segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Na 4ª, 29 de Agosto, vamos a Setúbal com O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras. E continuamos a ensaiar O VENTO NUM VIOLINO de Claudio Tolcachir que estreia a 5 de Setembro no Teatro da Politécnica. Nesse dia inaugura a exposição DESENHOS de Catarina Lopes Vicente. E é logo na segunda 3 de Setembro, pelas 18h30, que recomeça na INCM a série de recitais A VOZ DOS POETAS. Agora será Jorge Silva Melo que lê Cesário Verde.


O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras Tradução Luís Francisco Rebello Com Isabel Muñoz Cardoso, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

Em Setúbal, no Fórum Luísa Todi a 29 de Agosto

Quem foi esta mulher que assassinou a prima e dispersou os pedaços do cadáver pelo viadutos do caminho de ferro? A notícia tocou Marguerite Duras. E o facto de a criminosa nunca ter parado de fazer perguntas sobre o que fizera e porquê. "Quem é esta mulher?" chamou-se a primeira versão feita em Portugal deste texto seco, duro e frio.

O Interrogador Confessou ser a autora da morte da sua prima Marie-Thérèse Bousquet?
Claire É verdade.

Marguerite Duras, O Teatro da Amante Inglesa

Fotografia © Jorge Gonçalves



O VENTO NUM VIOLINO de Claudio Tolcachir Tradução Antónia Terrinha e Rita Bueno Maia Com Andreia BentoIsabel Muñoz Cardoso, Margarida Correia, Pedro Baptista, Pedro Carraca e Sara Inês Gigante Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos M18

No Teatro da Politécnica de 5 de Setembro a 13 de Outubro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

CELESTE Tudo o que vejo está nos teus olhos. Olha… Olha…
Mulheres que se amam, procuram desesperadamente um filho. Mães com filhos, desesperadas por assegurar-lhes a felicidade. Filhos desorientados. E o amor que atravessa tudo.

Fotografia © Jorge Gonçalves


DESENHOS de Catarina Lopes Vicente

No Teatro da Politécnica de 5 de Setembro a 13 de Outubro
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo


Catarina Lopes Vicente mostra um conjunto de trabalhos recentes, que se caracterizam por um processo de inscrições mediadas pelo corpo, que resultam de uma relação direta e imediata entre a sua produção e o seu resultado visível. São desenhos que por um lado anunciam produção de forma, e outros que resultam da produção de gestos operativos sobre a superfície do papel. Estes constituem dois tempos do processo e anunciam tipologias de trabalho diferentes. No conjunto de desenhos onde se adivinha produção de forma, muitas vezes recorro a referentes visuais pré-existentes com origem no meu vasto arquivo pessoal. Estes são sujeitos, no decorrer o processo de construção dos desenhos, a uma espécie de tratamento de subtracção das suas características representacionais. Por outro lado, há desenhos que resultam de inúmeros gestos operativos e acções sobre a superfície do papel. Estes são agora imagens que se vão construindo a si próprias, através desses gestos operativos que ao longo da sua produção deixam adivinhar a sua visibilidade.

Apoio Fundação Calouste Gulbenkian




A VOZ DOS POETAS
CESÁRIO VERDE por 
Jorge Silva Melo

Na Biblioteca da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 3 de Setembro às 18h30 


O maior dos poetas, aquele que nos inventou, por ali, a enfiar-se "por boqueirões, por becos". A errar pelos cais "onde se atracam botes". Sim, vamos ler Cesário Verde. Sim, "O Sentimento de um Ocidental", essas palavras que nos fizeram.
JSM


Fotografia © 
Jorge Gonçalves


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