UMA SOLIDÃO DEMASIADO RUIDOSA a partir do romance de Bohumil Hrabal de e Com António Simão Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos M12
No Festival Internacional de Teatro de Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi, a 23 de Agosto
No Teatro da Politécnica de 27 de Agosto a 19 de Setembro
“O céu não é humano e o homem que pensa nem sequer pode ser humano.”
Bohumil Hrabal
Criado em 1997, com estreia no CCB, os Artistas Unidos retomam agora, 23 anos depois, um espectáculo criado por António Simão a partir da novela de Bohumil Hrabal, autor maior. Não é uma reposição, é uma revisão da matéria dada.
Em Praga, há uma cave. Brilhante como uma gruta de tesouros. Sombria e suja como um esgoto. Nessa cave há milhares de livros, centenas de ratos, visões passageiras e palavras que tornam o mundo grande. E há um homem, Hanta. Que há 30 anos empurra afectuosamente os livros, os mais belos e mais banais, para a prensa que os tritura e transforma em cubos de papel. Mas Hanta é um “carniceiro terno”. Sabe salvaguardar as palavras guardando-as na memória, para que elas brilhem que nem sóis, e para que esses sóis o ajudem a ver como pode ser a vida de um homem. Por entre a poeira, o suor e o cheiro a cerveja que não pára de beber, Hanta fala-nos.
Evelyne Pieiller
Fotografia © Jorge Gonçalves
QUARTOS de Enda Walsh Tradução Eduardo Calheiros Figueiredo Vozes Américo Silva e Vânia Rodrigues Cenografia Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Encenação Jorge Silva Melo A Classificar pela CCE
No Teatro da Politécnica de 30 de Setembro a 7 de Novembro
"E foi então que comecei a conversar com o meu quarto – inventando histórias para ursos e bonecas – com a escuridão a ameaçar lá fora."
Enda Walsh, Quarto da Rapariga
A partir de Quarto 303 de 2012, Enda Walsh tem vindo a escrever vários Quartos apresentados como instalações teatrais quer no Festival de Galway quer em Nova Iorque. Apresentamo-los agora aqui, neste pós-confinamento, A mesma palavra luxuriante, herdeira de Beckett ou Joyce, a mesma claustrofobia (como em Acamarrados ou A Farsa da Rua W), um mundo pobre de onde não se consegue escapar, E, no entanto, há quem se tenha escapado. Um autor maior, um teatro singular.
JSM
Fotografia © Jorge Gonçalves
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Lluisa Cunillé:
Livrinho nº 43 - BARCELONA, MAPA DE SOMBRAS APRÉS MOI, LE DÉLUGE
Tradução Ângelo Ferreira de Sousa.
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