terça-feira, 17 de janeiro de 2023

São as últimas semanas para assistir a TACO A TACO de Kieran Hurley e Gary McNair. De 3ª a Sábado no Teatro da Politécnica até 28 de Janeiro. Esta 5ª chegamos ao Porto com VIDA DE ARTISTAS de Noël Coward, de 19 a 22 de Janeiro no TeCA - Teatro Carlos Alberto e, na 6ªa 27 de Janeiro, ao Teatro Aveirense. Este Sábado Inês Pereira e Luís Lucas lêem Ana Luísa Amaral EM VOZ ALTA na Casa Sommer em Cascais, às 18h00. E na próxima 3ª 24 poderá ouvir VENTO FORTE de Jon Fosse na Antena 2 - Teatro Sem Fios às 19h00. Em breve recebemos o Teatro das Beiras e o Teatro da Rainha no Teatro da Politécnica.

 


TACO A TACO de Kieran Hurley e Gary McNair Tradução Eduardo Calheiros Com Marco Mendonça e Tiago Dinis Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves (com a colaboração dos alunos do 12º I de Realização Plástica do Espectáculo da Escola Artística António Arroio) Luz Pedro Domingos Som André Pires Direcção técnica Diana dos Santos Assistente Inês Pereira e Manuel Petiz Encenação Pedro Carraca M12
 
No Teatro da Politécnica de 12 a 28 Janeiro
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00
RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt
𝗕𝗜𝗟𝗛𝗘𝗧𝗘𝗦 | https://artistasunidos.bol.pt/

MAX  Daqui por uma hora este duelo de luta livre, tornar-se-á, tipo, uma cena real.
Kieran Hurley e Gary McNair,Taco a Taco

 

O recreio é o ringue onde vítimas e bullies se degladiam diariamente. Agora o combate final! Ouve-se o sino, e começa o espectáculo!
Uma peça hilariante, sob a forma de um combate de wrestling, sobre violência e masculinidade e a forma como estes conceitos se inscrevem no desenvolvimento humano.

Fotografia © Jorge Gonçalves 


VIDA DE ARTISTAS de Noël Coward Tradução José Maria Vieira Mendes Com Nuno Pardal, Rita Brütt, Pedro Caeiro, Américo Silva, Antónia Terrinha, Tiago Matias, Raquel Montenegrio, Ana Amaral, Pedro Cruzeiro, Jefferson Oliveira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Coordenação Técnica João Chicó Assistentes Nuno Gonçalo Rodrigues, António Simão Encenação Jorge SIlva Melo Coprodução Artistas Unidos / SLTM / TNSJ M12

 

No TeCA – Teatro Carlos Alberto de 19 a 22 de Janeiro de 2023

5ª e Sáb. às 19h00 | 6ª às 21h00 | Dom. às 16h00

BILHETES | https://www.bol.pt/Comprar/Bilhetes/113924-vida_de_artistas-teatro_carlos_alberto/


No Teatro Aveirense a 27 de Janeiro de 2023

6ª às 21h30

RESERVAS | 234 400 920 ou info-teatroaveirense@cm-aveiro.pt

BILHETES | https://www.ticketline.pt/evento/alma-vida-de-artistas-69788

 

LEO Eu amo-te. Tu amas-me. Tu amas o Otto. Eu amo o Otto. O Otto ama-te. O Otto ama-me.
Noël Coward, Vida de Artistas

 

Noël Coward escreve Vida de Artistas para cumprir um pacto celebrado 11 anos antes entre o próprio e os seus dois amigos, Alfred Lunt e Lynn Fontanne. “Os Lunt”, como eram conhecidos, tornaram-se o mais celebrado casal do teatro na América mas, em 1921, quando Coward os visitou em Nova Iorque, estavam a começar a viver num alojamento barato para actores em dificuldades. Coward também ainda era relativamente desconhecido, mas partilhava com Lunt e Fontanne uma fome por fama e sucesso. A produção estreou na Broadway em 1933 e, depois, em Inglaterra, com imediato sucesso crítico e comercial, apesar das suas personagens amorais e da proclamada bissexualidade. Dela disse Coward: “Gostaram e detestaram, odiaram e admiraram, não sei se realmente a amaram. São criaturas superficiais, sobre-articuladas e amorais movidas pelo impacto das suas personalidades uns sobre os outros, são traças à volta da luz, incapazes de tolerar a escuridão solitária e igualmente incapazes de partilhar a luz sem colidirem constantemente, ferindo as asas uns dos outros.” 


Ah, como eu gosto de Noël Coward. Como quem ‘não quer a coisa’, com um brilho único, anda connosco há quase um século, despistando, contrariando ideias feitas, na curva da História. Frívolo? Ou realmente profundo? Fantasista ou realmente realista? Olha: teatral, aposto. 
Jorge Silva Melo 

Fotografia © Jorge Gonçalves 


EM VOZ ALTA 

os nossos poetas 

leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos

Gostamos de ler em voz alta, de ouvir poesia lida pelos actores trabalham connosco, de poesia lida para várias pessoas, de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.

 

Em Cascais, na Casa Sommer, às 18h00:
21 de Janeiro– Ana Luísa Amaral por Inês Pereira e Luís Lucas


VENTO FORTE de Jon Fosse

Tradução Pedro Porto Fernandes

Com Rita Durão, Américo Silva e Nuno Gonçalo Rodrigues

Direcção de António Simão

 

Eu escrevo quase sem ponto de partida, sem imagem, sem plano, escrevo só. Vou escrevendo, variações. Há um momento em que tudo tem de se resolver. Se calhar é por isso que as coisas acontecem tão abruptamente no final das minhas peças.

Jon Fosse, Artistas Unidos – Revista, nº 4

 

Um homem que esteve na estrada por um longo período de tempo, olha pela janela do apartamento que partilha com a sua mulher. Mas é ainda a mesma janela, apartamento, mundo? Quanto tempo esteve ele ausente? Terá ele um lugar, tempo e presença aqui? Ou pertence ao passado e é um mero espectador do seu desaparecimento… Em Vento Forte, Fosse conta a história não só da tentativa de regresso à vida, mas também ao mundo do teatro, cujos parametros se alteraram e cujas antigas certezas se perderam.  


MOLLY SWEENEY de Brian Friel - Teatro das Beiras
Tradução Paulo Eduardo Carvalho Com João Melo, Susana Gouveia e Tiago Moreira Cenografia e Figurinos Luís Mouro Desenho de luz Fernando Sena Sonoplastia Hâmbar de Sousa Confecção de Pano de Terra Rafaela Graça e Susana Gouveia Pintura de Pano de Terra Luís Mouro Carpintaria Ivo Cunha Costureira Sofia Craveiro Direcção de Produção e Comunicação Celina Gonçalves Assistência de produção e comunicação Patrícia Morais Vídeo promocional e fotografias Ovelha Elétrica Assistência de encenação Sílvia Morais Encenação Nuno Carinhas Uma Produção Teatro das Beiras M12

No Teatro da Politécnica de 2 a 4 de Fevereiro 
5ª às 19h00 | 6ª e Sáb. às 21h00 

Fotografia © Ovelha Elétrica


POLICE MACHINE de Joseph Danan - Teatro da Rainha
Tradução  Isabel Lopes Com Cibele Maçãs, Beatriz Antunes, Mafalda Taveira, Marta Taveira, Fábio Costa, Fernando Mora Ramos e Nuno Machado  Dispositivo cénico Joseph Danan Conselheiro artístico Fernando Mora Ramos Desenho de Luz António Anunciação Sonoplastia Lucas Keating Vídeo Lucas Keating, assistido por Inês Almeida Encenação Joseph Danan Uma Produção Teatro da Rainha M16

No Teatro da Politécnica de 9 a 11 de Fevereiro

5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

 

LITTLE JOEY JOE   Vamos, Joana, está em directo na rádio CLC com Pierre-Albert. Faça-lhe uma pergunta.

JOANA   Será que vou morrer.

 

Joseph Danan, Police Machine

Fotografia © Paulo Nuno Silva   

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