quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Em cena, no Teatro da Politécnica, TERRA DE NINGUÉM de Harold Pinter. De 3ª a sábado, até 15 de Outubro. A 24 de Setembro voltamos a ler EM VOZ ALTA. Luís Lucas e Manuel Wiborg lêem Antero de Quental. E em Novembro estreamos PROXIMIDADE de Arne Lygre.

 


TERRA DE NINGUÉM de Harold Pinter Tradução Francisco Luís Parreira Com Américo Silva, João Meireles, António Simão e João Pedro Mamede Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Assistente de cenografia Joana Sousa Luz Pedro Domingos Montagem Diana Santos Operação técnica Bruno Almeida Comunicação Joana Pajuelo Produção Executiva Tiago da Câmara Pereira Assistente de encenação Nuno Gonçalo Rodrigues Encenação Pedro Carraca M12

 

No Teatro da Politécnica de 15 Setembro a 15 de Outubro
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00 e 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt


HIRST Esta noite… meu amigo… encontra-me na última volta de uma corrida… que há muito me esqueci de correr.

Harold Pinter, Terra de Ninguém

 

Voltamos a Harold Pinter com Terra de Ninguém. E é nesse misterioso limbo à beira do vazio que está Hirst, um intelectual alcoólico que, certa noite, traz para casa Spooner, um poeta falhado. A falibilidade da memória, a co-existência da força bruta e da sensibilidade, a incompreensão do feminino, as relações como forma de invasão territorial e de busca pelo controlo, a ilusão que pode ser, na verdade, a realidade.

É um prazer encontrarmo-nos com Pinter, com a particularidade da sua linguagem em que o mais primoroso detalhe está repleto de sentidos e absurdos possíveis, de humor, de crueza e ambivalência.


Fotografia © Jorge Gonçalves 



EM VOZ ALTA
os nossos poetas leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos


Gostamos de ler em voz alta, de ouvir poesia lida pelos actores trabalham connosco, de poesia lida para várias pessoas, de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.


Em Cascais, na Casa Sommer, às 18h00:

24 de Setembro – Antero de Quental por Luís Lucas e Manuel Wiborg



PROXIMIDADE de Arne Lygre Tradução Pedro Porto Fernandes Com Isabel Muñoz Cardoso, Rita Durão, Pedro Carraca e Simon Frankel Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Assistência de cenografia Joana Sousa Luz Pedro Domingos Operação técnica Bruno Almeida Comunicação Joana Pajuelo Produção Executiva Tiago da Câmara Pereira Assistente de encenação Nuno Gonçalo Rodrigues Encenação António Simão A Classificar pela CCE


No Teatro da Politécnica de 3 Novembro a 3 Dezembro

3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00 e 21h00


UMA ESTRANHA (…) mas, quando deixa de se estar na proximidade do outro, afinal não se criou uma relação suficientemente forte, dilui-se em nada.

Arne Lygre, Proximidade


Proximidade é o falhanço. A crise de ELA. ELA coloca em causa relações, questiona o tempo e relembra o espaço. Os locais onde foi feliz, onde virá a ser… Os momentos que passaram ou que ainda virão. E os outros, serão passado, serão futuro, acabaram ou ainda chegarão? Estaremos sempre juntos ou estaremos sempre sozinhos?

António Simão

Fotografia © Jorge Gonçalves  



COMO SOBREVIVER A UM ACONTECIMENTO de Miguel Graça, Urso Pardo Com David Esteves, Madalena Almeida, Miguel Graça e Pedro Caeiro Cenário e figurinos Urso Pardo e Rui Casares Som Urso Pardo Desenho de Luz Daniel Worm d’Assumpção Operação técnica e montagem Henrique Pires Registo Audiovisual Bruno Bernardo Encenação Miguel Graça Uma produção Urso Pardo Apoio Fundação GDA, Fundação Calouste Gulbenkian A Classificar pela CCE


No Teatro da Politécnica de 8 a 17 de Dezembro

3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00 e 21h00


Um homem está em casa a dormir quando lhe batem à porta de madrugada. É um estafeta com uma encomenda de pizza que ele não pediu. A situação repete-se no dia seguinte, e depois continua durante meses. Há dias em que os estafetas vêm várias vezes na mesma noite, há semanas que se passam em que não vem ninguém.


Como Sobreviver a um Acontecimento é uma reflexão metafórica sobre a nossa posição no mundo de hoje, onde somos constantemente bombardeados por informações e acontecimentos que nos levam a aceitar a banalidade do quotidiano como aceitável.

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