segunda-feira, 2 de maio de 2016

E no Teatro da Politécnica está em cena JARDIM ZOOLÓGICO DE VIDRO de Tennessee Williams e uma exposição de Jorge Martins. E hoje, às 18h30 passa no São Luiz o nosso filme A ÁFRICA DE JOSÉ DE GUIMARÃES. Com a presença do artista e de Nuno Faria.


JARDIM ZOOLÓGICO DE VIDRO de Tennessee Williams Tradução José Miguel Silva Com Isabel Muñoz CardosoJoão Pedro Mamede, José Mata e Vânia Rodrigues Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Produção João Meireles Assistência de Encenação António Simão Encenação Jorge Silva Melo M14

No Teatro da Politécnica de 27 de Abril a 4 de Junho
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h às 18h)

TOM Hoje em dia o mundo é atravessado por relâmpagos que o iluminam! Apaga as velas, Laura - e adeus...

Tennessee Williams
, Jardim Zoológico de Vidro

Derrotados, sim, abandonados, sem hipótese, deixados para trás, com a electricidade cortada e contas por pagar, vencidos: mas estes são os invencíveis, esses sonhadores que Tennessee Williams cantou.

Jorge Silva Melo

Fotografias © Jorge Gonçalves


GOTA A GOTA de Jorge Martins


Fotografias 2014-2015

No Teatro da Politécnica de 27 de Abril a 4 de Junho3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até final do espectáculo




Por ocasião da exposição Narrativa de uma Colecção – Arte Portuguesa na Colecção da Secretaria de Estado da Cultura (1960-1990), (actualmente no novo espaço do MNAC-MC na Rua Capelo), o São Luiz Teatro Municipal e o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado promovem uma mostra dos filmes realizados pelos Artistas Unidos sobre artistas cujas obras integram a colecção.

Continuamos o ciclo A PALAVRA AOS ARTISTAS com a projecção de A África de José de Guimarães  de Jorge Silva Melo e Miguel Aguiar, no dia 4 de Abril, pelas 18h30, no São Luiz Teatro Municipal.

A África de José de Guimarães de Jorge Silva Melo e Miguel Aguiar Imagem José Luís Carvalhosa Assistente de Imagem César Casaca /Paulo Menezes Som Armanda Carvalho Música João Madeira Montagem Vítor Alves Miguel Aguiar Realização Jorge Silva Melo e Miguel Aguiar Uma Produção Artistas Unidos / Com o apoio Guimarães 2012 -Capital Europeia da Cultura

No meio de Lisboa, em 2010, como em Roma, a exposição de arte tribal de José de Guimarães. "O artista olha com orgulho para as manchas que alguns objectos conservam, vestígios de sangue de animais. Nos relicários há ossos, pedrinhas, objectos de feitiçaria." (Ana Henriques) A Guimarães, interessam os dispositivos do primitivismo e, na sua arte, recria a gestualidade sagrada. Mas nesta Lisboa a que a África regressa por inesperada volta do colonialismo, nesta Europa cansada, o que trazem estas artes integradas na comunidade, participando nela, garantindo a fecundidade, a saúde, o esconjuro da morte, a evocação perturbada dos deuses, a fraternidade cúmplice com os animais"?
Desde os anos 90, que Guimarães constrói os seus próprios relicários, caixas com objectos do quotidiano dentro - espinhas de peixe, escovas, néons. Mas como é que as rudes peças tribais podem ter inspirado uma arte tão urbana? O que fomos, europeus, procurar nesta arte há mais de um século, que fomos encontrar nestas comunidades que para sempre mudaram a nossa percepção do mundo? E se, desde Picasso, a arte tribal passou a nossa contemporânea, que foi que nela calámos?
Nas ruas de Lisboa ou de Roma, que feitiços se fazem, que esconjuros, que madeira se talha? Para que sacrifícios correm estes homens nos subúrbios africanos?

"O Minho deu-me as cores, África o sentido do mito"

José de Guimarães

 
Próxima sessão:
23 MAI

Segunda às 18h30
JOAQUIM BRAVO
Conversa com José Miranda Justo
Joaquim Bravo, Évora, 1935, Etc Etc Felicidades de Jorge Silva Melo
(2000, 60 min, a classificar pela CCE)
Pode consultar toda a programação aqui.

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