segunda-feira, 10 de novembro de 2014

E quarta, 12, volta PUNK ROCK de Simon Stephens (até 13 de Dezembro). Atenção aos horários. E continua o ARTISTA DO MÊS, Samuel Rama. E inauguramos uma exposição de Catarina Botelho ZONA DE ORDENAÇÃO ABERTA inserida no Temps d´Images. E GATA EM TELHADO DE ZINCO QUENTE de Tennessee Williams está em Setúbal, no sábado, 15 (no Luisa Todi).



Tradução Joana Frazão Com Ana Luísa Amaral, António Simão, Íris Macedo, Isac Graça, João Pedro Mamede, Marc Xavier, Pedro Carraca, Pedro Gabriel Marques e Rita Cabaço Cenografia e Figurinos Artistas Unidos Luz Pedro Domingos Assistentes de Encenação Marc Xavier e Isac Graça Produção Executiva João Chicó Encenação Pedro Carraca M16


No Teatro da Politécnica de 12 de Novembro a 13 de Dezembro
3ª e 4ª às 19h | 5ª e 6ª às 21h | Sáb às 16h e às 21h
Reservas | 961960281


Nota: de 18 a 22 de Novembro o espectáculo realiza-se unicamente às 19h00. E promovemos um encontro com espectadores após a sessão de 5ª, 20 de Novembro.

BENNET Ficas com um ar estúpido comá merda com esse casaco.
CHADWICK Iá.

BENNET Será que acabaste de concordar comigo?

Simon Stephens, Punk Rock


A biblioteca de liceu. Sete alunos aguardam o exame para completar o ano antes da Universidade. Uma peça de hoje em dia escrita por Simon Stephens que revelámos com Um Precipício no Mar.

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro nº 45.

Fotografias ©Jorge Gonçalves



O ARTISTA DO MÊS
Todos os meses, uma obra de arte estará à venda no Teatro da Politécnica. Só uma e durante só um mês… Haverá um ARTISTA DO MÊS. Em defesa do projecto ARTISTAS UNIDOS.



Samuel Rama

“Reflexo #21”

40x56 cm
Impressão a jacto de tinta


Samuel Rama: Novembro 2014
Começamos com Samuel Rama que aqui fez uma extraordinária instalação, MEGAPARSECS. Podem pedir informações na bilheteira, por e-mail (artistasunidos@artistasunidos.pt), por telefone (213916750).


Fotografias ©Jorge Gonçalves


ZONA DE ORDENAÇÃO ABERTA de Catarina Botelho

No Teatro da Politécnica de 12 de Novembro a 13 de Dezembro
3ª a 6ª das 17h00 até ao final do espectáculo | Sáb das 15h00 até ao final do espectáculo
ENTRADA LIVRE

A é cidade ordenada, rica e limpa, demasiado limpa, não é nem bonita nem feia. Caminho na tentativa de pertencer às ruas e que as ruas me pertençam ao andar. Ando longe das zonas turísticas e do centro histórico. O sol quente bate-me nas costas. Ao subir uma colina, encontro um bairro constituído por blocos de habitação, uma combinação de edifícios para a classe média com habitação social, construído nas últimas décadas. O espaço público é preenchido por pátios, parques, campos de jogos e caminhos pedonais. Observo as pessoas a jogarem, conversarem, fazerem compras, de um lado para o outro nas suas rotinas diárias. É um bairro apropriado e vivido pelos seus habitantes. Continuo a andar. Encontro esquinas coloridas, monocromáticas ou de duas cores, que me parecem zonas de respiração. Invadem-me e ao mesmo tempo tenho vontade de as engolir. Esquinas, cantos, cruzamentos – lugares de encontro, visões privilegiadas no tecido urbano. Implantadas em zonas pedonais a ideia de dentro e fora confunde-se.
Alguém me disse que sempre que as esquinas de edifícios sempre lhe tinham parecido proas de barcos.
Catarina Botelho


GATA EM TELHADO DE ZINCO QUENTE de Tennessee Williams

Tradução Helena Briga Nogueira Com Catarina Wallenstein, Rúben Gomes, Américo Silva, Isabel Muñoz Cardoso, João Meireles, João Vaz, Tiago Matias, Vânia Rodrigues, Rafael Barreto e as estagiárias da ESTC Inês Laranjeira e Margarida Correia Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Construção Thomas Kahrel Luz Pedro Domingos Som André Pires Operação de Som Flávio Martins Fotografia Jorge Gonçalves Assistência Leonor Carpinteiro Produção Executiva João Meireles e João Chicó Encenação Jorge Silva Melo Uma Produção Artistas Unidos / Teatro Viriato / Fundação Centro Cultural de Belém / Teatro Nacional S. João, com o apoio do Centro Cultural do Cartaxo M16


Em Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi a 15 de Novembro
Reservas | 265 522 127

Em Bragança, no Teatro Municipal de Bragança, a 20 de Novembro

Em Vila Real, no Teatro de Vila Real, a 28 de Novembro

Em Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite, de 15 a 18 de Janeiro de 2015
No Porto, no Teatro Nacional S. João, de 5 a 22 de Fevereiro de 2015


PAPÁ POLLITT (devagar e num tom violento): MALDITOS SEJAM TODOS OS MENTIROSOS E MENTIROSAS! FILHOS DA PUTA (...) Sim, todos mentirosos, todos mentirosos, todos mentirosos, moribundos mentirosos. (...) Mentirosos, moribundos, mentirosos!

Tennessee Williams, Gata em Telhado de Zinco Quente


Um casamento destruído, a ausência de filhos, mistérios e mentiras. Heranças, valores, filhos, sexo. E a doença, a morte. O que é a propriedade privada?

O texto está editado em UM ELÉCTRICO CHAMADO DESEJO E OUTRAS PEÇAS de Tennessee Williams (Relógio d'Água).


Fotografias ©Jorge Gonçalves

Sem comentários:

Enviar um comentário