A
ESTALAJADEIRA de Carlo Goldoni
Tradução Jorge Silva
Melo Com Américo
Silva, António
Simão, Catarina
Wallenstein, Elmano
Sancho, Rúben Gomes,
Maria João
Falcão, Maria João
Pinho, João
Delgado, Tiago
Nogueira Cenografia e Figurinos Rita Lopes
Alves Fotografias João Tuna Luz
Pedro
Domingos Assistência Leonor Carpinteiro e João
Delgado Encenação Jorge Silva
Melo Co-produção AU/ TNSJ/ Centro Cultural de Belém com o
apoio do Centro Cultural do Cartaxo M12
Em Coimbra, na OMT, 12 e 13 de Abril
Reservas
| 239714013 ou 914617383 (dias úteis, das 10h às 13h e das 14h30 às
19h)
No Teatro de Vila Real, 19 de Abril
Em
Caldas da Rainha, CCC, 20 de Abril
No Centro Cultural de
Belém de 26 de Abril a 4 de Maio
E vós, senhores, aproveitai de tudo o que
vistes para vantagem e segurança dos vossos corações. E se alguma vez estiverdes
numa ocasião de duvidar, quase a ceder, pensai nos artifícios que vistes. E
lembrai-vos da Estalajadeira!
Carlo Goldoni, A
Estajaladeira
O texto está publicado no Teatro
Escolhido de Carlo Goldoni nos Livros Cotovia.
No Teatro da Politécnica até 27 de
Abril
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª
às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias
úteis 10h às 18h)
As reservas devem ser levantadas até 1 hora antes
do início do espectáculo
H1 Ouve lá... Queria
fazer-te uma pergunta... Foi um bocado por isso que vim... Eu queria saber...
Que é que aconteceu? Que é que tu tens contra mim?
H2
Eu? Nada... Porquê?
H1 “A vida está ali...
simples e tranquila”... “A vida está ali simples e tranquila”. É Verlaine, não
é?
H2 É. É Verlaine. Mas
porquê?
H1 Verlaine. Isso mesmo.
Nathalie
Sarraute, Por Tudo e Por Nada
Sarraute é uma romancista única, impenetrável. O
seu teatro, insinuante e irónico, prolonga o gesto romanesco e amplia-o. Uma das
escritas mais pertinentes do século XX, vinda da Rússia que já sabemos ter sido
de Tcheckhov. Mas a pequena música de Sarraute é uma música fúnebre: alguém está
a morrer.
No Teatro da Politécnica até 27 de
Abril
3ªf a 6ªf das 17h00 até ao
final do espectáculo | Sáb. das 15h00 até ao final do
espectáculo
a medida de todas as
coisasno lugar e no tempo em que nos encontramos, perdemos há
muito a medida universal que nos permitia
perceber o sentido e a direcção de todas as
coisas.
por isso, cada um é obrigado a percorrer de novo, e
sozinho, os caminhos que conduziram às sínteses formadoras da cultura ocidental;
obrigado a enfrentar, sozinho, a desagregação de todos os
discursos.
sérgio pombo procura no corpo, como os gregos (por vezes
mesmo evocando o corpo de ulisses e a sua viagem iniciática), elementos que lhe
permitam reerguer os templos da feliz coincidência entre a natureza e os homens,
entre os homens e os deuses.
em quase toda a sua
pintura há vertigem e angústia perante as forças de desarticulação que se impõem
à sua maneira
de fazer, ao seu projecto de
trabalho.
nestas esculturas, pelo
contrário, há serenidade e gratidão: são guardiãs de uma vida diversa, modelos
de um mundo em formação, onde o sagrado encontra um novo corpo – novo kouros oferecido à nossa vontade de cor e de
felicidade.
lisboa, 28 fev 2013
joão pinharanda