A INQUIETUDE de Valère Novarina Tradução e Encenação Francis Seleck Com Eduardo Breda Cenário Catarina Pé Curto Produção Cena Múltipla - Associação O Mundo do Espectáculo/Artistas Unidos Apoio Câmara Municipal de Almada M14
No Teatro da Politécnica de 20 a 30 de Julho
3ª, 4ª e Sáb. às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00
Reservas: 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)
No Teatro da Politécnica de 20 a 30 de Julho
3ª, 4ª e Sáb. às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00
Reservas: 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)
Então sentei-me e disse às pedras: A acção é maldita.
Valére Novarina, A Inquietude
Valére Novarina, A Inquietude
Nesta peça autobiográfica, relato de uma vida frenética e estagnante, Novarina contesta logo à partida a possibilidade do drama. A necessidade de agir acaba em desastre. O homem “animal dotado de linguagem” fala às pedras, aos animais, a Deus (o público?). Falar é um drama e o drama está na linguagem. O enfurecimento do verbo toma o lugar da acção dramática, a palavra é ela própria uma acção e verdadeira matéria do homem. Do vazio inicial ao “nada” final, num tempo desfigurado, assistimos a um confronto entre a escrita e o palco, que o actor, “aventureiro interior, desequilibrista, acrobata e trespassador perfeito”, num discurso descontínuo leva aos ouvidores de teatro.
As palavras criadoras de Novarina transformam o real e com elas experimentamos desconhecidas e novas regiões de sentido, novas imagens, a alegria de estar no mundo.
Fotografia © Jorge Gonçalves
O RIO de Jez Butterworth Tradução Joana Frazão Com Rúben Gomes, Inês Pereira, Vânia Rodrigues e Maria Jorge Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência Maria Jorge Coordenação Técnica João Chicó Encenação Jorge Silva Melo M14
No Teatro da Politécnica de 14 de Setembro a 22 de Outubro
No Teatro da Politécnica de 14 de Setembro a 22 de Outubro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas: 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)
Reservas: 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)
E no dia seguinte voltei ao rio, tirei as minhas roupas e mergulhei, procurei os peixes e não os consegui encontrar mas quando voltei à tona estava a segurar alguma coisa. Outra coisa.
Jez Butterworth, O Rio
Jez Butterworth, O Rio
Um pescador sem nome traz uma mulher sem nome até à sua cabana perto do rio. Ele diz à mulher que a ama e que nunca tinha trazido ninguém àquele lugar. Estranhamente, parece-nos que está a declarar-se a duas mulheres de uma só vez. Será que é com a memória de uma mulher que ele fala? Pode essa memória transformar-se? Numa meditação onírica sobre o amor e a saudade, Jez Butterworth torna visíveis os fantasmas de um passado mutável como o fluxo do rio.
Fotografia © Jorge Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário