O Cinema de Annie Baker Tradução Francisco Frazão Com António Simão, Bruno Huca, Rita Cabaço e Miguel Galamba/João Pedro Mamede Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Assistência de Encenação Diana Santos e Bernardo Alves Encenação Pedro Carraca Apoio Cinemas NOS M12
No Teatro da Politécnica de 3 de Maio a 3 de Junho
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
SAM Às vezes há pessoas que ficam sentadas até ao fim do genérico. Mas depois vão-se embora.Annie Baker, O Cinema
Num cinema esquecido de província, três empregados mal pagos varrem pipocas nos corredores vazios e cuidam de um dos últimos projectores de 35mm. Um tributo ao poder do cinema e um doloroso retrato de três pessoas no trabalho.
Nós, os espectadores, somos o ecrã onde é projectado o filme. A luz do projector irradia por sobre as nossas cabeças.
Fotografias © Jorge Gonçalves
SÉRGIO POMBO AGORA
No Teatro da Politécnica de 18 de Abril a 3 de Junho
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
A
pintura de Sérgio Pombo – pintura, desenho, com figuras ou sem, a
pintura que nele tudo é pintura, irredutivelmente pintura – é tão
brilhantemente viva que ofusca, é tão desassombrada que nos assalta o
equilíbrio, sofre, “o dia em que nasci morra e pereça”, dizia Job,
amaldiçoa-nos – mas promete-nos o humano, o humano presente, o humano
simplesmente, a vida de hoje, esta, sufocantemente bela na sua crueza
rápida, na sua imensa solidão.
Com
a rapidez das estrelas cadentes no céu de todas as noites, Sérgio
Pombo, persegue a beleza, promete-nos que ela aí vem, está a chegar,
voluptuosa.
NA MARGEM DE LÁ - UM LAMENTO de Jorge Silva Melo Com André Loubet, Andreia Bento, Catarina Wallenstein, Gonçalo Silva, Hugo Tourita, João Pedro Mamede, Luís Coelho, Nuno Gonçalo Rodrigues e Pedro Baptista Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12
Na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II de 25 a 28 de Maio
5ª a sáb. 21h30 | Dom. 16h30
São
falas, falas de quem perdeu, daqueles que não vemos, daqueles cujos
corpos chegam, de noite, às nossas praias, fronteiras, acampamentos,
lampedusas, calais. Quantos mortos cobre aquele mar tranquilo que nos
uniu a Àfrica e agora se ergue como muro da morte, Mediterrâneo? São
falas. São rascunhos. São esboços de uma peça de teatro? Mas é possível
trazer ao palco a vida, a dor, o amor, a esperança, a morte dos que não
têm história? Conseguiríamos? Ou só conseguimos escrever um lamento?
Tentamos. E conseguimos? Um lamento...
Fotografia © Jorge Gonçalves
Fotografia © Jorge Gonçalves
JARDIM ZOOLÓGICO DE VIDRO de Tennessee Williams Tradução José Miguel Silva Com Isabel Munoz Cardoso, João Pedro Mamede, Guilherme Gomes e Vânia Rodrigues Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Encenação Jorge Silva Melo M14
No Teatro Municipal de Almada, 19 de Maio às 21h30
No Teatro Municipal de Almada, 19 de Maio às 21h30
Reservas | 212739360
Na Póvoa de Varzim, no Cine-Teatro Garrett, 3 de Junho às 22h00Reservas | 252 090 210
Em Castelo Branco, no Cine-Teatro Avenida, a 16 de Junho às 18h30Reservas | 272 349 560
Em Castelo Branco, no Cine-Teatro Avenida, a 16 de Junho às 18h30Reservas | 272 349 560
TOM Hoje em dia o mundo é atravessado por relâmpagos que o iluminam! Apaga as velas, Laura - e adeus...
Tennessee Williams, Jardim Zoológico de Vidro
Derrotados, sim, abandonados, sem hipótese, deixados para trás, com a electricidade cortada e contas por pagar, vencidos: mas estes são os invencíveis, esses sonhadores que Tennessee Williams cantou.
Jorge Silva Melo
Fotografia © Jorge Gonçalves
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