AGAMÉMNON Vim do supermercado e dei porrada ao meu filho e Outras Peças
2ª feira, 22 de Dezembro pelas 18.30
No Teatro da Politécnica
2ª feira, 22 de Dezembro pelas 18.30
No Teatro da Politécnica
Rodrigo García estará presente no lançamento do seu livro Agamémnon Vim do supermercado e dei porrada ao meu filho e Outras Peças que acaba de ser publicado nos Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos/Cotovia em tradução de John Romão.
Isabel Abreu, Gonçalo Waddington e John Romão lerão excertos da obra e García falará da sua obra e do seu trabalho literário e cénico.
ENTRADA LIVRE
Apoio Hóteis Heritage Lisboa
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Rodrigo García (1964) passou a infância e adolescência no bairro Yparraguirre de Grand Bourg, na periferia de Buenos Aires, Argentina. Foi verdureiro, talhante, moço de recados e criativo de publicidade, trabalhos que abandona para se dedicar ao teatro. Estabelecido em Madrid, em 1989 criou a companhia La Carnicería Teatro, para a qual escreve, dirige e concebe o espaço cénico, tendo realizado inúmeras produções, na procura de uma linguagem pessoal, afastada da do teatro tradicional, no Teatro Pradillo de Madrid, no Teatro Nacional da Bretanha, na Bienal de Veneza, no Festival d'Avignon e no Festival de Outono de Paris, na Schaubühne Berlin, entre outros. García foi influenciado por autores como Samuel Beckett, Harold Pinter, Eduardo Pavolvsky, Heiner Müller, Thomas Bernhard, Louis Ferdinand Céline, Peter Handke, Tadeusz Kantor e o período negro de Goya. Privilegiando um teatro experimental e de forte discurso político, os seus trabalhos ficaram conhecidos por não fazerem concessões e explorarem uma linguagem crua e violenta do corpo do actor em cena. Em 2009, a UNESCO atribui‑lhe o Prémio Europa de Teatro — Novas Realidades Teatrais. Tendo vivido numa aldeia nas Astúrias até 2013, mudou‑se para Montpellier em 2014, para assumir a direcção do Centro Dramático Nacional de Montpellier.
Em Portugal, estabeleceu uma relação cúmplice com o Festival Citemor (Montermor‑o‑Velho), tendo apresentado After Sun (2001), Comprei uma pá no Ikea para cavar a minha tumba (2003), Aproximação à ideia de desconfiança (2006), e ali estreou Ronald, o palhaço do McDonalds (2001), espectáculo que lhe proporcionou reconhecimento internacional, e Autocompaixão (2006). Frequentemente, afirma que os seus textos, quando publicados, são restos dos seus espectáculos.
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