segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Amanhã, com a projecção do filme que fizemos sobre NIKIAS SKAPINAKIS o SLTM em colaboração com o MNAC inicia uma mostra dos nossos filmes sobre artistas. Pelas 18.30 na Sala Mário Viegas, com entrada livre e no final conversa com Raquel Henriques da Silva. Isto enquanto no Teatro da Politécnica continuamos a apresentar JOGADORES de Pau Miró e a mostrar a exposição QUE GRANDE POUCA-VERGONHA!, desenhos de Sofia Areal. E voltamos ao Centro de Congressos de Caldas da Rainha, onde, no sábado, 10, apresentamos OS ACONTECIMENTOS de David Greig ( a 16 de Outubro, estaremos no Teatro de Vila Real, a 24 no Teatro Municipal da Guarda...)



6 de Outubro a 2 de Maio
CICLO DE FILMES / CONVERSAS
A PALAVRA AOS ARTISTAS

Co-apresentação: MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
Em parceria com Cinema Ideal, Midas Filmes e S. Luiz Teatro Municipal
Teatro-Estúdio Mário Viegas
Entrada livre sujeita à lotação da sala
(levantamento de bilhetes, até dois por pessoa, no próprio dia a partir das 13h)

Por ocasião da exposição Narrativa de uma Coleção - Arte Portuguesa na Coleção da Secretaria de Estado da Cultura (1960-1990), que inaugurou a 15 julho 2015 no espaço do MNAC-MC na Rua Capelo, o São Luiz Teatro Municipal e o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado promovem uma mostra dos filmes realizados pelos Artistas Unidos sobre vários artistas cujas obras integram a colecção.

6 de Outubro
Terça-feira às 18h30
NIKIAS SKAPINAKIS
Conversa com Raquel Henriques da Silva

Nikias Skapinakis: (Continuando) 2012 de Jorge Silva Melo
(2012, 23 min, a classificar pela CCE)

Pode consultar toda a programação aqui.


JOGADORES de Pau Miró 
Tradução Joana Frazão Com Américo Silva, António Simão, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Assistente João Pedro Mamede Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica de 23 de Setembro a 24 de Outubro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281

PROFESSOR É fácil prever o futuro. Basta olhar para o céu. Ou para o espelho. Se te vires ao espelho, podes saber o futuro.

Pau Miró, Jogadores

É como se estas personagens se tivessem esquecido do texto e estivessem à espera que voltasse. Perderam o pulsar do mundo, e só têm uma maneira de o recuperar, talvez demasiado arriscada, seguramente demasiado perigosa. E louca. E também desesperada. Ao fim e ao cabo, no entanto, a única maneira.

Pau Miró

Fotografia © Jorge Gonçalves



No Teatro da Politécnica de 23 de Setembro a 31 de Outubro
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo

O título desta exposição é uma paródia sobre as relações entre pessoas, pares ou não, nas suas mais diversas variantes.
Foi, no final da adolescência, através da leitura de Nathalie Sarraute e Roland Barthes que se firmou o meu interesse pela palavra como manifestação da vida, da comunicação entre as pessoas. A falar dos outros, falamos de nós próprios.
Eu, tu, ele, ela, nós... E Basta! Que grande pouca-vergonha!

Sofia Areal





 OS ACONTECIMENTOS de David Greig

Tradução Pedro Marques Com Andreia BentoJoão Pedro Mamede, Maria Jorge, Diana Narciso, Maria Manuel, Nuno Filipe Fonseca e o Coral das Caldas da Rainha  Música John Browne Luz Pedro Domingos Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Apoio ao movimento Afonso Costa Direcção Musical Rui Rebelo Assistência de encenação Maria Jorge, Nuno Gonçalo Rodrigues (digressão) Produção Executiva Andreia Bento e Pedro Carraca Encenação António Simão Uma produção Artistas Unidos Apoio Creative Scotland M14
 
Nas Caldas da Rainha, no Centro Cultural e de Congressos, a 10 de Outubro às 21h30
Reservas | 
262 094 081


O RAPAZ 
A fé não é fácil, bem sabes.
Os acontecimentos põem-nos à prova.
CLAIRE Posso dizer-te uma coisa em segredo?

A 22 de Julho de 2011, Anders Breivik matou 68 pessoas, a maioria adolescentes. David Greig escreveu Os Acontecimentos inspirado nestes acontecimentos. Até onde pode chegar o perdão?

Fotografias © Jorge Gonçalves




segunda-feira, 28 de setembro de 2015

E JOGADORES de Pau Miró está em cena no Teatro da Politécnica. E, na sala das Janelas, a exposição QUE GRANDE POUCA-VERGONHA!, desenhos de Sofia Areal. E atenção que a 6 de Outubro, inicia no São Luiz Teatro Municipal uma mostra dos filmes que os Artistas Unidos já fizeram sobre artistas. E começamos com NIKIAS SKAPINAKIS. Pelas 18.30 na Sala Mário Viegas, com entrada livre e conversa no final. E daqui a pouco começamos a digressão de OS ACONTECIMENTOS de David Greig (sábado, 10, no Centro de Congressos de Caldas da Rainha, a 16 de Outubro no Teatro Municipal de Vila Real, a 24 de Outubro no Teatro Municipal da Guarda.)




JOGADORES de Pau Miró Tradução Joana Frazão Com Américo Silva, António Simão, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Assistente João Pedro Mamede Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica de 23 de Setembro a 24 de Outubro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281
 
PROFESSOR É fácil prever o futuro. Basta olhar para o céu. Ou para o espelho. Se te vires ao espelho, podes saber o futuro.

Pau Miró, Jogadores

É como se estas personagens se tivessem esquecido do texto e estivessem à espera que voltasse. Perderam o pulsar do mundo, e só têm uma maneira de o recuperar, talvez demasiado arriscada, seguramente demasiado perigosa. E louca. E também desesperada. Ao fim e ao cabo, no entanto, a única maneira.

Pau Miró
Fotografia © Jorge Gonçalves


QUE GRANDE POUCA-VERGONHA! (MORDE COM TODOS OS DENTES QUE TENS NA LÍNGUA)

No Teatro da Politécnica de 27 de Março a 25 de Abril
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
ENTRADA GRATUITA 
O título desta exposição é uma paródia sobre as relações entre pessoas, pares ou não, nas suas mais diversas variantes.
Foi, no final da adolescência, através da leitura de Nathalie Sarraute e Roland Barthes que se firmou o meu interesse pela palavra como manifestação da vida, da comunicação entre as pessoas. A falar dos outros, falamos de nós próprios.
Eu, tu, ele, ela, nós... E Basta! Que grande pouca-vergonha!

Sofia Areal



Co-apresentação: MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
Em parceria com Cinema Ideal e Midas Filmes
Teatro-Estúdio Mário Viegas
Entrada livre sujeita à lotação da sala
(levantamento de bilhetes, até dois por pessoa, no próprio dia a partir das 13h)
 
Por ocasião da exposição Narrativa de uma Coleção - Arte Portuguesa na Coleção da Secretaria de Estado da Cultura (1960-1990), que inaugurou a 15 julho 2015 no espaço do MNAC-MC na Rua Capelo, o São Luiz Teatro Municipal e o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado promovem uma mostra dos filmes realizados pelos Artistas Unidos sobre vários artistas cujas obras integram a colecção.
 
6 OUT
Terça às 18h30
NIKIAS SKAPINAKIS
Conversa com Raquel Henriques da Silva

Nikias Skapinakis: O Teatro dos Outros de Jorge Silva Melo
(2007, 60 min, M/6)
Nikias Skapinakis: (Continuando) 2012 de Jorge Silva Melo
(2012, 23 min, a classificar pela CCE)



Tradução Pedro Marques Com Andreia Bento, João Pedro Mamede, Maria Jorge, Diana Narciso, Maria Manuel, Nuno Filipe Fonseca e o Coral das Caldas da Rainha  Música John Browne Luz Pedro Domingos Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Apoio ao movimento Afonso Costa Direcção Musical Rui Rebelo Assistência de encenação Maria Jorge, Nuno Gonçalo Rodrigues (digressão) Produção Executiva Andreia Bento e Pedro Carraca Encenação António Simão Uma produção Artistas UnidosApoio Creative Scotland M14
 
Nas Caldas da Rainha, no Centro Cultural e de Congressos, a 10 de Outubro às 21h30
Reservas | 
262 094 081


O RAPAZ 
A fé não é fácil, bem sabes.
Os acontecimentos põem-nos à prova.
CLAIRE Posso dizer-te uma coisa em segredo?
A 22 de Julho de 2011, Anders Breivik matou 68 pessoas, a maioria adolescentes. David Greig escreveu Os Acontecimentos inspirado nestes acontecimentos. Até onde pode chegar o perdão?

Fotografias © Jorge Gonçalves

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Quarta-feira! 23 de Setembro! Estreamos JOGADORES de Pau Miró. E, na sala das Janelas, a Sofia Areal inaugura QUE GRANDE POUCA-VERGONHA!, desenhos.


JOGADORES de Pau Miró Tradução Joana Frazão Com Américo Silva, António Simão, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Assistente João Pedro Mamede Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica de 23 de Setembro a 24 de Outubro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281
 
PROFESSOR É fácil prever o futuro. Basta olhar para o céu. Ou para o espelho. Se te vires ao espelho, podes saber o futuro.

Pau Miró, Jogadores

É como se estas personagens se tivessem esquecido do texto e estivessem à espera que voltasse. Perderam o pulsar do mundo, e só têm uma maneira de o recuperar, talvez demasiado arriscada, seguramente demasiado perigosa. E louca. E também desesperada. Ao fim e ao cabo, no entanto, a única maneira.

Pau Miró

Fotografia © Jorge Gonçalves



No Teatro da Politécnica de 27 de Março a 25 de Abril
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
ENTRADA GRATUITA 

O título desta exposição é uma paródia sobre as relações entre pessoas, pares ou não, nas suas mais diversas variantes.
Foi, no final da adolescência, através da leitura de Nathalie Sarraute e Roland Barthes que se firmou o meu interesse pela palavra como manifestação da vida, da comunicação entre as pessoas. A falar dos outros, falamos de nós próprios.
Eu, tu, ele, ela, nós... E Basta! Que grande pouca-vergonha!

Sofia Areal

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

E logo a seguir a O SOM E A FÚRIA do Teatromosca que estará na estará no Teatro da Politécnica, tempo de ultimar ensaios, limpar as pratas e preparar a quarta-feira, 23 de Setembro: JOGADORES de Pau Miró. É a nossa primeira estreia da temporada 2015-6. Com quatro dos mais antigos dos Artistas Unidos. E, na sala das Janelas, a Sofia Areal inaugura QUE GRANDE POUCA-VERGONHA, desenhos.


O SOM E A FÚRIA a partir de William Faulkner

Adaptação 
Alexandre Sarrazola Com Filipe Araújo, João Cabral, Ruben Chama, Catarina Correia, Margarida Costa, Inês Pedruco e Ruben Jacinto Cenografia Pedro Silva Figurinos Carlos Coxo Movimento Daniel Cardoso Direcção Técnica Carlos Arroja Assistência de Direcção Mário Trigo e Maria Carneiro Direcção Artística Pedro Alves Uma produção teatromosca M14

No Teatro da Politécnica de 10 a 12 de Setembro
Às 21h00
Reservas | 961960281

Dilsey ia calada, sem um trejeito, deixando as lágrimas seguirem o seu curso cavado e sinuoso, caminhando de cabeça levantada, sem qualquer esforço sequer para as limpar – vi o começo e o fim, disse, vi o começo e agora vejo o fim.
Wiliam Faulkner, O Som e a Fúria

O Som e a Fúria desfia, através de Benjy, Quentin e Jason, a ruína da família Compson, antigos aristocratas do sul dos Estados Unidos. Cada um deles centra a sua narração na relação (verdadeira ou imaginada) com Caddy, a única filha da família. E é esta viagem pela verdade de cada um dos irmãos, isolados, presos no passado, que nos dá conta da desintegração da família e da sua reputação.

Fotografias © Catarina Lobo


JOGADORES de Pau Miró Tradução Joana Frazão Com Américo SilvaAntónio Simão, João Meireles Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Assistente João Pedro Mamede Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica de 23 de Setembro a 24 de Outubro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281

Em Coimbra, no Teatrão, de 28 a 30 de Outubro às 21h30

PROFESSOR É fácil prever o futuro. Basta olhar para o céu. Ou para o espelho. Se te vires ao espelho, podes saber o futuro.

Pau Miró, Jogadores

É como se estas personagens se tivessem esquecido do texto e estivessem à espera que voltasse. Perderam o pulsar do mundo, e só têm uma maneira de o recuperar, talvez demasiado arriscada, seguramente demasiado perigosa. E louca. E também desesperada. Ao fim e ao cabo, no entanto, a única maneira.

Pau Miró


Personagens sem esperança, à deriva, sem trabalho, perdidos num mundo que já não é o seu, aparentemente "normais" mas com um fundo de mistério e turbulência que vão mostrando pouco a pouco. Jogadores trata dos páramos da meia-idade e do vício do risco, do colocar-se em perigo: a vertigem como forma de escape de uma realidade opaca.

Marcos Ordóñez 

Fotografia © Jorge Gonçalves



No Teatro da Politécnica de 27 de Março a 25 de Abril
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
ENTRADA GRATUITA 

O título desta exposição é uma paródia sobre as relações entre pessoas, pares ou não, nas suas mais diversas variantes.
Foi, no final da adolescência, através da leitura de Nathalie Sarraute e Roland Barthes que se firmou o meu interesse pela palavra como manifestação da vida, da comunicação entre as pessoas. A falar dos outros, falamos de nós próprios.
Eu, tu, ele, ela, nós... E Basta! Que grande pouca-vergonha!

Sofia Areal


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A 3 de Setembro o Teatro da Politécnica reabre com o teatromosca que trará MOBY-DICK (3 a 5 de Setembro) e depois O SOM E A FÚRIA (10 a 12) . Melville e depois Faulkner. Brevíssimas carreiras. E a Setúbal levamos FRÁGIL de David Greig (3 de Setembro na Escola Secundária Sebastião da Gama)


MOBY-DICK a partir de Herman Melville

Adaptação 
Tiago Patrício Com Pedro Mendes e Ruben Jacinto Cenografia Pedro Silva Direcção Técnica Carlos Arroja Assistência de Direcção Mário Trigo Direcção Artística Pedro Alves Uma Produção teatromosca M12

No Teatro da Politécnica de 3 a 5 de SetembroÀs 21h00
Reservas | 961960281

As pequenas construções podem ser concluídas pelos arquitectos que as conceberam: mas as grandes, as verdadeiras, só podem ser terminadas pela posteridade. Deus me livre de completar seja o que for. Este livro, todo ele, não passa de um esboço. Nem isso! Não passa do esboço de um esboço. Tudo quanto faço é apresentá-lo; os outros que o leiam, se puderem.

Herman Melville, Moby-Dick

Narrativa de aventuras para alguns, epopeia metafísica para outros, Moby-Dick de Herman Melville pode ser resumida como a história de uma viagem de caça à baleia, um estudo sobre a obsessão e a vingança e como estes traços dominantes se tornam a ruína do homem. Uma obra canónica da literatura norte-americana, que marcou o início de uma trilogia que o teatromosca dedica à literatura norte-americana e que se prolongará até ao final de 2015.

Fotografias © Catarina Lobo


O SOM E A FÚRIA a partir de William Faulkner

Adaptação 
Alexandre Sarrazola Com Filipe Araújo, João Cabral, Ruben Chama, Catarina Correia, Margarida Costa, Inês Pedruco e Ruben Jacinto Cenografia Pedro Silva Figurinos Carlos CoxoMovimento Daniel Cardoso Direcção Técnica Carlos Arroja Assistência de Direcção Mário Trigo e Maria Carneiro Direcção Artística Pedro Alves Uma produção teatromosca M14

No Teatro da Politécnica de 10 a 12 de Setembro
Às 21h00
Reservas | 961960281

Dilsey ia calada, sem um trejeito, deixando as lágrimas seguirem o seu curso cavado e sinuoso, caminhando de cabeça levantada, sem qualquer esforço sequer para as limpar – vi o começo e o fim, disse, vi o começo e agora vejo o fim.
Wiliam Faulkner, O Som e a Fúria

O Som e a Fúria desfia, através de Benjy, Quentin e Jason, a ruína da família Compson, antigos aristocratas do sul dos Estados Unidos. Cada um deles centra a sua narração na relação (verdadeira ou imaginada) com Caddy, a única filha da família. E é esta viagem pela verdade de cada um dos irmãos, isolados, presos no passado, que nos dá conta da desintegração da família e da sua reputação.

Fotografias © Catarina Lobo


FRÁGIL de David Greig

Tradução Pedro Marques Com Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M14

Em Setúbal, no Auditório da Escola Secundária Sebastião da Gama, a 3 de Setembro às 22h00
Reservas | 265 233 299 / 967 330 188

Adoro ir ao centro. – Se alguma coisa me aborrece no sábado, no domingo ou na segunda – penso – não te preocupes – na terça vais ao centro.
David Greig, Frágil

Frágil alista os espectadores numa comunidade de participantes, colocando-os cara a cara e responsabilizando-os por uma inflexível exigência ética perante o Outro. Através de Jack, a precariedade é colocada em primeiro plano. Através do seu comprometimento coral e colectivo no espectáculo, os espectadores podem vir a assumir a necessidade de responder ao “outro vulnerável”, e tomar responsabilidade pelas suas acções e compromissos políticos, como um passo para o alcance da mudança social.

Fotografias © Jorge Gonçalves

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Acabadas as férias. E lá voltamos a Setúbal com OS ACONTECIMENTOS (30 de Agosto no Luísa Todi) e FRÁGIL de David Greig (3 de Setembro na Escola Sebastião da Gama). Mas a 3 de Setembro o Teatro da Politécnica reabre com o teatromosca que trará MOBY-DICK e depois O SOM E A FÚRIA. Melville e depois Faulkner.


 
Tradução Pedro Marques Com Andreia Bento, João Pedro Mamede, Maria Jorge e no coro: Alexandra Pato, Carolina Dominguez, David Cipriano, Diana Narciso, Francisco Sousa, Gonçalo Ventura, Lara Matos, Marco Mendonça, Maria Manuel Pinheiro, Mia Tomé, Nuno Filipe Fonseca, Pedro Paz, Rita Liberal, Rodrigo Ribeiro, Sofia Fialho, Tomás Varela e ainda do coro da Universidade de Lisboa Mariana Camacho, Margarida Soares e Nuno Baptista Música John Browne Luz Pedro Domingos Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Apoio ao movimento Afonso Costa Direcção Musical Rui Rebelo Assistência de encenação Maria Jorge Produção Executiva Andreia Bento e Pedro Carraca Encenação António Simão Uma produção Artistas Unidos Apoio Creative Scotland M14
 
Em Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi, a 30 de Agosto às 22h00Reservas | 265 522 127
 
O RAPAZ A fé não é fácil, bem sabes.
Os acontecimentos põem-nos à prova.
CLAIRE  Posso dizer-te uma coisa em segredo?
A 22 de Julho de 2011, Anders Breivik matou 68 pessoas, a maioria adolescentes. David Greig escreveu Os Acontecimentos inspirado nestes acontecimentos. Até onde pode chegar o perdão?

Fotografias © Jorge Gonçalves


FRÁGIL de David Greig

Tradução Pedro Marques Com Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M14

Em Setúbal, no Auditório da Escola Secundária Sebastião da Gama, a 3 de Setembro às 22h00
Reservas | 265 233 299 / 967 330 188
Adoro ir ao centro. – Se alguma coisa me aborrece no sábado, no domingo ou na segunda – penso – não te preocupes – na terça vais ao centro.
David Greig, Frágil
Frágil alista os espectadores numa comunidade de participantes, colocando-os cara a cara e responsabilizando-os por uma inflexível exigência ética perante o Outro. Através de Jack, a precariedade é colocada em primeiro plano. Através do seu comprometimento coral e colectivo no espectáculo, os espectadores podem vir a assumir a necessidade de responder ao “outro vulnerável”, e tomar responsabilidade pelas suas acções e compromissos políticos, como um passo para o alcance da mudança social.

Fotografias © Jorge Gonçalves


MOBY-DICK a partir de Herman Melville

Adaptação Tiago Patrício Com Pedro Mendes e Ruben Jacinto Cenografia Pedro Silva Direcção TécnicaCarlos Arroja Assistência de Direcção Mário Trigo Direcção Artística Pedro Alves Uma Produçãoteatromosca M12

No Teatro da Politécnica de 3 a 5 de Setembro
Às 21h00
Reservas | 961960281
As pequenas construções podem ser concluídas pelos arquitectos que as conceberam: mas as grandes, as verdadeiras, só podem ser terminadas pela posteridade. Deus me livre de completar seja o que for. Este livro, todo ele, não passa de um esboço. Nem isso! Não passa do esboço de um esboço. Tudo quanto faço é apresentá-lo; os outros que o leiam, se puderem.


Herman Melville, Moby-Dick

Narrativa de aventuras para alguns, epopeia metafísica para outros, Moby-Dick de Herman Melville pode ser resumida como a história de uma viagem de caça à baleia, um estudo sobre a obsessão e a vingança e como estes traços dominantes se tornam a ruína do homem. Uma obra canónica da literatura norte-americana, que marcou o início de uma trilogia que o teatromosca dedica à literatura norte-americana e que se prolongará até ao final de 2015.

Fotografias © Catarina Lobo




O SOM E A FÚRIA a partir de William Faulkner
Adaptação Alexandre Sarrazola Com Filipe Araújo, João Cabral, Ruben Chama, Catarina Correia, Margarida Costa, Inês Pedruco e Ruben Jacinto Cenografia Pedro Silva Figurinos Carlos CoxoMovimento Daniel Cardoso Direcção Técnica Carlos Arroja Assistência de Direcção Mário Trigo e Maria Carneiro Direcção Artística Pedro Alves Uma produção teatromosca M14 

No Teatro da Politécnica de 10 a 12 de Setembro
Às 21h00
Reservas | 961960281
Dilsey ia calada, sem um trejeito, deixando as lágrimas seguirem o seu curso cavado e sinuoso, caminhando de cabeça levantada, sem qualquer esforço sequer para as limpar – vi o começo e o fim, disse, vi o começo e agora vejo o fim.
Wiliam Faulkner, O Som e a Fúria
O Som e a Fúria desfia, através de Benjy, Quentin e Jason, a ruína da família Compson, antigos aristocratas do sul dos Estados Unidos. Cada um deles centra a sua narração na relação (verdadeira ou imaginada) com Caddy, a única filha da família. E é esta viagem pela verdade de cada um dos irmãos, isolados, presos no passado, que nos dá conta da desintegração da família e da sua reputação.

Fotografias © Catarina Lobo