GARDENS SPEAK de Tania El Khoury Assistente de pesquisa e Escritora (árabe) Keenana Issa Tradução (inglês) Ziad Abu-Rish Tradução (português) Rui Pedro Martinho Cenografia Abir Saksouk Caligrafia e design das lápides Dia Batal Gravação (inglês) e edição sonora Khairy Eibesh (Stronghold Sound) Direcção de produção Jessica Harrington Assistente de produção Naya Salamé Coprodução Fierce Festival e Next Wave Festival Desenvolvimento Artists Bursary Scheme da Artsadmin Apoio Arts Council England A Classificar pela CCE
Fotografia © Jesse Hunniford
Fotografia © Jesse Hunniford
Quase (Teatro do Bairro Alto)
No Teatro da Politécnica a 14 e 15 junho
6ª e Sáb. às 16h30 (EN), 18h, 19h, 21h, 22h e 23h (PT)
6ª e Sáb. às 16h30 (EN), 18h, 19h, 21h, 22h e 23h (PT)
Preço único 5€
Duração 40 minutos
Lotação por sessão: 10 pessoas
Em português e inglês
Duração 40 minutos
Lotação por sessão: 10 pessoas
Em português e inglês
“Nem os mortos estarão seguros se o inimigo vencer.”
Walter Benjamin
Walter Benjamin
Por toda a Síria, há jardins que ocultam os corpos de ativistas e manifestantes que adornaram as ruas durante os tempos iniciais da revolta. Nestas sepulturas improvisadas, joga-se uma colaboração contínua entre os vivos e os mortos. Os mortos protegem os vivos não os expondo a mais perigos por parte do regime. Os vivos protegem os mortos conservando as suas identidades, partilhando as suas histórias e impedindo que as suas mortes sejam instrumentalizadas pelo regime. Gardens Speak é uma instalação sonora interativa criada a partir das histórias de dez pessoas comuns que foram enterradas em jardins na Síria. O público é convidado a deitar-se sobre o solo para escutar os testemunhos orais que foram cuidadosamente construídos com a ajuda de amigos e familiares.
Tania El Khoury é uma artista libanesa que trabalha a interatividade com o público e o potencial ético e político desses encontros. Recebeu, entre outros, o International Live Art Prize de 2017. Esteve em Lisboa em 2012 com Maybe If You Choreograph Me, You Will Feel Better (Microfestival Forest Fringe, Culturgest).
A+LV=1MIN+20M - A MAIS LONGA VIAGEM DE UM MINUTO E VINTE METROS de André Russo Encenação e Intepretação André Russo Formação em LGP e Assistência de Encenação (versão em LGP) Sónia Serras Tradução (versão em LGP) Elsa Martins Música Cecilia Bartoli, Philippe Jaroussky, Frédéric Chopin e Amina Alaoui Apoio Fundação GDA, Association Em-Phase, ComPasso, A Bruxa Teatro e Malvada Associação Artística A Classificar pela CCE
No Teatro da Politécnica de 20 a 22 de Junho
5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Sessões em Língua Gestual Portuguesa
5ª às 21h00 e Sáb. às 16h00
5ª às 21h00 e Sáb. às 16h00
Jorge Almeida, um viajante solitário, acaba de chegar a uma nova cidade. Numa avenida movimentada, encontra um dos desafios mais difíceis que terá de enfrentar: a travessia de uma passadeira. A mais longa viagem de um minuto e vinte metros, escrita e interpretada por André Russo, será apresentada em duas versões: Português e Língua Gestual Portuguesa (LGP).
VARIAÇÕES SOBRE O MODELO DE KRAEPELIN de Davide Carnevali Tradução Tereza Bento Com João Pedro Mamede, João Vicente e Vicente Wallenstein Realização Manuel Pureza Música Original Pedro Leitão Encenação Gonçalo Carvalho Co-produção Artistas Unidos / Palco13 A Classificar pela CCE
No Teatro da Politécnica de 26 de Junho a 13 de Julho
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
(5ª 4 e 6ª 5 de Julho às 19h00)
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
(5ª 4 e 6ª 5 de Julho às 19h00)
Quem sou eu? Eu sou o que as palavras dizem de mim. Eu sou a memória do que eu fui. Mas quem sou eu se não tenho palavras que me definam? Se não consigo falar de mim?
Eu sou as infinitas variações do que poderia ser. Perco-me em momentos que não sei se me pertencem ou se os vi algures num álbum de fotografias velho. E entre os fragmentos da minha história, imagens sem nome são embrulhadas, entrelaçadas, baralhadas e agora sou apenas eu. Não sei o que vivi e muito menos se o vivi, ou se me apoderei de histórias de outros. Variações Sobre o Modelo de Kraepelin é um texto sobre um homem que sofre de demência. Um homem que perde a memória, que esquece o fluxo dos anos, o nome das coisas e a sua funcionalidade. Ele perde as palavras e preenche os vazios como pode, através do fio ténue da sua imaginação.
UMA TARDE COM DAVIDE CARNEVALI
No Teatro da Politécnica a 5 de Julho às 15h30
No Teatro da Politécnica a 5 de Julho às 15h30
Apoio Istituto Italiano di Cultura – Lisbona
A propósito da estreia de VARIAÇÕES SOBRE O MODELO DE KRAEPELIN de Davide Carnevali, o dramaturgo italiano irá estar no Teatro da Politécnica a 5 de Julho para orientar uma sessão de trabalho sobre o tempo e a história enquanto problemas dramatúrgicos, filosóficos e políticos. A sessão, que será falada em castelhano, tem o custo de 10€ e é destinada preferencialmente a profissionais e estudantes de Teatro, até ao limite de 20 participantes. As inscrições podem ser enviadas, juntamente com Curriculum Vitae, para Andreia Bento – abento@artistasunidos.pt. Inscrições até sexta-feira 14 de Junho.
Tempo e história: um problema dramatúrgico, filosófico e político
Porque estamos habituados a conceber o tempo como um segmento de linha que começa num ponto e termina num outro? Onde começa uma história? Como se deveria desenrolar? E quando deve acabar? Neste seminário, refaremos a tradição dramatúrgica ocidental e descobriremos que os conceitos de "tempo" e "história" são instrumentos de representação da realidade condicionados por uma precisa concepção filosófica, religiosa, política, mas também económica.
Davide Carnevali
Porque estamos habituados a conceber o tempo como um segmento de linha que começa num ponto e termina num outro? Onde começa uma história? Como se deveria desenrolar? E quando deve acabar? Neste seminário, refaremos a tradição dramatúrgica ocidental e descobriremos que os conceitos de "tempo" e "história" são instrumentos de representação da realidade condicionados por uma precisa concepção filosófica, religiosa, política, mas também económica.
Davide Carnevali
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