segunda-feira, 22 de março de 2021

E daqui a um mês esperamos finalmente estrear MORTE DE UM CAIXEIRO-VIAJANTE de Arthur Miller. A 23 de Abril em Portalegre! Ainda antes, a 19 de Abril, temos a estreia de BIRDLAND de Simon Stephens, no Teatro da Politécnica. E estão quase prontos os Livrinhos de Teatro de Março: Marieluise Fleißer, Ricardo Correia e Simon Stephens! E voltamos a ler poesia EM VOZ ALTA, com a Fundação Dom Luís I. Aos domingos e quartas no YouTube e Facebook.

 


MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE de Arthur Miller Tradução Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho Com Américo Silva, Joana Bárcia, André Loubet, Pedro Caeiro, Pedro Baptista, José Neves, Paula Mora, Tiago Matias, Sara Inês Gigante, Vânia Rodrigues, António Simão, Hélder Braz e Joana Resende Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Luz Pedro Domingos Assistentes Nuno Gonçalo Rodrigues e Joana Resende Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos, TNDM, TNSJ M12


Em Portalegre, no Centro de Artes do Espectáculo a 23 de Abril 

Happy  Tudo bem, miúdo. Vou mostrar-te a ti e a toda a gente que Willy Loman não morreu em vão. Ele tinha um sonho bom. O único sonho que vale a pena ter — ser o número um. Lutou muito, e agora hei-de consegui-lo por ele.

Arthur Miller, Morte de um Caixeiro Viajante

Estados Unidos, anos 40. Como pano de fundo o sonho americano, o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem. Depois de 34 anos a trabalhar como caixeiro viajante, vê os seus sonhos, esperanças e ilusões desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência e inutilidade do fracasso a derradeira violência.

É tão bom voltar àqueles autores que foram abrindo caminhos inesperados ao teatro. Fizemo-lo com Harold Pinter, fizemo-lo com Pirandello, fizemo-lo recentemente com Tennessee Williams. Tão bom passar uns tempos, uns anos, com o mesmo autor, ver-lhe os recursos, as obsessões, os segredos. E mostrar aos espectadores que o teatro se vai fazendo. Sim, somos herdeiros. Herdeiros daqueles que não se subjugaram a uma lógica do entretenimento nem se resumem a “eventos” e que obrigaram o palco a ser um lugar de conflito e pensamento. Agora, com Arthur Miller.

Jorge Silva Melo

Fotografia © Jorge Gonçalves



BIRDLAND de Simon Stephens Tradução Eduardo Calheiros Figueiredo Com João Pedro Mamede, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Carraca, Rita Rocha Silva, Nídia Roque, Ana Amaral Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistente Pedro Cruzeiro Encenação Pedro Carraca e Jorge Silva Melo A Classificar pela CCE

Estreia a 19 de Abril no Teatro da Politécnica

PAUL Eu às vezes tipo penso que sou um cancro. Não contes a ninguém, está bem?

Simon Stephens, Birdland

A última semana de uma enorme digressão mundial e Paul está no pico da sua carreira. Toda a gente sabe o seu nome. Pode ter o que e quem quiser, fazer o que quiser, ir a qualquer parte. Mas, à medida que se aproxima o regresso a casa a realidade torna-se vertigem.

Uma peça sobre empatia, loucura e moralidade, sobre a fama e dinheiro, num mundo de culto à celebridade.

Voltar a Simon Stephens depois de Punk Rock e de Um Precipício no Mar. Por trás de um texto aparentemente simples, uma meditação dolorosa sobre o capitalismo, o poder e a destruição de vidas pelo consumo: um pesadelo.

Jorge Silva Melo

Fotografia © Jorge Gonçalves



Venha ver as novidades na nossa Livraria online
Para além de Ibsen, Shakespeare, Pinter, Jacinto Lucas Pires, Jorge Silva Melo, Sarah Kane, Arne Sierens, entre muitos outros, chegam em breve:

- Inglostatd
 de
 Marieluise Fleiβer

Eu uso termotebe e o meu pai também e outras peças de Ricardo Correia
Birdland / Pela Calada de Simon Stephens



EM VOZ ALTA os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos


Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.

Os Artistas Unidos retomam as leituras EM VOZ ALTA, os Nossos Poetas em parceria com a Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais. Os actores 
Catarina Wallenstein, João Meireles, Lia Gama, Luís Lucas, Manuel Wiborg, Maria João Luís, Nuno Gonçalo Rodrigues e Jorge Silva Melo lêem poetas portugueses Em Voz Alta.

Com um novo formato, os recitais serão disponibilizados às quartas-feiras e domingos, através das páginas de Facebook do Bairro dos Museus e da Fundação D. Luís e do canal de Youtube da Fundação D. Luís I.


São pequenos spots de poucos minutos com poemas do respetivo Autor e também de poetas que lhe estão próximos. Pois um poeta existe com aquilo que leu e aquilo que se lhe seguiu. Será assim que, em torno destes poetas, ouviremos os Artistas Unidos ler Camões, Camilo Pessanha, Nemésio, Mário Dionísio, Afonso Duarte, O'Neill, Mario Cesariny, Nuno Júdice, Garrett, Antero, Herberto, Manuel António Pina, Gastão Cruz...




Sem comentários:

Enviar um comentário