segunda-feira, 7 de setembro de 2015

E logo a seguir a O SOM E A FÚRIA do Teatromosca que estará na estará no Teatro da Politécnica, tempo de ultimar ensaios, limpar as pratas e preparar a quarta-feira, 23 de Setembro: JOGADORES de Pau Miró. É a nossa primeira estreia da temporada 2015-6. Com quatro dos mais antigos dos Artistas Unidos. E, na sala das Janelas, a Sofia Areal inaugura QUE GRANDE POUCA-VERGONHA, desenhos.


O SOM E A FÚRIA a partir de William Faulkner

Adaptação 
Alexandre Sarrazola Com Filipe Araújo, João Cabral, Ruben Chama, Catarina Correia, Margarida Costa, Inês Pedruco e Ruben Jacinto Cenografia Pedro Silva Figurinos Carlos Coxo Movimento Daniel Cardoso Direcção Técnica Carlos Arroja Assistência de Direcção Mário Trigo e Maria Carneiro Direcção Artística Pedro Alves Uma produção teatromosca M14

No Teatro da Politécnica de 10 a 12 de Setembro
Às 21h00
Reservas | 961960281

Dilsey ia calada, sem um trejeito, deixando as lágrimas seguirem o seu curso cavado e sinuoso, caminhando de cabeça levantada, sem qualquer esforço sequer para as limpar – vi o começo e o fim, disse, vi o começo e agora vejo o fim.
Wiliam Faulkner, O Som e a Fúria

O Som e a Fúria desfia, através de Benjy, Quentin e Jason, a ruína da família Compson, antigos aristocratas do sul dos Estados Unidos. Cada um deles centra a sua narração na relação (verdadeira ou imaginada) com Caddy, a única filha da família. E é esta viagem pela verdade de cada um dos irmãos, isolados, presos no passado, que nos dá conta da desintegração da família e da sua reputação.

Fotografias © Catarina Lobo


JOGADORES de Pau Miró Tradução Joana Frazão Com Américo SilvaAntónio Simão, João Meireles Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Assistente João Pedro Mamede Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica de 23 de Setembro a 24 de Outubro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281

Em Coimbra, no Teatrão, de 28 a 30 de Outubro às 21h30

PROFESSOR É fácil prever o futuro. Basta olhar para o céu. Ou para o espelho. Se te vires ao espelho, podes saber o futuro.

Pau Miró, Jogadores

É como se estas personagens se tivessem esquecido do texto e estivessem à espera que voltasse. Perderam o pulsar do mundo, e só têm uma maneira de o recuperar, talvez demasiado arriscada, seguramente demasiado perigosa. E louca. E também desesperada. Ao fim e ao cabo, no entanto, a única maneira.

Pau Miró


Personagens sem esperança, à deriva, sem trabalho, perdidos num mundo que já não é o seu, aparentemente "normais" mas com um fundo de mistério e turbulência que vão mostrando pouco a pouco. Jogadores trata dos páramos da meia-idade e do vício do risco, do colocar-se em perigo: a vertigem como forma de escape de uma realidade opaca.

Marcos Ordóñez 

Fotografia © Jorge Gonçalves



No Teatro da Politécnica de 27 de Março a 25 de Abril
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
ENTRADA GRATUITA 

O título desta exposição é uma paródia sobre as relações entre pessoas, pares ou não, nas suas mais diversas variantes.
Foi, no final da adolescência, através da leitura de Nathalie Sarraute e Roland Barthes que se firmou o meu interesse pela palavra como manifestação da vida, da comunicação entre as pessoas. A falar dos outros, falamos de nós próprios.
Eu, tu, ele, ela, nós... E Basta! Que grande pouca-vergonha!

Sofia Areal


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