segunda-feira, 22 de abril de 2013

E chegamos ao CCB com A ESTALAJADEIRA (estreamos sexta, 26). E, no Teatro da Politécnica, entramos na última semana de POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute (termina sábado, 27).

A ESTALAJADEIRA de Carlo Goldoni

Tradução
Jorge Silva Melo Com Américo Silva, António Simão, Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, Rúben Gomes, Maria João Falcão, Maria João Pinho, João Delgado, Tiago Nogueira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Fotografias Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Assistência Leonor Carpinteiro e João Delgado Encenação Jorge Silva Melo Co-produção AU/ TNSJ/ Centro Cultural de Belém com o apoio do Centro Cultural do Cartaxo M12

No Centro Cultural de Belém de 26 de Abril a 4 de Maio
Reservas |
213 612 627 | bilheteiraccb@ccb.pt

E vós, senhores, aproveitai de tudo o que vistes para vantagem e segurança dos vossos corações. E se alguma vez estiverdes numa ocasião de duvidar, quase a ceder, pensai nos artifícios que vistes. E lembrai-vos da Estalajadeira!

Carlo Goldoni, A Estajaladeira

O texto está publicado no Teatro Escolhido de Carlo Goldoni nos Livros Cotovia.
POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute

Tradução
Jorge Silva Melo e Pedro Tamen Com João Meireles, Pedro Carraca, Andreia Bento e António Filipe Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves com uma gravura de Jorge Martins Fotografias Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica até 27 de Abril 
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)
As reservas devem ser levantadas até 1 hora antes do início do espectáculo

H1 Ouve lá... Queria fazer-te uma pergunta... Foi um bocado por isso que vim... Eu queria saber... Que é que aconteceu? Que é que tu tens contra mim?
H2 Eu? Nada... Porquê?
H1 “A vida está ali... simples e tranquila”... “A vida está ali simples e tranquila”. É Verlaine, não é? 
H2 É. É Verlaine. Mas porquê?
H1 Verlaine. Isso mesmo.

Nathalie Sarraute, Por Tudo e Por Nada
 

Sarraute é uma romancista única, impenetrável. O seu teatro, insinuante e irónico, prolonga o gesto romanesco e amplia-o. Uma das escritas mais pertinentes do século XX, vinda da Rússia que já sabemos ter sido de Tcheckhov. Mas a pequena música de Sarraute é uma música fúnebre: alguém está a morrer.

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