terça-feira, 26 de março de 2013

Amanhã é Dia Mundial do Teatro. No Teatro da Politécnica, POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute às 19h (entrada livre na medida dos lugares disponíveis). E na Antena 2, Teatro sem Fios, O QUE EU TE QUERIA DIZER, O QUE EU QUERIA QUE ME DISSESSES de Nuno Júdice.

POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute

Tradução
Jorge Silva Melo e Pedro Tamen Com João Meireles, Pedro Carraca, Andreia Bento e António Filipe Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves com uma gravura de Jorge Martins Fotografias Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica até 27 de Abril 
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
 

Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)
As reservas devem ser levantadas até 1 hora antes do início do espectáculo

H1 Ouve lá... Queria fazer-te uma pergunta... Foi um bocado por isso que vim... Eu queria saber... Que é que aconteceu? Que é que tu tens contra mim? 
H2 Eu? Nada... Porquê? 
H1 “A vida está ali... simples e tranquila”... “A vida está ali simples e tranquila”. É Verlaine, não é?
H2 É. É Verlaine. Mas porquê? 
H1 Verlaine. Isso mesmo.

Nathalie Sarraute, Por Tudo e Por Nada
 

O amor é aquilo que se diz, aquilo que não se consegue dizer, aquilo que se quer dizer, aquilo que nunca se disse? Nuno Júdice convida-nos a ouvir homens e mulheres à procura das palavras que nunca serão ditas. E se tivessem sido?

segunda-feira, 25 de março de 2013

E no Dia Mundial do Teatro, quarta-feira 27, inauguramos uma exposição de fotografias na FNAC CHIADO: Ao longo dos anos - Trabalho de Jorge Gonçalves nos Artistas Unidos.

AO LONGO DOS ANOS – TRABALHO DE JORGE GONÇALVES NOS ARTISTAS UNIDOS

Inauguração na 4ª 27 de Março às 18h00 na FNAC Chiado, conversa com Jorge Silva Melo e Jorge Gonçalves
Na FNAC Chiado de 27 de Março a 27 de Maio

Desde 1998 que Jorge Gonçalves fotografa todos os trabalhos, todos os actores dos Artistas Unidos, ensaios, teatros por onde andamos, espectáculos. De perto, que ele gosta dos rostos dos actores, vê neles a sombra dos dias. De longe, porque entende a construção das cenas, o desenho dos corpos no espaço. Eu vejo os milhares de fotografias do Jorge Gonçalves e digo: ninguém tão justamente viu como são belos, vivos, intensos, divertidos, fugazes, escondidos, fugidios, escancarados, feridos, oferecidos, como se desvendam, como se ocultam, como se entendem os actores. Estas duas dezenas de fotografias a cor (há milhares a preto e branco, lindas) que cobrem estes 14 anos das nossas vidas, de cumplicidade e trabalho, são a revelação de um olhar único, nervoso, firme, delicado, apaixonado, maravilhosamente silencioso: o de Jorge Gonçalves, fotógrafo.

Jorge Silva Melo

quinta-feira, 21 de março de 2013

Amanhã, pelas 19h no Teatro da Politécnica vamos ler Wadji Mouawad. Sai um livrinho com as suas peças do ciclo O SANGUE DAS PROMESSAS e vamos ler excertos. Em francês e português, integrados na semana da Francofonia.

WAJDI MOUAWAD O SANGUE DAS PROMESSAS

Leitura (em francês e português) integrada na Semana da Francofonia, por Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, João Vaz, Marc Xavier, Isabel Muñoz Cardoso e Jorge Silva Melo

No Teatro da Politécnica na 6ª 22 às 19h00
Entrada livre mediante Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)

Na sessão estará presente a tradutora Manuela Torres.

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (nº 72). Traduções com o apoio do Canada Council for the Arts.

A sessão de lançamento tem o apoio da Embaixada do Canadá.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Estamos no Teatro da Politécnica com POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute. E a exposição do SÉRGIO POMBO. E lançamos um livrinho com peças de WAJDI MOUAWAD no TEATRO DA POLITÉCNICA na 6ª22 às 19h00.É a semana da Francofonia e vamos ler em francês e português (com alexandrinos e tudo).

POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute

Tradução
Jorge Silva Melo e Pedro Tamen Com João Meireles, Pedro Carraca, Andreia Bento e António Filipe Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves com uma gravura de Jorge Martins Fotografias Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica até 27 de Abril 
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)
As reservas devem ser levantadas até 1 hora antes do início do espectáculo

H1 Ouve lá... Queria fazer-te uma pergunta... Foi um bocado por isso que vim... Eu queria saber... Que é que aconteceu? Que é que tu tens contra mim?
H2 Eu? Nada... Porquê? 
H1 “A vida está ali... simples e tranquila”... “A vida está ali simples e tranquila”. É Verlaine, não é? 
H2 É. É Verlaine. Mas porquê? 
H1 Verlaine. Isso mesmo.
Nathalie Sarraute, Por Tudo e Por Nada
 

Sarraute é uma romancista única, impenetrável. O seu teatro, insinuante e irónico, prolonga o gesto romanesco e amplia-o. Uma das escritas mais pertinentes do século XX, vinda da Rússia que já sabemos ter sido de Tcheckhov. Mas a pequena música de Sarraute é uma música fúnebre: alguém está a morrer.

No Teatro da Politécnica até 27 de Abril
3ªf a 6ªf das 17h00 até ao final do espectáculo | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo

a medida de todas as coisas
no lugar e no tempo em que nos encontramos, perdemos há muito a medida universal que nos permitia perceber o sentido e a direcção de todas as coisas.
por isso, cada um é obrigado a percorrer de novo, e sozinho, os caminhos que conduziram às sínteses formadoras da cultura ocidental; obrigado a enfrentar, sozinho, a desagregação de todos os discursos.
sérgio pombo procura no corpo, como os gregos (por vezes mesmo evocando o corpo de ulisses e a sua viagem iniciática), elementos que lhe permitam reerguer os templos da feliz coincidência entre a natureza e os homens, entre os homens e os deuses.
em quase toda a sua pintura há vertigem e angústia perante as forças de desarticulação que se impõem à sua maneira de fazer, ao seu projecto de trabalho.
nestas esculturas, pelo contrário, há serenidade e gratidão: são guardiãs de uma vida diversa, modelos de um mundo em formação, onde o sagrado encontra um novo corpo – novo kouros oferecido à nossa vontade de cor e de felicidade.

lisboa, 28 fev 2013
joão pinharanda
WAJDI MOUAWAD O SANGUE DAS PROMESSAS

Leitura (em francês e português) integrada na Semana da Francofonia, por Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, João Vaz, Marc Xavier, Isabel Muñoz Cardoso e Jorge Silva Melo

No Teatro da Politécnica na 6ª 22 às 19h00
Entrada livre mediante Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)

Na sessão estará presente a tradutora Manuela Torres.
O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (nº 72). Traduções com o apoio do Canada Council for the Arts.

A sessão de lançamento tem o apoio da Embaixada do Canadá.

quinta-feira, 14 de março de 2013

No Sábado 16, A ESTALAJADEIRA estará no Cine-teatro Avenida de Castelo Branco (é a nossa primeira ida a Castelo Branco) mas continuamos na Politécnica com POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute e a exposição do Sérgio Pombo.

A ESTALAJADEIRA de Carlo Goldoni

Tradução
Jorge Silva Melo Com Américo Silva, António Simão, Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, Rúben Gomes, Maria João Falcão, Maria João Pinho, João Delgado, Tiago Nogueira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Fotografias João Tuna Luz Pedro Domingos Assistência Leonor Carpinteiro e João Delgado Encenação Jorge Silva Melo Co-produção AU/ TNSJ/ Centro Cultural de Belém com o apoio do Centro Cultural do Cartaxo M12

Em Castelo Branco, Cine-Teatro Avenida, 16 de Março
Reservas
| 272 349 560 | cineteatro.avenida@gmail.com

Em Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite, 4 a 7 de Abril 

Em Coimbra, na OMT, 12 e 13 de Abril 
Em Caldas da Rainha, CCC, 20 de Abril 
No Centro Cultural de Belém de 26 de Abril a 4 de Maio

E vós, senhores, aproveitai de tudo o que vistes para vantagem e segurança dos vossos corações. E se alguma vez estiverdes numa ocasião de duvidar, quase a ceder, pensai nos artifícios que vistes. E lembrai-vos da Estalajadeira!
Carlo Goldoni, A Estajaladeira

O texto está publicado no Teatro Escolhido de Carlo Goldoni nos Livros Cotovia.
POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute

Tradução
Jorge Silva Melo e Pedro Tamen Com João Meireles, Pedro Carraca, Andreia Bento e António Filipe Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves com uma gravura de Jorge Martins Fotografias Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica até 27 de Abril 
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)
As reservas devem ser levantadas até 1 hora antes do início do espectáculo

H1 Ouve lá... Queria fazer-te uma pergunta... Foi um bocado por isso que vim... Eu queria saber... Que é que aconteceu? Que é que tu tens contra mim?
H2 Eu? Nada... Porquê? 
H1 “A vida está ali... simples e tranquila”... “A vida está ali simples e tranquila”. É Verlaine, não é?
H2 É. É Verlaine. Mas porquê?
H1 Verlaine. Isso mesmo.
Nathalie Sarraute, Por Tudo e Por Nada
 

Sarraute é uma romancista única, impenetrável. O seu teatro, insinuante e irónico, prolonga o gesto romanesco e amplia-o. Uma das escritas mais pertinentes do século XX, vinda da Rússia que já sabemos ter sido de Tcheckhov. Mas a pequena música de Sarraute é uma música fúnebre: alguém está a morrer.

No Teatro da Politécnica até 27 de Abril
3ªf a 6ªf das 17h00 até ao final do espectáculo | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo

a medida de todas as coisas
no lugar e no tempo em que nos encontramos, perdemos há muito a medida universal que nos permitia perceber o sentido e a direcção de todas as coisas.
por isso, cada um é obrigado a percorrer de novo, e sozinho, os caminhos que conduziram às sínteses formadoras da cultura ocidental; obrigado a enfrentar, sozinho, a desagregação de todos os discursos.
sérgio pombo procura no corpo, como os gregos (por vezes mesmo evocando o corpo de ulisses e a sua viagem iniciática), elementos que lhe permitam reerguer os templos da feliz coincidência entre a natureza e os homens, entre os homens e os deuses.
em quase toda a sua pintura há vertigem e angústia perante as forças de desarticulação que se impõem à sua maneira de fazer, ao seu projecto de trabalho.
nestas esculturas, pelo contrário, há serenidade e gratidão: são guardiãs de uma vida diversa, modelos de um mundo em formação, onde o sagrado encontra um novo corpo – novo kouros oferecido à nossa vontade de cor e de felicidade.

lisboa, 28 fev 2013
joão pinharanda

segunda-feira, 11 de março de 2013

E na 4ª, 13, no Teatro da Politécnica estreamos POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute. E inauguramos uma exposição muito especial de um amigo especial SÉRGIO POMBO.

POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute

Tradução
Jorge Silva Melo e Pedro Tamen Com João Meireles, Pedro Carraca, Andreia Bento e António Filipe Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves com uma gravura de Jorge Martins Fotografias Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica de 13 de Março a 27 de Abril 
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)
As reservas devem ser levantadas até 1 hora antes do início do espectáculo

H1 Ouve lá... Queria fazer-te uma pergunta... Foi um bocado por isso que vim... Eu queria saber... Que é que aconteceu? Que é que tu tens contra mim?
H2 Eu? Nada... Porquê?
H1 “A vida está ali... simples e tranquila”... “A vida está ali simples e tranquila”. É Verlaine, não é?
H2 É. É Verlaine. Mas porquê? 
H1 Verlaine. Isso mesmo.
Nathalie Sarraute, Por Tudo e Por Nada

Nas minhas peças não há acção, foi substituída pelo fluxo e refluxo das palavras.

Sarraute é uma romancista única, impenetrável. O seu teatro, insinuante e irónico, prolonga o gesto romanesco e amplia-o. Uma das escritas mais pertinentes do século XX, vinda da Rússia que já sabemos ter sido de Tcheckhov. Mas a pequena música de Sarraute é uma música fúnebre: alguém está a morrer.

No Teatro da Politécnica de 13 Março a 27 Abril
3ªf a 6ªf das 17h00 até ao final do espectáculo | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo

A pintura de Sérgio Pombo - pintura, desenho, com figuras ou sem, a pintura que nele tudo é pintura, irredutivelmente pintura, mesmo quando é escultura - é tão brilhantemente viva que ofusca, é tão desassombrada que nos assalta o equilíbrio, sofre, o dia em que nasci morra e pereça, dizia Job, amaldiçoa-nos - mas promete-nos o humano, o humano presente, o humano simplesmente, a vida de hoje, esta, sufocantemente bela na sua crueza rápida, na sua imensa solidão.

Jorge Silva Melo

segunda-feira, 4 de março de 2013

E na 5ª, 7 estamos em Leiria, no José Lúcio da Silva, com A ESTALAJADEIRA de Goldoni. E na quarta, 13, no Teatro da Politécnica estreamos POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute.

A ESTALAJADEIRA de Carlo Goldoni

Tradução
Jorge Silva Melo Com Américo Silva, António Simão, Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, Rúben Gomes, Maria João Falcão, Maria João Pinho, João Delgado, Tiago Nogueira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Fotografias Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Assistência Leonor Carpinteiro e João Delgado Encenação Jorge Silva Melo Co-produção AU/ TNSJ/ Centro Cultural de Belém com o apoio do Centro Cultural do Cartaxo M12

Em Leiria, Teatro José Lúcio da Silva, 7 de Março
Reservas
| 244 823 600 | bilheteira@teatrojlsilva.pt 


Em Castelo Branco, Cine-Teatro Avenida, 16 de Março 
Em Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite, 4 a 7 de Abril 
Em Coimbra, na OMT, 12 e 13 de AbrilEm Caldas da Rainha, CCC, 20 de Abril 
No Centro Cultural de Belém de 26 de Abril a 4 de Maio

E vós, senhores, aproveitai de tudo o que vistes para vantagem e segurança dos vossos corações. E se alguma vez estiverdes numa ocasião de duvidar, quase a ceder, pensai nos artifícios que vistes. E lembrai-vos da Estalajadeira!
Carlo Goldoni, A Estajaladeira

O texto está publicado no Teatro Escolhido de Carlo Goldoni nos Livros Cotovia.

No Teatro da Politécnica de 13 de Março a 27 de Abril3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)
As reservas devem ser levantadas até 1 hora antes do início do espectáculo

H1 Ouve lá... Queria fazer-te uma pergunta... Foi um bocado por isso que vim... Eu queria saber... Que é que aconteceu? Que é que tu tens contra mim?
H2 Eu? Nada... Porquê?
H1 “A vida está ali... simples e tranquila”... “A vida está ali simples e tranquila”. É Verlaine, não é? 
H2 É. É Verlaine. Mas porquê? 
H1 Verlaine. Isso mesmo.
Nathalie Sarraute, Por Tudo e Por Nada

Nas minhas peças não há acção, foi substituída pelo fluxo e refluxo das palavras.

Sarraute é uma romancista única, impenetrável. O seu teatro, insinuante e irónico, prolonga o gesto romanesco e amplia-o. Uma das escritas mais pertinentes do século XX, vinda da Rússia que já sabemos ter sido de Tcheckhov. Mas a pequena música de Sarraute é uma música fúnebre: alguém está a morrer.