Tradução de Ana Campos Com Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, Vânia Rodrigues, Américo Silva, António Simão, João Meireles, Pedro Carraca, Alexandra Viveiros, Joana Barros, Diogo Cão e Tiago Nogueira Cenário e figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Fotografias Jorge Gonçalves Assistência Andreia Bento e Joana Barros Encenação Jorge Silva Melo M12
Em Co-Produção com o Teatro Viriato
Estreia no Teatro Viriato (Viseu) a 16 e 17 de Setembro
PERDICAN Somos muitas vezes traídos no amor, muitas vezes magoados e muitas vezes infelizes; mas amamos, e quando chegamos à beira da cova, voltamo-nos para olhar para trás, e pensamos: Sofri muitas vezes, enganei-me algumas vezes, mas amei.
Alfred de Musset, Não se Brinca com o Amor
1834. Musset tem vinte e quatro anos. E é quando se lança numa busca inquieta de si-mesmo e dos outros: o que se passa com as nossas paixões, com os nossos sentimentos, com o amor, com a liberdade, com a verdade e com a mentira? Como é que chegámos a este ponto? Paradoxalmente, é quando Musset se volta mais para si mesmo, e no meio da desordem dolorosa dos seus pensamentos que descobre uma realidade mais vasta, como se a paisagem mental se alargasse. E aqui temos o tema do adeus, como um leitmotiv, u e sobre o qual fará mil variações: adeus à vida passada, à adolescência, à mulher amada, adeus ao amor, a si-mesmo, adeus.
Jean Jourdheuil
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