BALLYTURK de Enda Walsh Tradução Nuno Ventura Barbosa Com Américo Silva, António Simão e Pedro Carraca Cenografia Rita Lopes Alves e José Manuel Reis Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistente de Encenação Inês Pereira Produção João Meireles Encenação Jorge Silva Melo A Classificar pela CCE
No Teatro da Politécnica de 27 Março a 4 Maio
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
VOZ 1 Sempre senti que o meu corpo me seguia.
3 Quer dizer, como um estranho?
VOZ 1 Mais como um amigo de quem fora próximo, mas já não sou.
Ballyturk, Enda Walsh
Dois homens num armazém. Mas onde? Quem são? Que quarto é este e o que poderá estar para além das paredes? Presos numa sala, passam o tempo imaginando que ainda estão numa aldeia irlandesa.
“Enda Walsh é único, só ele sabe aliar o grotesco mais sórdido ao sublime, a tragédia à paródia, só ele pode gostar dos Karamazov e dos Três Estarolas, aliar a cerveja operária ao sonho da vida, só ele sabe encarcerar as personagens nos seus sonhos de poder, pesadelos horrivelmente cómicos, é um extraordinário escritor. É tão bom viver ao mesmo tempo que este rapaz (nasceu em 1967, que raio!) - e ele mostra-me tão bem estes tempos escuros que nos foi dado viver.”
Jorge Silva Melo
Jorge Silva Melo
NESTES ÚLTIMOS TEMPOS de Jorge Gonçalves
No Teatro da Politécnica de 27 de Março a 4 de Maio
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
Inauguração a 27 de Março às 21h00
(Entrada Livre)
São retratos, são cenas de peças, são planos gerais, são cenas de conjunto, são momentos. Jorge Gonçalves fotografa os nossos espectáculos desde 1998. E estes são os trabalhos que temos vindo a fazer no Teatro da Politécnica que abrimos a 19 de Outubro de 2011. Sim tantos actores, tantas peças, tantos autores. Tem sido assim a nossa vida. E connosco ficam estes momentos sensíveis. Tanta gente, nestes últimos tempos. Com o coração.
A VOZ DOS POETAS
INCM/AU
E na Biblioteca da Imprensa Nacional (Rua da Escola Politécnica) vamos ler poesias de alguns poetas editados pela INCM. Porque gostamos de dar a voz aos poetas, voz alta.
INCM/AU
E na Biblioteca da Imprensa Nacional (Rua da Escola Politécnica) vamos ler poesias de alguns poetas editados pela INCM. Porque gostamos de dar a voz aos poetas, voz alta.
18 de Março – Bernardim Ribeiro por Jorge Silva Melo
(entrada livre na medida dos lugares disponíveis)
(entrada livre na medida dos lugares disponíveis)
DO ALTO DA PONTE de Arthur Miller Tradução Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho Com Américo Silva, Joana Bárcia, Vânia Rodrigues, António Simão, Bruno Vicente, André Loubet, Tiago Matias, Hugo Tourita, Gonçalo Carvalho, João Estima, Hélder Braz, Inês Pereira, Romeu Vala e Miguel Galamba Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Produção João Meireles Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues e Inês Pereira Encenação Jorge Silva Melo M12
Em Coimbra, no Convento São Francisco a 22 de Março de 2019
Em Coimbra, no Convento São Francisco a 22 de Março de 2019
Catherine Diz-me uma coisa. Quer dizer, diz-me só isto, Rodolpho - ainda quererias casar comigo se afinal tivéssemos que ir viver para itália? Se tivesse que ser.
Rodolpho Quem está a perguntar. Tu ou ele?
Arthur Miller, Do Alto da Ponte
Rodolpho Quem está a perguntar. Tu ou ele?
Arthur Miller, Do Alto da Ponte
Um drama passional, um dilema moral, uma tragédia contemporânea? Nos portos de Nova Iorque, entre emigrantes italianos. A suspeição, o ciúme, a delação, a traição numa altura em que arranca a caça às bruxas do MacCarthismo. Que lei é esta que não respeita a lei de cada um? Quem são os vitoriosos, quais os derrotados? Depois de visitar com regularidade Harold Pinter (15 peças), Pirandello (2), Bertolt Brecht (3) e Tennessee Williams (4), os Artistas Unidos que dedicam particular atenção ao que se escreve agora, entregam-se desta vez ao teatro de Arthur Miller, descobrindo personagens escritos para eles. Traições, contradições, cegueira, leis antigas, leis e morte, sangue de gente pobre. Em palco, falar-se-á de emigrantes, de escolhas difíceis, dos anos 50, dos dias de hoje.
UMA COMPANHIA DE TEATRO ÀS CLARAS.
UM SEMINÁRIO NOS ARTISTAS UNIDOS.
2019 MAIO/JULHO
UM SEMINÁRIO NOS ARTISTAS UNIDOS.
2019 MAIO/JULHO
A vida dos teatros, a nossa vida, dia após dia, ensaio após ensaio, espectáculos que terminam carreira, espectáculos que começam, que partem em digressão, ensaios que se repetem, montagens de cenários, contas, pagamentos, preparações, discussões de repertório e elencos, relações com a imprensa, os espectadores e o ministério - o dia a dia de uma companhia de teatro ÀS CLARAS.
Um seminário em 2019.
Dois módulos.
1º módulo: de 12 de Janeiro a 2 de Março (8 sessões)
2º módulo - de 18 de Maio a 6 de Julho (8 sessões)
Análise de espectáculo que estará em cena no Teatro da Politécnica; acompanhamento dos espectáculos a estrear em 2019-2020.
Sessões sábados das 11h às 13h no Teatro da Politécnica.
Quem pode participar? Quem quiser, profissionais, amadores, curiosos, quem quiser saber o que é o nosso dia a dia. A quem possa ser útil.
Os participantes de qualquer dos módulos poderão assistir a espectáculos ou ensaios durante este período. Os ensaios decorrem maioritariamente às tardes de 2ª a 6ª das 14h às 18h.
Um calendário semanal será entregue todas as quintas-feiras.
Direcção do Seminário - Jorge Silva Melo
Máximo 12 participantes
Candidaturas mediante CV até 13 de Abril de 2019 / selecção até 28 de Abril de 2019
Um módulo: 80 euros / os dois módulos 150 euros
Inscrições para Pedro Jordão - pjordao@artistasunidos.pt
O TEMPO de Lluïsa Cunillé Tradução Ângelo Ferreira de Sousa Com Rita Brütt e João Meireles Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Fotografia José Luís Carvalhosa Assistente de imagem César Casaca Som Armanda Carvalho Assistentes de som Miguel Coelho e Miguel Gaspar Montagem Miguel Aguiar Misturas Nuno Carvalho Construções Thomas Kahrel Assistentes de plateau Pedro Carraca e Inês Laranjeira Maquilhadora Raquel Laranjo Realização Jorge Silva Melo Uma produção Artistas Unidos Co-produção Rádio e Televisão de Portugal
Na RTP2 a 23 de Março de 2019 às 22h12
Ela Falou-lhe alguma vez do futuro?
Ele Do futuro?
Ela Da empresa...
Ele Não. Só me falava das suas recordações, do que se lembrava do avô dela e do pai, que estivesse relacionado com a empresa. E também falava de agora, do presente.
Lluïsa Cunillé, O Tempo
Ele Do futuro?
Ela Da empresa...
Ele Não. Só me falava das suas recordações, do que se lembrava do avô dela e do pai, que estivesse relacionado com a empresa. E também falava de agora, do presente.
Lluïsa Cunillé, O Tempo
(…) Ganhou O Tempo. Ganhou uma obra vaporosa, subtil, uma obra de personagens que valem mais por aquilo que calam que por aquilo que dizem, uma obra que arranha o interior, que adoece o passar do tempo… sem pausa, o Tempo. Ganhou Lluïsa Cunillé, provavelmente uma entre os melhores autores de textos teatrais contemporâneos. Ganhou pela segunda vez e orgulha-nos imensamente reencontrá-la.
Maria Josep Rebassa i Giménez,
“Cidadela de Menorca. Uma ilha que ama o teatro”
“Cidadela de Menorca. Uma ilha que ama o teatro”
AINDA NÃO ACABÁMOS como se fosse uma carta de Jorge Silva Melo Com Américo Silva, António Simão, Catarina Wallenstein, Jean Jourdheuil, Spiro Scimone, Elmano Sancho, Manuel Wiborg, Isabel Muñoz Cardoso, Sylvie Rocha, Fernando Lemos, Jorge Martins, João Pedro Mamede, José Medeiros Ferreira, Pedro Carraca, João Meireles, Vânia Rodrigues, Maria João Pinho, Maria João Luís, Miguel Borges, Pedro Gil, Rita Brütt, Rúben Gomes, Sofia Areal Direcção de Fotografia José Luís Carvalhosa Som Armanda Carvalho Montagem Miguel Aguiar e Vítor Alves Realização Jorge Silva Melo Produção Artistas Unidos
Na RTP 2 a 3 de Abril às 23h00
Na RTP 2 a 3 de Abril às 23h00
Estreia no S. Luiz Teatro Municipal, 8 de Fevereiro
Sou eu que escrevo esta carta, como se fosse uma carta, sim, sou eu. Não tanto para falar de mim, mas do que me prometeram, daquilo que perdi, daquilo que consegui continuar. Prometeram-me um mundo de linhas simples, cresci quando se fazia, ao lado da minha escola, o edifício das Águas Livres de Nuno Teotónio Pereira, Portugal saía do português-suave que se sobrepôs ao modernismo. O mundo que imaginei meu seria assim, simples, sem enfeites. Foi o que me prometeram tantos dos que vieram antes de mim. Visito aqui os locais - nem todos - que me disseram seriam os da minha vida. Que foi feita por outros que a desenharam. Em Lisboa, ou em Paris, onde trabalhei e onde me sinto em casa. Ou Roma onde não cheguei a instalar-me. Lembro muita gente que me contou o mundo - mas nem todos.. É uma carta. Ou... É um auto-retrato (auto-filme? auto-golo) comigo de costas: para que quem veja, veja o que eu vejo. Aquilo que vejo (vi, verei) será aquilo que sou? Mas é uma carta, é a ti que quero contar, a ti, rapaz que quiseste ser actor.
Jorge Silva Melo
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