DO ALTO DA PONTE de Arthur Miller Tradução Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho Com Américo Silva (Eddie), Joana Bárcia (Beatrice), Vânia Rodrigues (Catherine), António Simão (Alfieri), Bruno Vicente (Marco), André Loubet (Rodolpho) Tiago Matias (Primeiro Agente), Hugo Tourita (Louis), Gonçalo Carvalho (Segundo Agente) João Estima (Mike), Hélder Braz (Sr. Lipari), Inês Pereira / Sara Inês Gigante (Sra. Lipari), Romeu Vala (Tony e Clandestino) e Miguel Galamba (Clandestino) Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Produção João Meireles Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues e Inês Pereira Encenação Jorge Silva Melo M12
No S. Luiz Teatro Municipal de 10 a 27 de Janeiro de 2019
Em Faro, no Teatro das Figuras a 31 de Janeiro de 2019
No Teatro Municipal de Almada a 9 e 10 de Fevereiro de 2019
Em Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi a 16 de Fevereiro de 2019
Em Viana do Castelo, no Teatro Municipal Sá de Miranda a 16 de Março de 2019
Em Faro, no Teatro das Figuras a 31 de Janeiro de 2019
No Teatro Municipal de Almada a 9 e 10 de Fevereiro de 2019
Em Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi a 16 de Fevereiro de 2019
Em Viana do Castelo, no Teatro Municipal Sá de Miranda a 16 de Março de 2019
Catherine Diz-me uma coisa. Quer dizer, diz-me
só isto, Rodolpho - ainda quererias casar comigo se afinal tivéssemos
que ir viver para itália? Se tivesse que ser.
Rodolpho Quem está a perguntar. Tu ou ele?
Arthur Miller, Do Alto da Ponte
Rodolpho Quem está a perguntar. Tu ou ele?
Arthur Miller, Do Alto da Ponte
Um drama passional, um dilema moral, uma tragédia contemporânea? Nos
portos de Nova Iorque, entre emigrantes italianos. A suspeição, o ciúme,
a delação, a traição numa altura em que arranca a caça às bruxas do
MacCarthismo. Que lei é esta que não respeita a lei de cada um? Quem são
os vitoriosos, quais os derrotados? Depois de visitar com regularidade
Harold Pinter (15 peças), Pirandello (2), Bertolt Brecht (3) e Tennessee
Williams (4), os Artistas Unidos que dedicam particular atenção ao que
se escreve agora, entregam-se desta vez ao teatro de Arthur Miller,
descobrindo personagens escritos para eles. Traições, contradições,
cegueira, leis antigas, leis e morte, sangue de gente pobre. Em palco,
falar-se-á de emigrantes, de escolhas difíceis, dos anos 50, dos dias de
hoje.
O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras Tradução Luís Francisco Rebello Com Isabel Muñoz Cardoso, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12
Em Aveiro, no GRETUA a 18 e 19 de Janeiro
No Cacém, no Auditório Municipal António Silva a 26 de Janeiro
No Cacém, no Auditório Municipal António Silva a 26 de Janeiro
Quem foi esta mulher que assassinou a prima e dispersou os pedaços do
cadáver pelo viadutos do caminho de ferro? A notícia tocou Marguerite
Duras. E o facto de a criminosa nunca ter parado de fazer perguntas
sobre o que fizera e porquê. "Quem é esta mulher?" chamou-se a primeira
versão feita em Portugal deste texto seco, duro e frio.
O Interrogador Confessou ser a autora da morte da sua prima Marie-Thérèse Bousquet?
Claire É verdade.
Marguerite Duras, O Teatro da Amante Inglesa
Claire É verdade.
Marguerite Duras, O Teatro da Amante Inglesa
OS ALIENS de Annie Baker Tradução Mariana Maurício Com Afonso Lagarto, Pedro Baptista e Pedro Caeiro Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Músicas e letras originais Michael Chernus, Patch Darragh e Erin Gann Direcção musical Rui Rebelo Assistência Inês Pereira e Pedro Baptista Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CCE
No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Estamos nas traseiras de um cafézito de província. Dir-se-ia que nada
de importante pode acontecer aqui. Há um caixote do lixo à esquerda e
outro à direita. E há três homens.
A peça que revelou Annie Baker, a autora de “O Cinema”.
A peça que revelou Annie Baker, a autora de “O Cinema”.
Sangue Branco na Sombra do Presente de Avelino Sá
Apoio Galeria Fernando Santos
Curadoria Miguel von Hafe Pérez
No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
Curadoria Miguel von Hafe Pérez
No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
Percorrendo
mais de duas décadas no trabalho de Avelino Sá (Santa Maria da Feira,
1961) a exposição sangue branco na sombra do presente reúne pinturas
que põem em evidência um percurso singular, silencioso e incisivo. A
pintura de Avelino Sá tem a urgência dos sem tempo e a sabedoria da
palavra ecoante. Tal como Álvaro Lapa, que numa das poucas referências a
artistas contemporâneos, considerou este autor nos anos noventa como
alguém a destacar, este artista faz da palavra de autores como Paul
Celan e Robert Walser morada permanente. O silêncio, a chamada para a
morte, o insignificante e a impermanência, na senda da poesia oriental,
são caminhos por vezes paralelos, noutros casos cruzados, que estas
obras questionam em tensão permanente. Na sua maior parte encáusticas,
nelas se privilegia um trabalho de ocultação e desocultação que se
manifesta na luz buscada ou ofuscada que esta técnica permite tratar
com artesanal e milenar sabedoria. Aí o artista trabalha um processo de
inscrição da imagem ou da palavra, como fragmentos de realidade
vivida. O branco é sangue, o presente é sombrio, porque não sabemos
ouvir as palavras. Trata-se, então e acima de tudo, de um pungente
exercício de memória crítica, num tempo em que a apreensão do passado
se parece referir constantemente à efervescência de um ontem imediato.
Miguel Von Hafe Pérez
Miguel Von Hafe Pérez
EM VOZ ALTA
os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos
Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos
actores,elegíaca, irónica, sarcástica, magoada, nostálgica, determinada,
voz clara na noite, voz obscura ao contrário do dia, gosto de poesia,
ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.
Jorge Silva Melo
Em Cascais, na Casa Sommer, às 18h30
19 de Janeiro – Poesia erótica portuguesa (da antologia de Natália Correia) por Manuel Wiborg e Luís Lucas
A VOZ DOS POETAS
INCM/AU
E na Biblioteca da Imprensa Nacional (Rua da Escola Politécnica, 135) vamos ler poesias de alguns poetas editados pela INCM. Porque gostamos de dar a voz aos poetas, voz alta.
E na Biblioteca da Imprensa Nacional (Rua da Escola Politécnica, 135) vamos ler poesias de alguns poetas editados pela INCM. Porque gostamos de dar a voz aos poetas, voz alta.
Na Biblioteca da INCM, a 21 de Janeiro às 18h30
ALMEIDA GARRETT por Jorge Silva Melo
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