No Teatro da Politécnica até 27 de
Abril
3ªf a 6ªf das 17h00 até ao final do espectáculo | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
a medida de todas as coisas
3ªf a 6ªf das 17h00 até ao final do espectáculo | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
a medida de todas as coisas
no lugar e no tempo em que nos encontramos, perdemos há
muito a medida universal que nos permitia
perceber o sentido e a direcção de todas as
coisas.
por isso, cada um é obrigado a percorrer de novo, e
sozinho, os caminhos que conduziram às sínteses formadoras da cultura ocidental;
obrigado a enfrentar, sozinho, a desagregação de todos os
discursos.
sérgio pombo procura no corpo, como os gregos (por vezes
mesmo evocando o corpo de ulisses e a sua viagem iniciática), elementos que lhe
permitam reerguer os templos da feliz coincidência entre a natureza e os homens,
entre os homens e os deuses.
em quase toda a sua
pintura há vertigem e angústia perante as forças de desarticulação que se impõem
à sua maneira
de fazer, ao seu projecto de
trabalho.
nestas esculturas, pelo
contrário, há serenidade e gratidão: são guardiãs de uma vida diversa, modelos
de um mundo em formação, onde o sagrado encontra um novo corpo – novo kouros oferecido à nossa vontade de cor e de
felicidade.
lisboa, 28 fev 2013
joão pinharanda
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