JOGADORES de Pau Miró foi para Coimbra. Estará no Teatrão. De quarta-feira, 28 a sexta-feira 30. E depois do espectáculo de quarta-feira, teremos uma conversa com os espectadores. Enquanto em Lisboa recebemos AS TRÊS IRMÃS (Making Of) do grupo de Coimbra. E no Teatro da Politécnica entra em últimos dias a exposição de Sofia Areal.

JOGADORES de Pau Miró Tradução Joana Frazão Com Américo Silva, António Simão, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Assistente João Pedro Mamede Encenação Jorge Silva Melo M12 Em Coimbra, n'O Teatrão, de 28 a 30 de Outubro às 21h30Reservas | 239 714 013 | 912 511 302 | reservas@oteatrao.com PROFESSOR É fácil prever o futuro. Basta olhar para o céu. Ou para o espelho. Se te vires ao espelho, podes saber o futuro. Pau Miró, Jogadores É como se estas personagens se tivessem esquecido do texto e estivessem à espera que voltasse. Perderam o pulsar do mundo, e só têm uma maneira de o recuperar, talvez demasiado arriscada, seguramente demasiado perigosa. E louca. E também desesperada. Ao fim e ao cabo, no entanto, a única maneira. Pau Miró Fotografia © Jorge Gonçalves TRÊS IRMÃS (MAKING OF) a partir de Tchekhov Com Inês Mourão, Isabel Craveiro, João Santos, Margarida Sousa, Rui Raposo, Nuno Carvalho e Miguel Rocha Cenografia e Figurinos Filipa Malva Luz Alexandre Mestre Corpo e Movimento Joana Mattei Direcção Técnica João Castro Gomes Encenação Marco Antonio Rodrigues Uma Produção O Teatrão M12 No Teatro da Politécnica de 29 a 31 de Outubro 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00 Reservas | 961960281 OLGA Hoje é o dia do aniversário da Irina. Hoje também é o aniversário da morte do nosso pai. Tenho uma coisa muito importante para vos dizer: vamos ter que vender a casa. Ah, e há ainda outra coisa: o nosso fundo de maneio desapareceu. São quatro as paragens destas irmãs, como quatro são os actos da peça de Tchekhov. Talvez, a título de esclarecimento pudéssemos falar dos tempos da Primavera, do hoje, do Outono, do Inverno. E do Verão. Verão. Que explica pouco ou quase nada. Mas que move, que anda, que faz e que acontece. Assim pratica-se o Será? O Talvez, o Quem Sabe, o Pode Ser, o Será, o Com Certeza. Quem disse que não? Marco Antonio Rodrigues Fotografia © Carlos Gomes QUE GRANDE POUCA-VERGONHA! (MORDE COM TODOS OS DENTES QUE TENS NA LÍNGUA)de Sofia Areal  No Teatro da Politécnica de 23 de Setembro a 31 Outubro 3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo O título desta exposição é uma paródia sobre as relações entre pessoas, pares ou não, nas suas mais diversas variantes. Foi, no final da adolescência, através da leitura de Nathalie Sarraute e Roland Barthes que se firmou o meu interesse pela palavra como manifestação da vida, da comunicação entre as pessoas. A falar dos outros, falamos de nós próprios. Eu, tu, ele, ela, nós... E Basta! Que grande pouca-vergonha! Sofia Areal