segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Ano novo? Sim, abrimos 2015 no Teatro da Politécnica. Com Heiner Müller por Jorge Silva Melo (AJAX POR EXEMPLO) a partir de quarta, 7 de Janeiro (19h!) . E vamos a Évora, ao Bruxa Teatro, na 5a 8 e sexta 9 estrear AS HISTÓRIAS DO SENHOR KEUNER de Bertolt Brecht. E GATA EM TELHADO DE ZINCO QUENTE de Tennessee Williams estará em Almada de 15 a 18 de Janeiro. Vida Nova?


ÁJAX POR EXEMPLO e outros textos de Heiner Müller Tradução João Barrento Cenografia e FigurinosRita Lopes Alves Luz Pedro Domingos por Jorge Silva Melo M12
No Teatro da Politécnica de 7 a 10 e a 16 e 17 de JaneiroÀs 19h00 Reservas | 961960281
Preço único | 6 euros
Eu dinossauro não de Spielberg estou sentado
Pensando na possibilidade
De escrever uma tragédia.Heiner Müller, Ájax por Exemplo
 
Ájax por exemplo é um longo poema sinuoso e descontínuo. É a confidência de um escritor que, num quarto de hotel, pensa escrever uma tragédia.
Jean-Pierre Morel

Fotografias ©Jorge Gonçalves



AS HISTÓRIAS DO SENHOR KEUNER de Bertolt Brecht Tradução Luís Bruhein Com João MeirelesCenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12
Em Évora, A Bruxa Teatro, a 8 e 9 de JaneiroDe 20 a 31 de Janeiro no Teatro da Politécnica3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
E após o espectáculo de 5ªf29 de Janeiro, haverá conversa com os espectadoresPreço único: 6 euros
Reservas | 961960281

“Qual é o seu trabalho?”, perguntaram ao senhor K. O senhor K. respondeu: “Preparo com grande esforço o meu próximo erro.”Bertolt Brecht, As Histórias do Senhor Keuner

Bertolt Brecht também é o criador de uma misteriosa personagem que figura em vários contos escritos ao longo de trinta anos: o senhor Keuner, um sábio pouco convencional.

Fotografias
 ©Jorge Gonçalves


GATA EM TELHADO DE ZINCO QUENTE de Tennessee Williams
Tradução Helena Briga Nogueira Com Catarina WallensteinRúben GomesAmérico SilvaIsabel Muñoz CardosoJoão MeirelesJoão VazTiago MatiasVânia Rodrigues, Rafael Barreto e as estagiárias da ESTC Inês Laranjeira e Margarida Correia Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Construção Thomas Kahrel Luz Pedro Domingos Som André Pires Operação de Som Flávio Martins Fotografia Jorge Gonçalves Assistência Leonor Carpinteiro Produção Executiva João Meireles e João Chicó Encenação Jorge Silva Melo Uma Produção Artistas Unidos / Teatro Viriato / Fundação Centro Cultural de Belém / Teatro Nacional S. João, com o apoio do Centro Cultural do Cartaxo M16
Em Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite, 15 a 18 de Janeiro
Quinta a Sábado às 21h39| Domingo às 16h
Reservas | 212 739 360

PAPÁ POLLITT
 (devagar e num tom violento): MALDITOS SEJAM TODOS OS MENTIROSOS E MENTIROSAS! FILHOS DA PUTA (...) Sim, todos mentirosos, todos mentirosos, todos mentirosos, moribundos mentirosos. (...) Mentirosos, moribundos, mentirosos!
Tennessee Williams, Gata em Telhado de Zinco Quente

Um casamento destruído, a ausência de filhos, mistérios e mentiras. Heranças, valores, filhos, sexo. E a doença, a morte. O que é a propriedade privada?

O texto está editado em UM ELÉCTRICO CHAMADO DESEJO E OUTRAS PEÇAS de Tennessee Williams (Relógio d'Água).

Fotografias ©Jorge Gonçalves

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Hoje, pelas 18h30, Rodrigo García vai estar connosco no Teatro da Politécnica para falar do livro AGAMÉMNON FUI AO SUPERMERCADO E DEI PORRADA AOS MEUS FILHOS... E a Isabel Abreu, o Gonçalo Waddington e o John Romão (também tradutor) vão ler excertos. E o Rodrigo García vai falar do seu trabalho cénico. (entrada livre)



AGAMÉMNON Vim do supermercado e dei porrada ao meu filho e Outras Peças

2ª feira, 22 de Dezembro pelas 18.30

No Teatro da Politécnica
Rodrigo García estará presente no lançamento do seu livro Agamémnon Vim do supermercado e dei porrada ao meu filho e Outras Peças que acaba de ser publicado nos Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos/Cotovia em tradução de John Romão.
Isabel Abreu, Gonçalo Waddington e John Romão lerão excertos da obra e García falará da sua obra e do seu trabalho literário e cénico.

ENTRADA LIVRE
Apoio Hóteis Heritage Lisboa

Rodrigo García (1964) passou a infância e adolescência no bairro Yparraguirre de Grand Bourg, na periferia de Buenos Aires, Argentina. Foi verdureiro, talhante, moço de recados e criativo de publicidade, trabalhos que abandona para se dedicar ao teatro. Estabelecido em Madrid, em 1989 criou a companhia La Carnicería Teatro, para a qual escreve, dirige e concebe o espaço cénico, tendo realizado inúmeras produções, na procura de uma linguagem pessoal, afastada da do teatro tradicional, no Teatro Pradillo de Madrid, no Teatro Nacional da Bretanha, na Bienal de Veneza, no Festival d'Avignon e no Festival de Outono de Paris, na Schaubühne Berlin, entre outros. García foi influenciado por autores como Samuel Beckett, Harold Pinter, Eduardo Pavolvsky, Heiner Müller, Thomas Bernhard, Louis Ferdinand Céline, Peter Handke, Tadeusz Kantor e o período negro de Goya. Privilegiando um teatro experimental e de forte discurso político, os seus trabalhos ficaram conhecidos por não fazerem concessões e explo­rarem uma linguagem crua e violenta do corpo do actor em cena. Em 2009, a UNESCO atribui‑lhe o Prémio Europa de Teatro — Novas Realidades Teatrais. Tendo vivido numa aldeia nas Astúrias até 2013, mudou‑se para Montpellier em 2014, para assumir a direcção do Centro Dramático Nacio­nal de Montpellier.
Em Portugal, estabeleceu uma relação cúmplice com o Festival Citemor (Montermor‑o‑Velho), tendo apresentado After Sun (2001), Comprei uma pá no Ikea para cavar a minha tumba (2003), Aproximação à ideia de desconfiança (2006), e ali estreou Ronald, o palhaço do McDonalds (2001), espectáculo que lhe proporcionou reconhecimento internacional, e Autocompaixão (2006). Frequentemente, afirma que os seus textos, quando publicados, são restos dos seus espectáculos.

Fotografia ©Susana Paiva




quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

E enquanto nos preparamos para 2015, vamos ter connosco Rodrigo García na 2a 22, pelas 18h30 para falar do livro AGAMEMNON FUI AO SUPERMERCADO E DEI PORRADA AOS MEUS FILHOS... E a Isabel Abreu, o Gonçalo Waddington e o John Romão (também tradutor) vão ler excertos. E o Rodrigo García vai falar do seu trabalho cénico (entrada livre).


AGAMÉMNON Vim do supermercado e dei porrada ao meu filho e Outras Peças

2ª feira, 22 de Dezembro pelas 18.30

No Teatro da Politécnica

Rodrigo García estará presente no lançamento do seu livro Agamémnon Vim do supermercado e dei porrada ao meu filho e Outras Peças que acaba de ser publicado nos Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos/Cotovia em tradução de John Romão.
Isabel Abreu, Gonçalo Waddington e John Romão lerão excertos da obra e García falará da sua obra e do seu trabalho literário e cénico.

ENTRADA LIVRE
Apoio Hóteis Heritage Lisboa

Rodrigo García (1964) passou a infância e adolescência no bairro Yparraguirre de Grand Bourg, na periferia de Buenos Aires, Argentina. Foi verdureiro, talhante, moço de recados e criativo de publicidade, trabalhos que abandona para se dedicar ao teatro. Estabelecido em Madrid, em 1989 criou a companhia La Carnicería Teatro, para a qual escreve, dirige e concebe o espaço cénico, tendo realizado inúmeras produções, na procura de uma linguagem pessoal, afastada da do teatro tradicional, no Teatro Pradillo de Madrid, no Teatro Nacional da Bretanha, na Bienal de Veneza, no Festival d'Avignon e no Festival de Outono de Paris, na Schaubühne Berlin, entre outros. García foi influenciado por autores como Samuel Beckett, Harold Pinter, Eduardo Pavolvsky, Heiner Müller, Thomas Bernhard, Louis Ferdinand Céline, Peter Handke, Tadeusz Kantor e o período negro de Goya. Privilegiando um teatro experimental e de forte discurso político, os seus trabalhos ficaram conhecidos por não fazerem concessões e explo­rarem uma linguagem crua e violenta do corpo do actor em cena. Em 2009, a UNESCO atribui‑lhe o Prémio Europa de Teatro — Novas Realidades Teatrais. Tendo vivido numa aldeia nas Astúrias até 2013, mudou‑se para Montpellier em 2014, para assumir a direcção do Centro Dramático Nacio­nal de Montpellier.
Em Portugal, estabeleceu uma relação cúmplice com o Festival Citemor (Montermor‑o‑Velho), tendo apresentado After Sun (2001), Comprei uma pá no Ikea para cavar a minha tumba (2003), Aproximação à ideia de desconfiança (2006), e ali estreou Ronald, o palhaço do McDonalds (2001), espectáculo que lhe proporcionou reconhecimento internacional, e Autocompaixão (2006). Frequentemente, afirma que os seus textos, quando publicados, são restos dos seus espectáculos.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

E o Temps d'Images continua no Teatro da Politécnica a partir desta 5a feira. Sim, 5a 18, 6a 19 e sábado 20 apresentamos RO.GER de Carlota Lagido, Leonor Keil e Pedro Cal. E, na Sala das Janelas, a instalação vídeo TOUR DU MONTBLANC de Pedro Vaz.


RO.GER de Carlota Lagido Com Leonor Keil e Pedro Santiago Cal Direcção artística Carlota Lagido Co- criação e interpretação Leonor Keil e Pedro Santiago Cal Textos Pedro Santiago Cal a partir de F.S.Hill Consultoria dramatúrgica João Manuel de Oliveira Vídeo Antoine Pimentel, Carlota Lagido ProduçãoGattopardo Co-Produção Dupla Cena , TDI Apoio EIRA Design Thisislove Fotografia Joana Linda

No Teatro da Politécnica de 18 a 20 de Dezembro às 21h00

TOUR DU MONTBLANC de Pedro Vaz

De 18 de Dezembro a 3 de Janeiro(o Teatro da Politécnica encerra de 24 a 28 de Dezembro e a 31 de Dezembro e 1 de Janeiro)

De 3ª a Sáb das 17h00 às 20h00
Horário: 17:00 | 17:41 | 18:22 | 19:04

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014



E é assim mesmo: PUNK ROCK de Simon Stephens no Teatro da Politécnica termina sábado, 13 de Dezembro. Assim como a exposição da Catarina Botelho. E logo a seguir, começa o Temps d´Images a apresentar os seus espectáculos.




No Teatro da Politécnica de 12 de Novembro a 13 de Dezembro
3ª e 4ª às 19h | 5ª e 6ª às 21h | Sáb às 16h e às 21h
Reservas |
961960281

BENNET Ficas com um ar estúpido comá merda com esse casaco. CHADWICK Iá. BENNET Será que acabaste de concordar comigo? Simon Stephens, Punk Rock

A biblioteca de liceu. Sete alunos aguardam o exame para completar o ano antes da Universidade. Uma peça de hoje em dia escrita por Simon Stephens que revelámos com Um Precipício no Mar.O texto está editado nos Livrinhos de Teatro nº 45. 
Fotografias ©Jorge Gonçalves







ZONA DE ORDENAÇÃO ABERTA de Catarina Botelho

No Teatro da Politécnica de 12 de Novembro a 13 de Dezembro
3ª a 6ª das 17h00 até ao final do espectáculo | Sáb das 15h00 até ao final do espectáculo
ENTRADA LIVRE

A é cidade ordenada, rica e limpa, demasiado limpa, não é nem bonita nem feia. Caminho na tentativa de pertencer às ruas e que as ruas me pertençam ao andar. Ando longe das zonas turísticas e do centro histórico. O sol quente bate-me nas costas. Ao subir uma colina, encontro um bairro constituído por blocos de habitação, uma combinação de edifícios para a classe média com habitação social, construído nas últimas décadas. O espaço público é preenchido por pátios, parques, campos de jogos e caminhos pedonais. Observo as pessoas a jogarem, conversarem, fazerem compras, de um lado para o outro nas suas rotinas diárias. É um bairro apropriado e vivido pelos seus habitantes. Continuo a andar. Encontro esquinas coloridas, monocromáticas ou de duas cores, que me parecem zonas de respiração. Invadem-me e ao mesmo tempo tenho vontade de as engolir. Esquinas, cantos, cruzamentos – lugares de encontro, visões privilegiadas no tecido urbano. Implantadas em zonas pedonais a ideia de dentro e fora confunde-se.

Alguém me disse que sempre que as esquinas de edifícios sempre lhe tinham parecido proas de barcos.
Catarina Botelho 






RO.GER de Carlota Lagido
Concepção e direcção artística Carlota Lagido Co-criação e interpretação Leonor Keil, Pedro Cal, Carlota Lagido Texto F.S.Hill, Pedro Cal Apoio Dramatúrgico João Manuel de Oliveira Design de Cena, Luz e Som Carlota Lagido com a colaboração de Nuno Meira Vídeo Carlota Lagido com a colaboração de Antoine Pimentel Fotografia Joana Linda Produção Gattopardo Co-produção Duplacena/Temps d'Images Apoio Mala Voadora, Eira
De 18 a 20 de Dezembro às 21h

TOUR DU MONTBLANC de Pedro Vaz
De 18 de Dezembro a 3 de Janeiro
De 3ª a Sáb das 17h00 às 20h00 

EX-MACHINA de Solange Freitas e Catarina Vieira
Direção artística, criação, texto e interpretação Catarina Vieira e Solange Freitas Vídeo Carlos Conceição Espaço Cénico e Figurinos Tiago Cadete e Tiago Pinhal Costa Espaço Sonoro Black Bambi Desenho de Luz Rui Monteiro Fotografia Bruno Simão Produção Executiva Vertigo - Associação Cultural Residência Artística no espaço da Mala voadora Apoio (Espaço de Ensaio) Artistas Unidos, Companhia Olga Roriz, Comuna – Teatro de Pesquisa, Eira Espectáculo Apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian pelo Programa Língua e Cultura Portuguesas – Teatro
De 8 a 10 de Janeiro às 21h00 





Assinaturas Livrinhos de Teatro 2015 - disponível brevemente

Voltamos às assinaturas dos Livrinhos de Teatro. Em 2015, pensamos editar 8 volumes (cerca de 20 peças). Enviaremos 3 remessas durante o ano. Sem portes de correio. Mas, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica em 2015.
Preço : 40 euros pagos no acto da assinatura por cheque para Rua Campo de Ourique, 120 - 1250-062 Lisboa ou por transferência bancária NIB 0007 0018 00257 880006 19
Nota: assinaturas até 31 de Janeiro (no caso de não obtermos número suficiente de assinantes devolveremos o dinheiro até fim de Fevereiro).
1ª Remessa em Março
Nº 86 - David Greig - Acontecimentos/Frágil/Dalgety
Nº 87 - Luigi Pirandello - O Prazer da Honestidade/ Vestir Os Nus/ A Vida que te dei

2ª Remessa em Maio
Nº 88 - Tennessee Williams - No Bar de um Hotel de Tóquio e Outras Peças
Nº 89 - Ödön von Horvàth - Casimiro e Carolina/ Histórias do Bosque de Viena
Nº 90 - Edward Albee - Zoo Story/Caixa de Areia/A Morte de Bessie Smith

3ª Remessa em Novembro
Nº 91 - Heiner Müller – Filoctetes e Outras peças
Nº 92 - Heiner Müller - Quarteto e Outras Peças
Nº 93 Edward Albee - A Cabra/ Casamento em Jogo