Vamos
continuar com os Livrinhos de Teatro. Em 2019, queremos editar 10
volumes. Enviaremos 4 remessas durante o ano. Sem portes de correio.
Mas, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica,
oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos
no Teatro da Politécnica em 2019.
Quanto tem de pagar? 50 euros no
acto da assinatura. Por cheque para Rua Campo de Ourique, 120 –
1250-062 Lisboa ou por transferência bancária IBAN PT50 0007 0018 00257
880006 19
Janeiro
Davide Carnevali – Retrato de Mulher Árabe que Olha o Mar + Variações sobre o modelo de Kraepelin
Annie Baker - Os Aliens
Annie Baker - Os Aliens
Março
Arthur Miller: Perigo: Memória!
Arthur Miller: Espelho de Dois Reflexos
Arthur Miller: Espelho de Dois Reflexos
Maio
Max Frisch – Andorra/ O Senhor Biederman e os Incendiários
Paul Claudel - Partir ao Meio Dia
Paul Claudel - Partir ao Meio Dia
Setembro
Witold Gombrowicz – Ivone, Princesa da Borgonha/ Casamento
Zinnie Harris – 2 títulos a indicar
Zinnie Harris – 2 títulos a indicar
Novembro
Jean Cocteau - Os Pais Terríveis/ A Águia de Duas Cabeças
Lola Arias - Striptease / Sonho com revólver / O Amor é um atirador furtivo
Lola Arias - Striptease / Sonho com revólver / O Amor é um atirador furtivo
Contactos
ARTISTAS UNIDOS
Rua Campo de Ourique, 120
1250-062 Lisboa
OS ALIENS de Annie Baker Tradução Mariana Maurício Com Afonso Lagarto, Pedro Baptista e Pedro Caeiro Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Músicas e letras originais Michael Chernus, Patch Darragh e Erin Gann Direcção musical Rui Rebelo Assistência Inês Pereira e Pedro Baptista Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CCE
No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Estamos nas traseiras de um cafézito de província. Dir-se-ia que nada
de importante pode acontecer aqui. Há um caixote do lixo à esquerda e
outro à direita. E há três homens.
A peça que revelou Annie Baker, a autora de “O Cinema”.
A peça que revelou Annie Baker, a autora de “O Cinema”.
Apoio Galeria Fernando Santos
Curadoria Miguel von Hafe Pérez
No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
Curadoria Miguel von Hafe Pérez
No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
Percorrendo mais de duas décadas no trabalho de Avelino Sá (Santa
Maria da Feira, 1961) a exposição sangue branco na sombra do presente
reúne pinturas que põem em evidência um percurso singular, silencioso e
incisivo. A pintura de Avelino Sá tem a urgência dos sem tempo e a
sabedoria da palavra ecoante. Tal como Álvaro Lapa, que numa das poucas
referências a artistas contemporâneos, considerou este autor nos anos
noventa como alguém a destacar, este artista faz da palavra de autores
como Paul Celan e Robert Walser morada permanente. O silêncio, a chamada
para a morte, o insignificante e a impermanência, na senda da poesia
oriental, são caminhos por vezes paralelos, noutros casos cruzados, que
estas obras questionam em tensão permanente. Na sua maior parte
encáusticas, nelas se privilegia um trabalho de ocultação e desocultação
que se manifesta na luz buscada ou ofuscada que esta técnica permite
tratar com artesanal e milenar sabedoria. Aí o artista trabalha um
processo de inscrição da imagem ou da palavra, como fragmentos de
realidade vivida. O branco é sangue, o presente é sombrio, porque não
sabemos ouvir as palavras. Trata-se, então e acima de tudo, de um
pungente exercício de memória crítica, num tempo em que a apreensão do
passado se parece referir constantemente à efervescência de um ontem
imediato.
Miguel Von Hafe Pérez
Miguel Von Hafe Pérez
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