinha, Hélder Braz, João Estima, Nídia Roque,
Nuno Gonçalo Rodrigues e Raquel Montenegro
Cenografia e Figurinos
Rita Lopes Alves
Luz Pedro
Domingos
Assistente de encenação
Inês Pereira
Encenação Pedro
Carraca
Uma família à beira da
dissolução, vivendo juntos numa casa; a construção de espaços pessoais e o
complexo de conciliar espaços partilhados. Uma coexistência impossível a partir
do absurdo da vida quotidiana.
Como construir um espectáculo?
Por onde devemos começar?
Pela razão que nos leva a levantar aquele texto? Pela escuta dos actores ao
tentar desenhar o esboço? Usar o cenário ou a luz como ponto de partida?
E depois, como acompanhar a evolução do que vai surgindo?
Quais os objectivos a estabelecer? Quanto tempo devemos gastar no
amadurecimento de cada fase? Até onde se pode errar a tempo de voltar atrás?
Cada pessoa tem a sua forma, o que proponho é dar acesso à minha, expondo as
minhas dúvidas e ouvindo aqueles que nos acompanharem tentando evoluir em
conjunto.
Pedro Carraca
Os
participantes do seminário (estudantes, profissionais, interessados... num
máximo de 20) terão a oportunidade de seguir 14 ensaios (dias 7, 10, 14, 18,
21, 24 e 28 de Março e 1, 4, 7, 11, 15, 18, 21 – terças e sextas das 14h às
18h, Sábados das 10h30 às 13h00 – e 26 de Abril – ante-estreia às 19h00),
analisar e discutir escolhas, propor alternativas. Os ensaios terão lugar no
Teatro da Politécnica.
As inscrições (nome, idade, contacto e uma nota de motivação) podem ser feitas
aqui, ou ser enviadas para
artistasunidos@artistasunidos.pt até 1 de Março. Todos os
participantes serão contactados até ao dia 3 de Março.
Preço - 100€.
PROXIMIDADE de Arne Lygre
Tradução Pedro
Porto Fernandes
Com Isabel
Muñoz Cardoso, Rita Durão, Pedro Carraca e Simon Frankel
Direcção de
António Simão
Na
Antena 2, a 27 de Março às 19h00
Proximidade é o falhanço. A crise de Ela. Ela coloca em causa relações,
questiona o tempo e relembra o espaço. Os locais onde foi feliz, onde virá a
ser… Os momentos que passaram ou que ainda virão. E os outros, serão passado,
serão futuro, acabaram ou ainda chegarão? Estaremos sempre juntos ou estaremos
sempre sozinhos?
UMA ESTRANHA
(...) mas, quando deixa de se estar na proximidade do outro, afinal não se
criou uma relação suficientemente forte, dilui-se em nada.
Arne Lygre, Proximidade
Fotografia © Jorge Gonçalves
Assinaturas Livrinhos de Teatro 2023
Vamos publicar mais 10 volumes em 2023. Não quer assinar? São 55 euros.
Para mais informações: asimao@artistasunidos.pt
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