MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE de Arthur Miller Tradução Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho Com Américo Silva, Joana Bárcia, André Loubet, Pedro Caeiro, Pedro Baptista, José Neves, Paula Mora, Tiago Matias, Sara Inês Gigante, Vânia Rodrigues, António Simão, Hélder Braz e Joana Resende Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Luz Pedro Domingos Assistentes Nuno Gonçalo Rodrigues e Joana Resende Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos, TNDM, TNSJ M12
Em Lisboa, no Teatro Nacional D. Maria II
No Porto, no Teatro Nacional S. João de 13 a 27 de Março de 2021
Em Bragança, no Teatro Municipal de Bragança a 10 de Abril de 2021
No Cartaxo, no Centro Cultural do Cartaxo a 17 de Abril de 2021
Em Portalegre, no Centro de Artes do Espectáculo a 23 de Abril de 2021
Em Portimão, no TEMPO – Teatro Municipal de Portimão a 30 de Abril de 2021
Em Ponte de Lima, no Teatro Diogo Bernardes a 14 de Maio de 2021
Happy Tudo bem, miúdo. Vou mostrar-te a ti e a toda a gente que Willy Loman não morreu em vão. Ele tinha um sonho bom. O único sonho que vale a pena ter — ser o número um. Lutou muito, e agora hei-de consegui-lo por ele.
Arthur Miller, Morte de um Caixeiro Viajante
Estados Unidos, anos 40. Como pano de fundo o sonho americano, o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem. Depois de 34 anos a trabalhar como caixeiro viajante, vê os seus sonhos, esperanças e ilusões desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência e inutilidade do fracasso a derradeira violência.
É tão bom voltar àqueles autores que foram abrindo caminhos inesperados ao teatro. Fizemo-lo com Harold Pinter, fizemo-lo com Pirandello, fizemo-lo recentemente com Tennessee Williams. Tão bom passar uns tempos, uns anos, com o mesmo autor, ver-lhe os recursos, as obsessões, os segredos. E mostrar aos espectadores que o teatro se vai fazendo. Sim, somos herdeiros. Herdeiros daqueles que não se subjugaram a uma lógica do entretenimento nem se resumem a “eventos” e que obrigaram o palco a ser um lugar de conflito e pensamento. Agora, com Arthur Miller.
Jorge Silva Melo
Fotografia © Jorge Gonçalves
EXERCÍCIOS PARA JOELHOS FORTES de Andreas Flourakis Tradução José António Costa Ideias Com Álvaro Correia, Carla Bolito, Rita Rocha, Vicente Wallenstein Desenho de Luz Daniel Worm Cenografia Marcello Urgeghe Figurinos Ricardo Preto Encenação Carla Bolito Produção, comunicação e gestão financeira Estado Zero Coprodução Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Sá de Miranda Apoio Artistas Unidos, ACCCA – Companhia Clara Andermatt, Cabeleireiro Ulisses Olimpo M/16
No Teatro da Politécnica de 16 a 20 de Fevereiro
3ª a 6ª às 19h00
Rapariga Se quiseres, deixa-me grávida, não me importo. Se ficar grávida de ti, terei o meu trabalho garantido.
A directora de uma empresa decide demitir um dos seus dois funcionários. Para manter o emprego os funcionários sujeitam-se a todo o tipo de situações, onde vão precisar de nervos e joelhos fortes para sobreviver, num mundo baseado na competição e humilhação.
Exercícios para Joelhos Fortes é uma peça de teatro de Andreas Flourakis (1969), um dos dramaturgos gregos contemporâneos que mais tem agitado a cena teatral grega e cuja obra não se encontra ainda divulgada em Portugal. Foi escrita durante a troika e a intervenção do FMI na Grécia. Versa sobre os aspectos mais cruéis gerados pelas crises económicas, tal como a que vivemos atualmente. A pandemia, que veio alterar profundamente as nossas vidas, teve como consequência um novo assustador aumento do desemprego.
Tanto pandemia como desemprego (de)correm a par da ascensão de partidos populistas.
É uma abordagem cruel e sarcástica da violência das relações laborais, ampliadas pelas crises económicas que abalam, uma e outra vez, a Europa e a União Europeia. Flourakis mostra-nos uma sociedade impiedosa, onde a sobrevivência de uns passa pela exploração dos outros, no trabalho, mas também em casa, no seio da própria família.
Carla Bolito/Estado Zero
Fotografia © Alípio Padilha
DONA ROSINHA, A SOLTEIRA
de Federico García Lorca
Livrinho de Teatro nº 144
Mais um livrinho com o teatro maior de Garcia Lorca. Recuperámos aqui a tradução de Ruy Belo feita em 1972.
Já disponível na nossa Livraria online.
Tradução de © Ruy Belo (publicada com a amável autorização dos Herdeiros de Ruy Belo)
Uma edição Artistas Unidos / Snob com o apoio da Fundação Millennium BCP
EM VOZ ALTA os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos
Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.
Os Artistas Unidos retomam as leituras EM VOZ ALTA, os Nossos Poetas em parceria com a Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais. Os actores Catarina Wallenstein, João Meireles, Lia Gama, Luís Lucas, Manuel Wiborg, Maria João Luís, Nuno Gonçalo Rodrigues e Jorge Silva Melo lêem poetas portugueses Em Voz Alta.
Com um novo formato, os recitais serão disponibilizados através das páginas de Facebook do Bairro dos Museus e da Fundação D. Luís e do canal de Youtube da Fundação D. Luís I, com o seguinte calendário:
16 de Janeiro a 12 de Fevereiro – Fernando Assis Pacheco
São pequenos spots de poucos minutos com poemas do respetivo Autor e também de poetas que lhe estão próximos. Pois um poeta existe com aquilo que leu e aquilo que se lhe seguiu. Será assim que, em torno destes poetas, ouviremos os Artistas Unidos ler Camões, Camilo Pessanha, Nemésio, Mário Dionísio, Afonso Duarte, O'Neill, Mario Cesariny, Nuno Júdice, Garrett, Antero, Herberto, Manuel António Pina, Gastão Cruz...
Assinaturas Livrinhos de Teatro 2021
Vamos publicar mais 10 volumes em 2021. Não quer assinar? Temos no entanto de subir ligeiramente o preço da assinatura, para suportar portes. A partir de agora serão 55 euros pelos 10 envios (quatro remessas durante o ano). Mas, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica desse ano.
Mais informações: asimao@artistasunidos.pt ou aqui
A sair em 2021
Witold Gombrowicz - Opereta / História, Federico García Lorca - Dona Rosinha, a Solteira - Don Cristobal / Yerma, Marieluise Fleisser – Ingosltadt, Ricardo Correia - Eu uso termotebe e o meu pai também e outras peças (co-edição Casa da Esquina), Brendan Behan – O Condenado à Morte / O Rebelde e ainda peças de Eugene O’Neill e Roland Dubillard.
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