segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Última semana de EXERCÍCIO PARA JOELHOS FORTES de Andreas Flourakis no Teatro da Politécnica. Só até sábado, 16 de Outubro. No mesmo dia apresentamos MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE de Arthur Miller no TEMPO, Teatro Municipal de Portimão. E já neste domingo, lemos MANUEL ANTÓNIO PINA, EM VOZ ALTA. Disponível no site e redes sociais da Fundação Dom Luís I. E já fez a sua assinatura para os Livrinhos de Teatro de 2022?

 


EXERCÍCIOS PARA JOELHOS FORTES de Andreas Flourakis Tradução José António Costa Ideias Com Álvaro Correia, Carla Bolito, Rita Rocha, Vicente Wallenstein Desenho de Luz Daniel Worm Cenografia Marcello Urgeghe Figurinos Ricardo Preto Encenação Carla Bolito Produção, comunicação e gestão financeira Estado Zero Coprodução Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Sá de Miranda Apoio Artistas Unidos, ACCCA – Companhia Clara Andermatt, Cabeleireiro Ulisses Olimpo M16 

No Teatro da Politécnica de 29 de Setembro a 16 de Outubro
3ª a Sáb. às 19h00 

Rapariga Se quiseres, deixa-me grávida, não me importo. Se ficar grávida de ti, terei o meu trabalho garantido.

Andreas Flourakis, Exercícios para joelhos fortes

A directora de uma empresa decide demitir um dos seus dois funcionários. Para manter o emprego os funcionários sujeitam-se a todo o tipo de situações, onde vão precisar de nervos e joelhos fortes para sobreviver, num mundo baseado na competição e humilhação.

Uma encenação de Carla Bolito de um aclamado texto de Andreas Flourakis, um dos dramaturgos gregos contemporâneos que mais tem agitado a cena teatral grega e cuja obra ainda é pouco divulgada em Portugal.

Uma abordagem cruel e sarcástica da violência das relações laborais, ampliadas pelas crises económicas que abalam, uma e outra vez, a Europa ou uma ideia de Europa. O lema ‘salve-se quem puder’ tornou-se ponto pivot nas relações interpessoais, assoladas pelo medo dos despedimentos e do desemprego prolongado como ‘nova normalidade’. Nesta peça a catarse faz-se através do humor ácido e de jogos linguísticos: ganha quem consegue ajoelhar-se.

Carla Bolito

Fotografia © Alípio Padilha



MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE de Arthur Miller Tradução Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho Com Américo Silva, Joana Bárcia, André Loubet, Pedro Caeiro, Pedro Baptista, José Neves, Paula Mora, Tiago Matias, Rita Rocha Silva, Ana Amaral, António Simão, Hélder Braz e Joana Resende Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Luz Pedro Domingos Assistentes Nuno Gonçalo Rodrigues e Joana Resende Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos, TNDM, TNSJ M12

Em Portimão, no TEMPO, Teatro Municipal de Portimão a 16 de Outubro
Sábado às 21h00

Happy  Tudo bem, miúdo. Vou mostrar-te a ti e a toda a gente que Willy Loman não morreu em vão. Ele tinha um sonho bom. O único sonho que vale a pena ter — ser o número um. Lutou muito, e agora hei-de consegui-lo por ele.

Arthur Miller, Morte de um Caixeiro Viajante

Estados Unidos, anos 40. Como pano de fundo o sonho americano, o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem. Depois de 34 anos a trabalhar como caixeiro viajante, vê os seus sonhos, esperanças e ilusões desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência e inutilidade do fracasso a derradeira violência.

É tão bom voltar àqueles autores que foram abrindo caminhos inesperados ao teatro. Fizemo-lo com Harold Pinter, fizemo-lo com Pirandello, fizemo-lo recentemente com Tennessee Williams. Tão bom passar uns tempos, uns anos, com o mesmo autor, ver-lhe os recursos, as obsessões, os segredos. E mostrar aos espectadores que o teatro se vai fazendo. Sim, somos herdeiros. Herdeiros daqueles que não se subjugaram a uma lógica do entretenimento nem se resumem a “eventos” e que obrigaram o palco a ser um lugar de conflito e pensamento. Agora, com Arthur Miller.

Jorge Silva Melo

Fotografia © Jorge Gonçalves



EM VOZ ALTA os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos

Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.

 17 de Outubro a 10 de Novembro de 2021 – Manuel António Pina 

(à 4ª e ao Domingo)


Os Artistas Unidos retomam as leituras EM VOZ ALTA, os Nossos Poetas em parceria com a Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais. Os actores
 Catarina Wallenstein, João Meireles, Lia Gama, Luís Lucas, Manuel Wiborg, Maria João Luís, Nuno Gonçalo Rodrigues Jorge Silva Melo lêem poetas portugueses Em Voz Alta. Os recitais são disponibilizados através das páginas de Facebook do Bairro dos Museus e da Fundação D. Luís e do canal de Youtube da Fundação D. Luís I. 



Assinaturas Livrinhos de Teatro 2022

E voltamos. Em 2022, vamos publicar mais  10 volumes dos Livrinhos. Estamos a ver se conseguimos mais um para oferta aos assinantes como já fizemos com Enda Walsh e Thornton Wilder...

Não quer assinar? Não renova a assinatura?
São 55 euros pelos 10 envios (quatro remessas durante o ano). 

E, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica  desse ano.

Pode assinar
 aqui.
Mais informações: asimao@artistasunidos.pt 

A sair em 2022

JANEIRO
Nº 153 - Dimítris Dimitriádis - Obstrução e Outras peças
Nº 154 - Matías Feldman – Reflexos Breve Relato Dominical

MARÇO
Nº 155 -Ödön Von Horváth O Dia do Juizo / Para Cá e Para Lá
Nº 156 - Keiran Hurley Gary McNair - Taco a Taco (oferta assinantes)
Nº 157 - Tennessee Williams – Comboio Madrugada

MAIO
Nº 158 - André Murraças – Cabaret Reporter X
Nº 159 - Ricardo Neves-Neves – A Reconquista de Olivença
Nº 160 - Béla Pintér - Os nossos segredos / A rainha dos Bolos

... e haverá mais três por Setembro...

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