sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Boas Festas, não é o que se diz? E que tal oferecer uma assinatura dos Livrinhos de Teatro 2019? Se os quiser levantar no Teatro da Politécnica, pode até trocar por um bilhete para OS ALIENS de Annie Baker que estreamos a 23 de Janeiro. Noite em que inauguramos também a exposição SANGUE BRANCO NA SOMBRA DO PRESENTE de Avelino de Sá.


Vamos continuar com os Livrinhos de Teatro. Em 2019, queremos editar 10 volumes. Enviaremos 4 remessas durante o ano. Sem portes de correio. Mas, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica em 2019.
Quanto tem de pagar? 50 euros no acto da assinatura. Por cheque para Rua Campo de Ourique, 120 – 1250-062 Lisboa ou por transferência bancária IBAN PT50 0007 0018 00257 880006 19


Janeiro

Davide Carnevali – Retrato de Mulher Árabe que Olha o Mar + Variações sobre o modelo de Kraepelin
Annie Baker - Os Aliens

Março

Arthur Miller: Perigo: Memória!
Arthur Miller: Espelho de Dois Reflexos

Maio

Max Frisch – Andorra/ O Senhor Biederman e os Incendiários
Paul Claudel - Partir ao Meio Dia

Setembro

Witold Gombrowicz – Ivone, Princesa da Borgonha/ Casamento
Zinnie Harris – 2 títulos a indicar

Novembro

Jean Cocteau - Os Pais Terríveis/ A Águia de Duas Cabeças
Lola Arias - Striptease / Sonho com revólver / O Amor é um atirador furtivo

Contactos

ARTISTAS UNIDOS

Rua Campo de Ourique, 120

1250-062 Lisboa

213 916 750
 





 
 OS ALIENS de Annie Baker Tradução Mariana Maurício Com Afonso Lagarto, Pedro Baptista e Pedro Caeiro Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Músicas e letras originais Michael Chernus, Patch Darragh e Erin Gann Direcção musical Rui Rebelo Assistência Inês Pereira e Pedro Baptista Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CCE
 
No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

Estamos nas traseiras de um cafézito de província. Dir-se-ia que nada de importante pode acontecer aqui. Há um caixote do lixo à esquerda e outro à direita. E há três homens.
A peça que revelou Annie Baker, a autora de “O Cinema”.





 Apoio Galeria Fernando Santos
Curadoria Miguel von Hafe Pérez

No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo 

Percorrendo mais de duas décadas no trabalho de Avelino Sá (Santa Maria da Feira, 1961) a exposição sangue branco na sombra do presente reúne pinturas que põem em evidência um percurso singular, silencioso e incisivo. A pintura de Avelino Sá tem a urgência dos sem tempo e a sabedoria da palavra ecoante. Tal como Álvaro Lapa, que numa das poucas referências a artistas contemporâneos, considerou este autor nos anos noventa como alguém a destacar, este artista faz da palavra de autores como Paul Celan e Robert Walser morada permanente. O silêncio, a chamada para a morte, o insignificante e a impermanência, na senda da poesia oriental, são caminhos por vezes paralelos, noutros casos cruzados, que estas obras questionam em tensão permanente. Na sua maior parte encáusticas, nelas se privilegia um trabalho de ocultação e desocultação que se manifesta na luz buscada ou ofuscada que esta técnica permite tratar com artesanal e milenar sabedoria. Aí o artista trabalha um processo de inscrição da imagem ou da palavra, como fragmentos de realidade vivida. O branco é sangue, o presente é sombrio, porque não sabemos ouvir as palavras. Trata-se, então e acima de tudo, de um pungente exercício de memória crítica, num tempo em que a apreensão do passado se parece referir constantemente à efervescência de um ontem imediato.
Miguel Von Hafe Pérez

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