A VERTIGEM DOS ANIMAIS ANTES DO ABATE de Dimítris Dimitriádis Tradução José António Costa Ideias Com João Meireles, Inês Pereira, Américo Silva, Vânia Rodrigues, André Loubet, Pedro Baptista, Pedro Carraca, João Pedro Mamede e Nuno Gonçalo Rodrigues Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves, Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues e Isabel Muñoz Cardoso Encenação Jorge Silva Melo M16
No Teatro da Politécnica de 13 de Setembro a 28 de Outubro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Milítsa Já te disse – não somos boas para nada – sempre inquietas, sempre vazias – suplicamos, queixamo-nos – não somos feitas para nada, só para o mal – fomos nós que destruímos o Paraíso.
Dimítris Dimitriádis, A Vertigem dos Animais Antes do Abate
Dimítris Dimitriádis, A Vertigem dos Animais Antes do Abate
Tudo cai, tudo está a ruir, a morte anda por aí neste texto seminal de um grande poeta de Salónica, récia. Riso, gritos, paixões, lágrimas, abraços, esperma. “O nosso dever”, diz Dimitriádis, "é voltar a fazer entrar personagens nos palcos que Beckett esvaziou para sempre”. Pois, paradoxal, vertiginoso.
Fotografia © Jorge Gonçalves
No Teatro da Politécnica de 13 de Setembro a 28 de Outubro3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
LABIRINTO X001, paisagem artificial num diagrama habitável, com acções e talvez línguas até que o lugar fique estranho ou como diria Fernando Pessoa: tentaremos a metafisica dos chocolates.
Passeamos em todos sonhos do mundo como numa confeitaria.
Xana, Primavera 2017
Passeamos em todos sonhos do mundo como numa confeitaria.
Xana, Primavera 2017
SOFIA AREAL: um gabinete anti-dor de Jorge Silva Melo Imagem José Luís Carvalhosa Assistente de Imagem Paulo Menezes Som Armanda Carvalho Montagem Vítor Alves e Miguel Aguiar Realização Jorge Silva Melo Uma Produção Artistas Unidos/RTP (2016)
Em Évora, no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, 14 de Setembro às 22h00
Sofia Areal, pintora, é um caso singularíssimo nas artes portuguesas. A sua pintura é expansiva, aberta, solar, vital, afirmativa (chamou mesmo “Sim!” à sua primeira antológica), ela não recua perante noções como “o belo” ou “a alegria”. “É uma promessa de felicidade?”, perguntei-lhe num dia de filmagens. “Ou é mesmo a felicidade.”, respondeu.
Com SOFIA AREAL: um gabinete anti-dor que concluímos em 2016 filmámos a artista em várias ocasiões a partir de 2011, ao sabor de vários encontros e dos trabalhos que iamos fazendo. Não se trata de um documentário retrospectivo, mas sim um filme que está ao seu lado, a seguir o seu fazer, as suas dúvidas, certezas, conquistas. Aquilo que me interessou foi ver a Sofia Areal pensar pintando, pintar pensando. Pois nela, “o que em mim pensa está pintando”, é o seu oficio, o dessa mão que todos os dias faz a alegria.
E a Sofia Areal continua a pintar. E eu preciso tanto da sua pintura afirmativa. Que, como ela diz, “é uma questão de sobrevivência.”
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