segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Últimas semanas de VEMO-NOS AO NASCER DO DIA de Zinnie Harris. Só até sábado, 14 de Dezembro, no Teatro da Politécnica. Também até esse dia temos a exposição DE NOITE, TODOS OS GATOS de João Gabriel. E a 6 de Dezembro estaremos no Teatro Aveirense com VIDAS ÍNTIMAS de Noël Coward e NESTES ÚLTIMOS TEMPOS de Jorge Gonçalves. E não se esqueça de assinar os Livrinhos de Teatro para 2020!


VEMO-NOS AO NASCER DO DIA de Zinnie Harris Tradução Francisco Frazão Com Andreia Bento e Joana Bárcia Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Inês Pereira Encenação Pedro Carraca Uma produção Artistas Unidos M14

No Teatro da Politécnica de 6 de Novembro a 14 de Dezembro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. 16h00 e às 21h00

Helen
 Eu tinha-te ajudado se pudesse.
Robyn Também eu. Já disse que está tudo bem.
Helen Teria nadado de volta para te ir buscar. Teria feito tudo por ti, só que -
Zinnie Harris, Vemo-nos ao nascer do dia


Estamos junto ao mar, e houve um naufrágio. Duas mulheres. Uma delas vê a outra surgir na neblina. Tentam reconstruir o que se passou para perceber como chegaram ali e como podem voltar a terra. Mas nada é o que parece. Quem já perdeu alguém perceberá este desejo de mais uns minutos com a pessoa amada.

“Meet me at Dawn é uma peça sobre o amor e o luto. Queria que a peça tivesse uma relação com o mito de Orfeu e Eurídice, um mito criado para abordar a impossibilidade da morte; quando alguém morre, simplesmente não conseguimos aceitar que nunca mais veremos essa pessoa. Mas, e se pudéssemos ver essa pessoa mais uma vez? A forma não naturalista do teatro permite-nos imaginar um pouco de pó mágico e apresentar essa possibilidade.”
Zinnie Harris

Fotografia © Jorge Gonçalves



DE NOITE, TODOS OS GATOS de João Gabriel

No Teatro da Politécnica de 6 de Novembro a 14 de Dezembro
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo

Entrevêem-se corpos à distância. É nesta penumbra, olhando as personagens destas histórias e as acções congeladas num tempo impossível de localizar, que se encontram os gatos. Esguios observadores, os seus contornos tão indefinidos como os das figuras que desenham contra a escuridão, são espectadores passivos do que se faz nas sombras. São eles que vêem quem olha e quem é olhado, sem nunca intervir no enquadramento, existindo num plano intocável duma narrativa tão maleável e lúbrica quanto a sua compleição. De noite, todos os corpos, e todos os gatos, são pardos.

Marta Espiridião
Curadoria: Marta Espiridião
Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian

Fotografia © Jorge Gonçalves



VIDAS ÍNTIMAS de Noël Coward Tradução Miguel Esteves Cardoso Com Rúben Gomes, Rita Durão, Tiago Matias, Vânia Rodrigues, Isabel Muñoz Cardoso Cenografia Rita Lopes Alves e José Manuel Reis Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Apoio Musical Rui Rebelo Encenação Jorge Silva Melo Produção Artistas Unidos Co-Produção Teatro Nacional São João e Centro Cultural de Belém M12

No Teatro Aveirense a 6 de Dezembro de 2019

Devem ser muito raras as pessoas que são completamente normais, lá no fundo das vidas privadas de cada um. Tudo depende de um dado conjunto de circunstâncias. Se todas as geringonças cósmicas se fundem ao mesmo tempo e se solta a faísca certa, sabe-se lá o que uma pessoa não será capaz de fazer.
Noël Coward, Vidas Íntimas


"A frivolidade só é frívola para aqueles que não são frívolos", diz a Madame De na obra-prima de Max Ophüls. E podia aplicar-se a este teatro de dinner jackets, champanhe, rosas, camélia e muita malícia. Mas vistas agora estas Private Lives são uma das mais cruéis análises das relações matrimoniais. Sob a doçura de uma primavera na Cote d´Azur quanto veneno, quanta maldade, quanto amor perdido? Uma obra-prima que queremos revisitar, um grande autor "menorizado" e fundamental. Depois de Pinter, Williams, Miller, quem? E com um sorriso de compreensão pelas fraquezas humanas.
Jorge Silva Melo

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro nº73 (Artistas Unidos/Cotovia).
Fotografia © Jorge Gonçalves



NESTES ÚLTIMOS TEMPOS de Jorge Gonçalves

No Teatro Aveirense de 6 de Dezembro a 25 de Janeiro


Inauguração a 6 de Dezembro às 21h00

São retratos, são cenas de peças, são planos gerais, são cenas de conjunto, são momentos. Jorge Gonçalves fotografa-nos  desde 1998. E agora, depois de exposição do Teatro da Politécnica, começamos a mostrá-los nos locais nossos amigos. Tanta gente, nestes últimos tempos. Com o coração.
Jorge Silva Melo
Fotografia © Jorge Gonçalves



Assinaturas Livrinhos de Teatro 2020

Vamos continuar com os Livrinhos de Teatro. Em 2020, queremos editar 10 volumes. Enviaremos 4 remessas durante o ano. Sem portes de correio. Mas, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica em 2020.

Quanto tem de pagar? 50 euros no acto da assinatura. Por transferência bancária IBAN PT50 0007 0018 00257 880006 19

FEVEREIRO

Ödon von Horvath - Noite Italiana/ Fé, Esperança e Caridade
Jean Cocteau – A Águia Das Duas Cabeça/ Os Pais Terríveis

MAIO

Lluïsa Cunillé – Dinamarca/ Sul/ Boria
Roger Vitrac - Victor ou as Crianças no Poder
Ricardo Neves-Neves - Swimming Pool Party/ Banda Sonora

SETEMBRO

García Lorca - A Casa de Bernarda Alba/ Bodas de Sangue
García Lorca - Mariana Pineda/ A Sapateira Prodigiosa
Giovanni Testori – Conversa com a Morte

NOVEMBRO
Yannis Mavritsakis – V.I.T.R.I O.L./ Ponto Cego
Witold Gombrowicz -Opereta / História

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