segunda-feira, 18 de maio de 2020

Já sabemos quando recomeçamos. E será nas Caldas da Rainha com SOLIDÃO DEMASIADO RUIDOSA de Bohumil Hrabal; a 9, 10 e 11 de Julho! E esta semana temos mais UMA PEÇA DE CADA VEZ. Lembramos espectáculos que fizemos e agora é a vez de EMILIA de Claudio Tolcachir. Na 5ª 21 de Maio no Facebook e YouTube. E já visitou a nossa livraria online? Deve estar para sair a remessa de novos livros de Maio. Se comprar até 5ª 28 , enviamos na 6ª 29.


UMA SOLIDÃO DEMASIADO RUIDOSA a partir do romance de Bohumil Hrabal de e Com António Simão Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos M12

Nas Caldas da Rainha, no Teatro da Rainha de 9, 10 e 11 de Julho de 2020

“O céu não é humano e o homem que pensa nem sequer pode ser humano.”
Bohumil Hrabal

Criado em 1997, com estreia no CCB, os Artistas Unidos retomam agora, 23 anos depois, um espectáculo criado por António Simão a partir da novela de Bohumil Hrabal, autor maior. Não é uma reposição, é uma revisão da matéria dada.

Em Praga, há uma cave. Brilhante como uma gruta de tesouros. Sombria e suja como um esgoto. Nessa cave há milhares de livros, centenas de ratos, visões passageiras e palavras que tornam o mundo grande. E há um homem, Hanta. Que há 30 anos empurra afectuosamente os livros, os mais belos e mais banais, para a prensa que os tritura e transforma em cubos de papel. Mas Hanta é um “carniceiro terno”. Sabe salvaguardar as palavras guardando-as na memória, para que elas brilhem que nem sóis, e para que esses sóis o ajudem a ver como pode ser a vida de um homem. Por entre a poeira, o suor e o cheiro a cerveja que não pára de beber, Hanta fala-nos.
Evelyne Pieiller

Fotografia © Jorge Gonçalves



UMA PEÇA DE CADA VEZ

Lembramos espectáculos que fizemos. Sim, o teatro fica na memória e é segredo entre nós. Mas digam aos outros que existimos. Uma peça de cada vez.

Disponível a 21 de Maio no Facebook e YouTube dos Artistas Unidos

Fotografia © Jorge Gonçalves



Livrinhos de Teatro

Número 133 - Nevoeiro, Sul, Dinamarca 
de
 Lluïsa Cunillé

Número 134 - Victor ou As Crianças ao Poder de Roger Vitrac

Número 135 - Swimming Pool Party / Banda Sonora de 
Ricardo Neves-Neves


Disponíveis em breve na nossa Livraria On-Line.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Estão para sair os 3 livrinhos de Maio. NEVOEIRO, DINAMARCA, SUL de Lluïsa Cunillé, VICTOR OU AS CRIANÇAS AO PODER de Roger Vitrac e o SWIMMING POOL PARTY / BANDA SONORA de Ricardo Neves-Neves. Notícias mal cheguem da tipografia. Atenção aos correios. Se forem comprando até 4ª 13 de Maio, inclusive, nós enviamos a 14. E na 5ª 14 de Maio, no Facebook e YouTube recordamos UMA PEÇA DE CADA VEZ. Esta semana será O RIO de Jez Butterworth!



Livrinhos de Teatro

Número 133 - Nevoeiro, Sul, Dinamarca 
de Lluïsa Cunillé

Número 134 - Victor ou As Crianças ao Poder de Roger Vitrac

Número 135 - Swimming Pool Party / Banda Sonora de Ricardo Neves-Neves

Disponíveis em breve na nossa 
Livraria On-Line.





UMA PEÇA DE CADA VEZ
O RIO de Jez Butterworth

Lembramos espectáculos que fizemos. Sim, o teatro fica na memória e é segredo entre nós. Mas digam aos outros que existimos. Uma peça de cada vez.

Disponível a 14 de Maio no Facebook YouTube dos Artistas Unidos

Fotografia © Jorge Gonçalves

segunda-feira, 4 de maio de 2020

É amanhã, 5 de Maio que, na rubrica Teatro Sem Fios da Antena 2, pode ouvir A REVIRAVOLTA de Almeida Faria. Às 19h00. E nesta 5ª feira, 7 de Maio, lembramos UMA PEÇA DE CADA VEZ – DOCE PÁSSARO DA JUVENTUDE de Tennessee Williams no Facebook e Youtube. Por estes dias publicamos o Livrinho de Teatro 133, Nevoeiro, Dinamarca, Sul de Lluïsa Cunillé, disponível em breve na nossa livraria on-line. E pode ainda comprar livros na nossa livraria on-line. Se encomendar até 4ª 13, nós enviamos na 5ª 14.


A REVIRAVOLTA de Almeida Faria 

Na Antena 2, no Teatro Sem Fios, a 5 de Maio às 19h00

São as mesmas personagens que descobrimos em 1964 no seu romance PAIXÃO. E que o têm acompanhado desde então naquilo a que chamou a TETRALOGIA LUSITANA. A senhora, viúva, Marina, a criada, Piedade, o caseiro, Moisés, o filho mais velho de Marina. Numa grande herdade do Alentejo. Mas agora estamos em 1974, os ventos mudaram, as vozes da revolta passaram de surdina a primeiro plano. “Eu próprio – diz Almeida Faria, o autor – fechei-as durante anos à chave no sótão do passado e, julgando que as esquecera, andei por outras paragens. Mas a minha ilusão de esquecê-las era ingénua: porque, na sua persistência, elas é que não se esqueceram de mim, nunca pararam de suspirar, de murmurar, de sussurrar-me os seus anseios e pavores.” Um teatro de vozes, um teatro de sombras nas convulsões da História. Alentejo, 1974.





UMA PEÇA DE CADA VEZ

Lembramos espectáculos que fizemos. Sim, o teatro fica na memória e é segredo entre nós. Mas digam aos outros que existimos. Uma peça de cada vez.

Disponível a 7 de Maio no Facebook YouTube dos Artistas Unidos

Fotografia © Jorge Gonçalves



Livrinhos de Teatro

Número 133 - Nevoeiro, Sul, Dinamarca 
de 
Lluïsa Cunillé

Disponível em breve na nossa Livraria On-Line.

terça-feira, 28 de abril de 2020

Lembramos espectáculos que fizemos. Na próxima quinta, 30 de Abril, publicamos no Facebook e Youtube UMA PEÇA DE CADA VEZ - A Vertigem dos Animais Antes do Abate de Dimitris Dimitriadis. E na terça, 5 de Maio, pode ouvir A REVIRAVOLTA de Almeida Faria. Às 19h00 no Teatro Sem Fios, na Antena 2. E por estes dias publicamos o Livrinho de Teatro 133, Nevoeiro, Dinamarca, Sul de Lluïsa Cunillé, disponível na nossa livraria on-line.



UMA PEÇA DE CADA VEZ

Lembramos espectáculos que fizemos. Sim, o teatro fica na memória e é segredo entre nós. Mas digam aos outros que existimos. Uma peça de cada vez.

Disponível a 30 de Abril no Facebook YouTube dos Artistas Unidos


Fotografia © Jorge Gonçalves





A REVIRAVOLTA de Almeida Faria 

Na Antena 2, no Teatro Sem Fios, a 5 de Maio às 19h00

São as mesmas personagens que descobrimos em 1964 no seu romance PAIXÃO. E que o têm acompanhado desde então naquilo a que chamou a TETRALOGIA LUSITANA. A senhora, viúva, Marina, a criada, Piedade, o caseiro, Moisés, o filho mais velho de Marina. Numa grande herdade do Alentejo. Mas agora estamos em 1974, os ventos mudaram, as vozes da revolta passaram de surdina a primeiro plano. “Eu próprio – diz Almeida Faria, o autor – fechei-as durante anos à chave no sótão do passado e, julgando que as esquecera, andei por outras paragens. Mas a minha ilusão de esquecê-las era ingénua: porque, na sua persistência, elas é que não se esqueceram de mim, nunca pararam de suspirar, de murmurar, de sussurrar-me os seus anseios e pavores.” Um teatro de vozes, um teatro de sombras nas convulsões da História. Alentejo, 1974.



Livrinhos de Teatro

Número 133 - Nevoeiro, Sul, Dinamarca 
de
 Lluïsa Cunillé

Disponível em breve na nossa Livraria On-Line.

segunda-feira, 23 de março de 2020

Na sexta-feira, 27 de Março é Dia Mundial do Teatro. E o que conseguimos fazer é ler RESTOS, um dos últimos textos de Bernardo Santareno. No Teatro Sem Fios da Antena 2, pelas 19h00. Assim iniciamos as comemorações do Centenário. Com o apoio da Sociedade Portuguesa de Autores.



Na Antena 2, 27 de Março às 19h00 
Repete a 5 de Abril às 14h00 e a 10 de Abril às 05h00


Um rapaz e uma rapariga num quarto desarrumado. Vamos sabendo um pouco das suas origens, dos seus percursos. Da droga em que se refugiaram naqueles anos de desencanto depois da Revolução. 
Pois, estes são os jovens que não lutaram, que nunca tiveram esperança.
No final dos anos 70, Bernardo Santareno escreve várias peças curtas que agrupa sob o título Os Marginais e a Revolução (1979): A ConfissãoMonsantoVida Breve em Três FotografiasRestos é a derradeira. Nenhuma esperança aqui. Nem alegria. Estamos no refluxo da vida, são "cadáveres adiados que procriam".

segunda-feira, 9 de março de 2020

E é já na 4ª 11 de Março que voltamos a fazer UMA SOLIDÃO DEMASIADO RUIDOSA a partir do romance de Bohumil Hrabal. Só até 28 de Março, no Teatro da Politécnica. E na 2ª, 16 de Março, estaremos na Biblioteca da INCM. Nuno Gonçalo Rodrigues e Jorge Silva Melo lêem Marcos Foz. É A VOZ DOS POETAS.


UMA SOLIDÃO DEMASIADO RUIDOSA a partir do romance de Bohumil Hrabal de e Com António Simão Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos M12

No Teatro da Politécnica de 11 a 28 de Março
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

Em Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite de 3 a 5 de Abril
Nas Caldas da Rainha, no Teatro da Rainha de 21 a 23 de Maio
No Cacém, no Auditório Municipal António Silva a 30 de Maio

“O céu não é humano e o homem que pensa nem sequer pode ser humano.”
Bohumil Hrabal

Criado em 1997, com estreia no CCB, os Artistas Unidos retomam agora, 23 anos depois, um espectáculo criado por António Simão a partir da novela de Bohumil Hrabal, autor maior. Não é uma reposição, é uma revisão da matéria dada.

Em Praga, há uma cave. Brilhante como uma gruta de tesouros. Sombria e suja como um esgoto. Nessa cave há milhares de livros, centenas de ratos, visões passageiras e palavras que tornam o mundo grande. E há um homem, Hanta. Que há 30 anos empurra afectuosamente os livros, os mais belos e mais banais, para a prensa que os tritura e transforma em cubos de papel. Mas Hanta é um “carniceiro terno”. Sabe salvaguardar as palavras guardando-as na memória, para que elas brilhem que nem sóis, e para que esses sóis o ajudem a ver como pode ser a vida de um homem. Por entre a poeira, o suor e o cheiro a cerveja que não pára de beber, Hanta fala-nos.

Evelyne Pieiller
Fotografia © Jorge Gonçalves



A VOZ DOS POETAS
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos

Na Biblioteca da Imprensa Nacional (Rua da Escola Politécnica) vamos ler poesias de alguns poetas editados pela INCM. Porque gostamos de dar a voz aos poetas, voz alta.


Na Biblioteca da Imprensa Nacional, às 18h30:
16 de Março de 2020 – Marcos Foz por Nuno Gonçalo Rodrigues e Jorge Silva Melo.

segunda-feira, 2 de março de 2020

No Teatro da Politécnica: O PEDIDO DE EMPREGO de Michel Vinaver, pelo Teatro da Rainha, de 4 a 7 de Março. E logo de seguida, temos UMA SOLIDÃO DEMASIADO RUIDOSA a partir do romance de Bohumil Hrabal. De 11 a 28 de Março, no Teatro da Politécnica. E VIDAS ÍNTIMAS de Noël Coward chega finalmente a Lisboa, ao CCB, onde termina a sua carreira. De 4 a 8 de Março.



VIDAS ÍNTIMAS de Noël Coward Tradução Miguel Esteves Cardoso Com Rúben Gomes, Rita Durão, Tiago Matias, Vânia RodriguesIsabel Muñoz Cardoso Cenografia Rita Lopes Alves e José Manuel Reis Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Apoio Musical Rui Rebelo Encenação Jorge Silva Melo Produção Artistas Unidos Co-Produção Teatro Nacional São João e Centro Cultural de Belém M12

No CCB - Centro Cultural de Belém de 4 a 8 de Março

Devem ser muito raras as pessoas que são completamente normais, lá no fundo das vidas privadas de cada um. Tudo depende de um dado conjunto de circunstâncias. Se todas as geringonças cósmicas se fundem ao mesmo tempo e se solta a faísca certa, sabe-se lá o que uma pessoa não será capaz de fazer.

Noël Coward, Vidas Íntimas

"A frivolidade só é frívola para aqueles que não são frívolos", diz a Madame De na obra-prima de Max Ophüls. E podia aplicar-se a este teatro de dinner jackets, champanhe, rosas, camélia e muita malícia. Mas vistas agora estas Private Lives são uma das mais cruéis análises das relações matrimoniais. Sob a doçura de uma primavera na Cote d´Azur quanto veneno, quanta maldade, quanto amor perdido? Uma obra-prima que queremos revisitar, um grande autor "menorizado" e fundamental. Depois de Pinter, Williams, Miller, quem? E com um sorriso de compreensão pelas fraquezas humanas.

Jorge Silva Melo

Fotografia © Jorge Gonçalves



O PEDIDO DE EMPREGO de Michel Vinaver Tradução de Christine Zurbach e Luís Varela Com José Carlos Faia, Inês Fouto, Nuno Machado e Mafalda Teixeira Cenografia Ana Gromicho Luz Filipe Lopes Figurinos, Música e Encenação António Parra Um Espectáculo do Teatro da Rainha M14

No Teatro da Politécnica de 4 a 7 de Março4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 21h00

"Diz-me Natália para que é que se trabalha? Para ganhar a vida? Mas que vida?"
Michel Vinaver, O Pedido de Emprego

Um desempregado, naquela idade em qu parece não haver futuro, é submetido a uma entrevista de avaliação de capacidades que é um verdadeiro diagnóstico do sistema - o desempregad é a figura pura da vítima -, dos modos de exclusão quando as pessoas atingem certa idade. Nestes lugares de horror, o trabalh é exercido segundo regras de marketng que obrigam as pessoas a ser peças de uma engrenagem de sedução tacanha, impondo-lhes "texto" que digam, comportamentos e olhares para com os clientes - que também não são pessoas, mas entidades financeiro-contabilísticas, pessoas-cartão-de-crédito, criaturas lucro com pernas, mas não seres físicos e mentais, afectivos. Que sociedade é esta que trata os seus como descartáveis?

Um texto maior de um dos maiores autores do século XX, Michel Vinaver.
A estreia na encenação de António Parra.

Fotografia © Margarida Araújo



UMA SOLIDÃO DEMASIADO RUIDOSA a partir do romance de Bohumil Hrabal de e Com António Simão Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos M12

No Teatro da Politécnica de 11 a 28 de Março
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

Em Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite de 3 a 5 de Abril
Nas Caldas da Rainha, no Teatro da Rainha de 21 a 23 de Maio
No Cacém, no Auditório Municipal António Silva a 30 de Maio

“O céu não é humano e o homem que pensa nem sequer pode ser humano.”
Bohumil Hrabal

Criado em 1997, com estreia no CCB, os Artistas Unidos retomam agora, 23 anos depois, um espectáculo criado por António Simão a partir da novela de Bohumil Hrabal, autor maior. Não é uma reposição, é uma revisão da matéria dada.

Em Praga, há uma cave. Brilhante como uma gruta de tesouros. Sombria e suja como um esgoto. Nessa cave há milhares de livros, centenas de ratos, visões passageiras e palavras que tornam o mundo grande. E há um homem, Hanta. Que há 30 anos empurra afectuosamente os livros, os mais belos e mais banais, para a prensa que os tritura e transforma em cubos de papel. Mas Hanta é um “carniceiro terno”. Sabe salvaguardar as palavras guardando-as na memória, para que elas brilhem que nem sóis, e para que esses sóis o ajudem a ver como pode ser a vida de um homem. Por entre a poeira, o suor e o cheiro a cerveja que não pára de beber, Hanta fala-nos.

Evelyne Pieiller

Fotografia © Jorge Gonçalves