A BATALHA DE NÃO SEI QUÊ E OUTRAS PEÇAS de Ricardo Neves-Neves
No Teatro da Politécnica, dia 22 de Janeiro, pelas 18h30.
Lançamento do livrinho nº110, A Batalha de Não Sei Quê e outras peças, de Ricardo Neves-Neves. Com leitura por Andreia Bento, Pedro Carraca, Rafael Gomes e José Leite.
O GRANDE DIA DA BATALHA variações sobre o ALBERGUE NOCTURNO de Máximo Gorki Com Vânia Rodrigues, Paula Mora, Rúben Gomes, Hugo Tourita, Figueira Cid, André Loubet, Gonçalo Carvalho, José Neves, Simon Frankel, Ricardo Aibéo, Inês Pereira, João Pedro Mamede, Pedro Baptista, Tiago Matias, Gonçalo Egito, João Estima, Diana Narciso, Rita Delgado, Miguel Galamba e Sara Inês Gigante, Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Apoio Musical Rui Rebelo Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues e Isabel Muñoz Cardoso, Encenação Jorge Silva Melo Uma produção Artistas Unidos Coprodução TNDMII A classificar pela CCE
No Teatro Nacional D. Maria II de 18 de Janeiro a 25 de Fevereiro
4ª às 19h00 | 5ª a Sáb. às 21h | Dom. às 16h
4ª às 19h00 | 5ª a Sáb. às 21h | Dom. às 16h
São "os tristes, os vis, os oprimidos", escreveu Gomes Leal quando ouvia "os passos da Canalha" anunciando "O grande dia da Batalha". E que foi feito deles, abandonados pela industrialização, abandonados pela pós-industrialização, morrendo de drogas como outrora de tuberculose? Usámo-los para comprar a boa consciência dos nossos salões burgueeses? E agora espantamo-nos ao vê-lo engrossar, como na Alemanha de 1933, as milícias de miseráveis que querem "restaurar a ordem", voltar atrás? "Pois foi, diz JSM, enxertei a minha perplexidade neste texto maior de Gorki, o que em 1901, assim abriu as cenas ao mundo colectivo, o que inventou o plano geral no teatro, o que fez soprar sobre os miseráveis um vento cálido de Primavera."
Luca Todos somos precisos para se fazer um mundo.
Jorge Silva Melo, O Grande Dia da Batalha
Fotografia © Jorge Gonçalves
DÉDALO de Miguel Graça Com David
Esteves e Pedro Caeiro Desenho
de Luz Daniel Worm d’Assumpção Criação David
Esteves, Miguel Graça e Pedro Caeiro M/16
No
Teatro da Politécnica de 17 a 27 de Janeiro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª a Sáb. às 21h00
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª a Sáb. às 21h00
Como se
constrói uma casa? É esta a pergunta que dois actores e um autor ausente tentam
responder. A casa é uma metáfora para a família, para o amor e para o
auto-conhecimento, e as três personagens vivem a impossibilidade de alcançarem
cada uma dessas três coisas em diferentes momentos da vida.
Dédalo é
a segunda parte de uma trilogia de Miguel Graça que se iniciou em 2016 com
Minotauro e terminará em 2018 com Ariadne. Os textos têm em comum, para além da
relação com as figuras mitológicas, a ilusão de que não existe uma realidade
efabulada, sendo o dispositivo dramático do aqui e agora o motor da acção, o
que leva a uma (aparente) ausência de personagens e a uma mistura entre
realidade e ficção.
Fotografia © Alípio Padilha
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