OS ALIENS de Annie Baker Tradução Mariana Maurício Com Afonso Lagarto, Pedro Baptista e Pedro Caeiro Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Músicas e letras originais Michael Chernus, Patch Darragh e Erin Gann Direcção musical Rui Rebelo Assistência Inês Pereira e Pedro Baptista Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CCE
No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Estamos nas traseiras de um cafézito de província. Dir-se-ia que nada de importante pode acontecer aqui. Há um caixote do lixo à esquerda e outro à direita. E há três homens.
A peça que revelou Annie Baker, a autora de “O Cinema”.
Fotografia © Jorge Gonçalves
Apoio Galeria Fernando Santos
Curadoria Miguel von Hafe PérezNo Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
Curadoria Miguel von Hafe PérezNo Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
Percorrendo mais de duas décadas no trabalho de Avelino Sá (Santa Maria da Feira, 1961) a exposição sangue branco na sombra do presente reúne pinturas que põem em evidência um percurso singular, silencioso e incisivo. A pintura de Avelino Sá tem a urgência dos sem tempo e a sabedoria da palavra ecoante. Tal como Álvaro Lapa, que numa das poucas referências a artistas contemporâneos, considerou este autor nos anos noventa como alguém a destacar, este artista faz da palavra de autores como Paul Celan e Robert Walser morada permanente. O silêncio, a chamada para a morte, o insignificante e a impermanência, na senda da poesia oriental, são caminhos por vezes paralelos, noutros casos cruzados, que estas obras questionam em tensão permanente. Na sua maior parte encáusticas, nelas se privilegia um trabalho de ocultação e desocultação que se manifesta na luz buscada ou ofuscada que esta técnica permite tratar com artesanal e milenar sabedoria. Aí o artista trabalha um processo de inscrição da imagem ou da palavra, como fragmentos de realidade vivida. O branco é sangue, o presente é sombrio, porque não sabemos ouvir as palavras. Trata-se, então e acima de tudo, de um pungente exercício de memória crítica, num tempo em que a apreensão do passado se parece referir constantemente à efervescência de um ontem imediato.
Miguel Von Hafe Pérez
Miguel Von Hafe Pérez
Fotografia © Jorge Gonçalves
GEMINIS - The search of Symmetry
Criação, interpretação e figurinos António Torres e Sérgio Diogo Matias Música Mestre AndréDesenho de Luz Carolina Caramelo Fotografia e Vídeo Miguel Bartolomeu Documentação Telma João Santos Apoio Fundação GDA e Temps d´Images
No Teatro da Politécnica de 6 a 9 de Março
4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Criação, interpretação e figurinos António Torres e Sérgio Diogo Matias Música Mestre AndréDesenho de Luz Carolina Caramelo Fotografia e Vídeo Miguel Bartolomeu Documentação Telma João Santos Apoio Fundação GDA e Temps d´Images
No Teatro da Politécnica de 6 a 9 de Março
4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Geminis é uma coreografia interseccional onde, a partir das multiplicidades transversais individuais e biográficas de dois corpos, se procuram unicidades, analogias para a construção e um novo corpo. Desenvolvem-se paradigmas de um corpo de hoje, um corpo referencial, imagético, enérgico, que engole o ar na construção de si, através do encontro e da possibilidade de infiltração no/do outro. Não enquanto projecção, antes enquanto contaminação de lugares comuns.
EM VOZ ALTA
os nossos poetas
Leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos
Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.
Em Setúbal, na Casa da Cultura, às 21h30
28 de Fevereiro - Pedro Tamen por Luís Lucas e Jorge Silva Melo
28 de Fevereiro - Pedro Tamen por Luís Lucas e Jorge Silva Melo
Lançamento de A MESA ESTÁ POSTA de Jorge Silva Melo
(Cotovia)
Apresentação Lia Gama, Mariana Maurício e Eduardo Calheiros Figueiredo
Com a presença de Jorge Silva Melo
No Teatro da Politécnica a 7 de Março às 18h30
(Entrada Livre)
São textos dispersos, textos que escrevi, entrevistas, coisas que disse, cinquenta anos de viver e de andar a pensar e a fazer. É uma escolha, são textos díspares em que água mole foi batendo em pedra sempre dura, mas não está cá tudo, nem pensar, há textos perdidos, outros que ficaram de lado, outros que andam por outras recolhas*. São cinquenta anos insistentes, felizes, teimosos, sempre a defender, ó monotonia!, essa coisa mais linda que é viver entre palavras, palavras de outros, antigos, modernos, tantos. São textos recuperados, corrigidos, revistos, alguns inéditos, tanta coisa sobre Teatro, pois é, foi uma vida.
(Cotovia)
Apresentação Lia Gama, Mariana Maurício e Eduardo Calheiros Figueiredo
Com a presença de Jorge Silva Melo
No Teatro da Politécnica a 7 de Março às 18h30
(Entrada Livre)
São textos dispersos, textos que escrevi, entrevistas, coisas que disse, cinquenta anos de viver e de andar a pensar e a fazer. É uma escolha, são textos díspares em que água mole foi batendo em pedra sempre dura, mas não está cá tudo, nem pensar, há textos perdidos, outros que ficaram de lado, outros que andam por outras recolhas*. São cinquenta anos insistentes, felizes, teimosos, sempre a defender, ó monotonia!, essa coisa mais linda que é viver entre palavras, palavras de outros, antigos, modernos, tantos. São textos recuperados, corrigidos, revistos, alguns inéditos, tanta coisa sobre Teatro, pois é, foi uma vida.
JSM, Dezembro de 2018
* Deixar a Vida, Cotovia, 2002 e Século Passado, Cotovia, 2008
Sem comentários:
Enviar um comentário