BIRDLAND de Simon Stephens Tradução Eduardo Calheiros Figueiredo Com João Pedro Mamede, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Carraca, Rita Rocha Silva, Nídia Roque, Ana Amaral Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistente Pedro Cruzeiro Encenação Pedro Carraca e Jorge Silva Melo A Classificar pela CCE
Estreia a 19 de Abril no Teatro da Politécnica
PAUL Eu às vezes tipo penso que sou um cancro. Não contes a ninguém, está bem?
Simon Stephens, Birdland
A última semana de uma enorme digressão mundial e Paul está no pico da sua carreira. Toda a gente sabe o seu nome. Pode ter o que e quem quiser, fazer o que quiser, ir a qualquer parte. Mas, à medida que se aproxima o regresso a casa a realidade torna-se vertigem.
Uma peça sobre empatia, loucura e moralidade, sobre a fama e dinheiro, num mundo de culto à celebridade.
Voltar a Simon Stephens depois de Punk Rock e de Um Precipício no Mar. Por trás de um texto aparentemente simples, uma meditação dolorosa sobre o capitalismo, o poder e a destruição de vidas pelo consumo: um pesadelo.
Jorge Silva Melo
Fotografia © Jorge Gonçalves
MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE de Arthur Miller Tradução Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho Com Américo Silva, Joana Bárcia, André Loubet, Pedro Caeiro, Pedro Baptista, José Neves, Paula Mora, Tiago Matias, Sara Inês Gigante, Vânia Rodrigues, António Simão, Hélder Braz e Joana Resende Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Luz Pedro Domingos Assistentes Nuno Gonçalo Rodrigues e Joana Resende Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos, TNDM, TNSJ M12
Em Portalegre, no Centro de Artes do Espectáculo a 23 de Abril
Happy Tudo bem, miúdo. Vou mostrar-te a ti e a toda a gente que Willy Loman não morreu em vão. Ele tinha um sonho bom. O único sonho que vale a pena ter — ser o número um. Lutou muito, e agora hei-de consegui-lo por ele.
Arthur Miller, Morte de um Caixeiro Viajante
Estados Unidos, anos 40. Como pano de fundo o sonho americano, o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem. Depois de 34 anos a trabalhar como caixeiro viajante, vê os seus sonhos, esperanças e ilusões desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência e inutilidade do fracasso a derradeira violência.
É tão bom voltar àqueles autores que foram abrindo caminhos inesperados ao teatro. Fizemo-lo com Harold Pinter, fizemo-lo com Pirandello, fizemo-lo recentemente com Tennessee Williams. Tão bom passar uns tempos, uns anos, com o mesmo autor, ver-lhe os recursos, as obsessões, os segredos. E mostrar aos espectadores que o teatro se vai fazendo. Sim, somos herdeiros. Herdeiros daqueles que não se subjugaram a uma lógica do entretenimento nem se resumem a “eventos” e que obrigaram o palco a ser um lugar de conflito e pensamento. Agora, com Arthur Miller.
Jorge Silva Melo
Fotografia © Jorge Gonçalves
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