segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

É já esta semana que recebemos o Teatro das Beiras com MOLLY SWEENEY de Brian Friel, com encenação de Nuno Carinhas, só de 5ª a Sábado no Teatro da Politécnica. Para a semana, acolhemos o Teatro da Rainha com POLICE MACHINE, texto e encenação de Joseph Danan, só de 5ª a Sábado também.

 


MOLLY SWEENEY de Brian Friel Tradução Paulo Eduardo Carvalho Com João Melo, Susana Gouveia e Tiago Moreira Cenografia e Figurinos Luís Mouro Desenho de luz Fernando Sena Sonoplastia Hâmbar de Sousa Confecção de Pano de Terra Rafaela Graça e Susana Gouveia Pintura de Pano de Terra Luís Mouro Carpintaria Ivo Cunha Costureira Sofia Craveiro Direcção de Produção e Comunicação Celina Gonçalves Assistência de produção e comunicação Patrícia Morais Vídeo promocional e fotografias Ovelha Elétrica Assistência de encenação Sílvia Morais Encenação Nuno Carinhas Uma Produção Teatro das Beiras M12
 
No Teatro da Politécnica de 2 a 4 de Fevereiro
5ª às 19h00 | 6ª e Sáb. às 21h00
RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
BILHETES | https://artistasunidos.bol.pt/

DR. RICE E pela primeira vez na sua vida – como é que São Marcos diz nos evangelhos? – pela primeira vez na sua vida ela vai “ver homens a caminhar como se fossem árvores”.
Brian Friel,Molly Sweeney

 

O Teatro das Beiras regressa à dramaturgia irlandesa com Molly Sweeney, de Brian Friel. Molly, uma mulher independente e capaz, cega desde a infância, submete-se a uma cirurgia para tentar restaurar a visão; Frank, o entusiasta e inquieto marido que faz da cegueira da esposa a sua última causa; e Dr. Rice, outrora um famoso cirurgião, agora um alcoólico caído em desgraça que tenta restaurar a visão de Molly, numa tentativa de recompor a sua reputação.

Inspirada no estudo “Ver e Não Ver” de Oliver Sacks, mais especificamente em Virgil, que, como Molly, vê o seu mundo perceptivo desmoronar e não se consegue ajustar ao novo mundo visual. Molly diz: “vivo agora num país de fronteiras” onde as percepções deixaram de ser fidedignas, e a loucura e a realidade se fundem no mesmo caos.

Fotografia © Ovelha Elétrica


POLICE MACHINE de Joseph Danan Tradução  Isabel Lopes Com Beatriz Antunes, Mafalda Taveira, Marta Taveira, Fábio Costa, Fernando Mora Ramos e Nuno Machado Dispositivo cénico Joseph Danan Conselheiro artístico Fernando Mora Ramos Desenho de Luz António Anunciação Sonoplastia Lucas Keating Vídeo Lucas Keating assistido por Inês Almeida Encenação Joseph Danan Uma Produção Teatro da Rainha M16

 

No Teatro da Politécnica de 9 a 11 de Fevereiro
5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt

LITTLE JOEY JOE Vamos, Joana, está em directo na rádio CLC com Pierre-Albert. Faça-lhe uma pergunta. 
JOANA Será que vou morrer. 
Joseph Danan, Police Machine 

Police Machine oferece-nos uma montagem de sequências que permitem pensar a violência. Aqui e acolá caricaturais, por vezes cruéis, outras vezes atravessadas pela ironia e pelo absurdo, exploram a pulsão por detrás da barbárie. Carrascos e vítimas confundem-se numa máquina desmontada em fragmentos que tornam perceptível a engrenagem do mal. Contai com um animador de rádio incendiário, com uma dupla de insaciáveis predadores sexuais, com uma jovem prostituta acossada pelo medo, com os gémeos William & Wilfrid, hilariante sociedade de benfeitores em clima hostil, com um puto de rua, com um Deus indigente e, claro está, com 591 chuis praticantes do ódio. 

Fotografia ©  Margarida Araújo

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