segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

E chega ao fim a carreira de OS ALIENS de Annie Baker. Só até sábado, 2 de Março. Termina também a exposição SANGUE BRANCO NA SOMBRA DO PRESENTE de Avelino Sá. E para a semana acolhemos GEMINIS de António Torres e Sérgio Diogo Matias. E a 28 de Fevereiro, na Casa da Cultura de Setúbal, Luís Lucas e Jorge Silva Melo lêem PEDRO TAMEN.


OS ALIENS de Annie Baker Tradução Mariana Maurício Com Afonso LagartoPedro Baptista e Pedro Caeiro Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Músicas e letras originais Michael Chernus, Patch Darragh e Erin Gann Direcção musical Rui Rebelo Assistência Inês Pereira e Pedro Baptista Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CCE

No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

Estamos nas traseiras de um cafézito de província. Dir-se-ia que nada de importante pode acontecer aqui. Há um caixote do lixo à esquerda e outro à direita. E há três homens.
A peça que revelou Annie Baker, a autora de “O Cinema”.

 
Fotografia © Jorge Gonçalves 




Apoio Galeria Fernando Santos
Curadoria Miguel von Hafe PérezNo Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março

3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo

A 2 de Março, às 18h30 
Encontro com o artista Avelino Sá
Presença de Jorge Silva Melo


Percorrendo mais de duas décadas no trabalho de Avelino Sá (Santa Maria da Feira, 1961) a exposição sangue branco na sombra do presente reúne pinturas que põem em evidência um percurso singular, silencioso e incisivo. A pintura de Avelino Sá tem a urgência dos sem tempo e a sabedoria da palavra ecoante. Tal como Álvaro Lapa, que numa das poucas referências a artistas contemporâneos, considerou este autor nos anos noventa como alguém a destacar, este artista faz da palavra de autores como Paul Celan e Robert Walser morada permanente. O silêncio, a chamada para a morte, o insignificante e a impermanência, na senda da poesia oriental, são caminhos por vezes paralelos, noutros casos cruzados, que estas obras questionam em tensão permanente. Na sua maior parte encáusticas, nelas se privilegia um trabalho de ocultação e desocultação que se manifesta na luz buscada ou ofuscada que esta técnica permite tratar com artesanal e milenar sabedoria. Aí o artista trabalha um processo de inscrição da imagem ou da palavra, como fragmentos de realidade vivida. O branco é sangue, o presente é sombrio, porque não sabemos ouvir as palavras. Trata-se, então e acima de tudo, de um pungente exercício de memória crítica, num tempo em que a apreensão do passado se parece referir constantemente à efervescência de um ontem imediato.

Miguel Von Hafe Pérez

Fotografia © Jorge Gonçalves 





GEMINIS

Criação, interpretação e figurinos 
António Torres e Sérgio Diogo Matias Música Mestre André Desenho de Luz Carolina Caramelo Fotografia e Vídeo Miguel Bartolomeu Documentação Telma João Santos Apoio Fundação GDA e Temps d´Images

No Teatro da Politécnica de 6 a 9 de Março

4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

Geminis é uma coreografia interseccional onde, a partir das multiplicidades transversais individuais e biográficas de dois corpos, se procuram unicidades, analogias para a construção e um novo corpo. Desenvolvem-se paradigmas de um corpo de hoje, um corpo referencial, imagético, enérgico, que engole o ar na construção de si, através do encontro e da possibilidade de infiltração no/do outro. Não enquanto projecção, antes enquanto contaminação de lugares comuns.




EM VOZ ALTA 
os nossos poetas 
Leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos
 
Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.
Em Setúbal, na Casa da Cultura, às 21h30

28 de Fevereiro – Pedro Tamen 
por Luís Lucas e Jorge Silva Melo

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