segunda-feira, 23 de julho de 2018

Parte da equipa a terminar férias, outros a partirem daqui a dias. E a 5 de Setembro abrimos o Teatro da Politécnica para a temporada 2018/2019. Com O VENTO NUM VIOLINO de Claudio Tolcachir e uma exposição de desenhos de Catarina Lopes Vicente. Mas continuamos a ensaiar DO ALTO DA PONTE de Arthur Miller com estreia em Viseu. No Teatro Viriato a 14 e 15 de Setembro.


O VENTO NUM VIOLINO de Claudio Tolcachir Tradução Antónia Terrinha e Rita Bueno Maia Com Andreia Bento, Isabel Muñoz Cardoso, Margarida Correia, Pedro Baptista, Pedro Carraca e Sara Inês Gigante Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos M18
No Teatro da Politécnica de 5 de Setembro a 13 de Outubro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

CELESTE Tudo o que vejo está nos teus olhos. Olha… Olha…

Mulheres que se amam, procuram desesperadamente um filho. Mães com filhos, desesperadas por assegurar-lhes a felicidade. Filhos desorientados. E o amor que atravessa tudo.
 Fotografia © Jorge Gonçalves


DESENHOS de Catarina Lopes Vicente

No Teatro da Politécnica de 5 de Setembro a 13 de Outubro3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo



Catarina Lopes Vicente mostra um conjunto de trabalhos recentes, que se caracterizam por um processo de inscrições mediadas pelo corpo, que resultam de uma relação direta e imediata entre a sua produção e o seu resultado visível. São desenhos que por um lado anunciam produção de forma, e outros que resultam da produção de gestos operativos sobre a superfície do papel. Estes constituem dois tempos do processo e anunciam tipologias de trabalho diferentes. No conjunto de desenhos onde se adivinha produção de forma, muitas vezes recorro a referentes visuais pré-existentes com origem no meu vasto arquivo pessoal. Estes são sujeitos, no decorrer o processo de construção dos desenhos, a uma espécie de tratamento de subtracção das suas características representacionais. Por outro lado, há desenhos que resultam de inúmeros gestos operativos e acções sobre a superfície do papel. Estes são agora imagens que se vão construindo a si próprias, através desses gestos operativos que ao longo da sua produção deixam adivinhar a sua visibilidade.


Apoio 
Fundação Calouste Gulbenkian




DO ALTO DA PONTE de Arthur Miller
Tradução 
Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho Com
 Américo Silva (Eddie), Joana Bárcia (Beatrice), Vânia Rodrigues (Catherine), António Simão (Alfieri),  Bruno Vicente (Marco), André Loubet (Rodolpho) Tiago Matias (Primeiro Agente), Hugo Tourita (Louis), Gonçalo Carvalho (Segundo Agente) João Estima (Mike), Hélder Braz (Sr. Lipari), Inês Pereira/Sara Inês Gigante (Sra. Lipari), Romeu Vala (Tony e Clandestino) e Miguel Galamba (Clandestino) Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Produção João Meireles Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues e Inês Pereira Encenação Jorge Silva Melo M12
Em Viseu, no Teatro Viriato a 14 e 15 de SetembroNo Teatro Municipal da Guarda a 21 de SetembroEm Leiria, no Teatro José Lúcio da Silva a 28 de SetembroNo Centro Cultural Município do Cartaxo a 6 de OutubroNo Teatro Municipal de Vila Real a 19 de OutubroNo Teatro Municipal de Bragança a 27 de OutubroEm Ponte de Lima, no Teatro Diogo Bernardes a 3 de NovembroNo Porto, no Teatro Nacional São João de 8 a 25 de NovembroNo Teatro Aveirense a 1 de DezembroNo São Luiz Teatro Municipal de 10 a 27 de Janeiro

CATHERINE Diz-me uma coisa. Quer dizer, diz-me só isto, Rodolpho - ainda quererias casar comigo se afinal tivéssemos que ir viver para itália? Se tivesse que ser.
RODOLPHO Quem está a perguntar. Tu ou ele?
Arthur Miller, Do Alto da Ponte

Um estivador, Eddie Carbone, confiante do seu lugar na classe trabalhadora do bairro a que chama casa. Essa vida que muda quando concorda em receber os seus primos emigrantes. Um caso amoroso expõe um negro segredo desta família e a suspeição, o ciúme e a traição rapidamente se seguem neste drama passional de um Arthur Miller já mais desiludido, numa altura em que a caça às bruxas do MacCarthismo está com uma força redobrada.

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