quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Hoje e amanhã, Jorge Silva Melo faz a CARTA AOS ACTORES de Valère Novarina no TEATRO DA POLITÉCNICA. Às 19h e com entrada livre. E entretanto ensaiamos PALÁCIO DO FIM de Judith Thompson e A 20 DE NOVEMBRO de Lars Norén - tudo sobre estes tempos que nos matam.

CARTA AOS ACTORES de Valère Novarina
Por Jorge Silva Melo

No Teatro da Politécnica na 5ªf20 e 6ªf21 de Dezembro às 19h00 
Entrada livre mediante Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h).

Uma reflexão sobre a arte do actor e o sentido do teatro. Carta aos Actores foi escrita no decorrer dos ensaios de Atelier Voador, entre Novembro e Dezembro de 1973.

“Será preciso que um dia um actor entregue o seu corpo vivo à medicina, que seja aberto, que se saiba enfim o que acontece lá dentro, quando está a actuar. Que se saiba como é feito, o outro corpo. Porque o actor actua com um corpo que não o seu. Com um corpo que funciona no outro sentido. Um corpo novo entra em jogo, no gasto da actuação. Um corpo novo? Ou uma outra economia do mesmo? Não se sabe ainda. Seria preciso abrir. Quando ele está a actuar.”

Valère Novarina

Tradução Pedro Marques Com Ana Lázaro, Maria José Paschoal, António Filipe Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência Sara Moura e Ana Lázaro Encenação Pedro Carraca M12

No Teatro da Politécnica de 9 de Janeiro a 23 de Fevereiro
3ªf e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
ATENÇÃO: Não se realiza sessão na 3ªf12 e 4ªf13 de Fevereiro

Um dia, como eu sabia que ia acontecer, eles vieram ter connosco. Graças a Deus que deixaram a minha mãe levar a Laila, mas levaram o Nahdne da escola e a mim de casa.
Tinha estado a cozer um ovo. Para comer com um convidado. É verdade. E os bandidos entraram.


A 20 DE NOVEMBRO de Lars Norén
Traducão Francis Seleck Com João Pedro Mamede Direcção Francis Seleck Produção Cena Múltipla/Associação Cultural O Mundo do Espectáculo Apoio Câmara Municipal de Almada M16

No Teatro da Politécnica de 9 a 19 de Janeiro
4ª às 21h00 | 5ª a Sáb às 19h00

Durante os meus 18 anos de existência
aprendi
que só podemos ser felizes
se nos diluirmos na multidão anónima
se nos adaptarmos à sociedade
como uns idiotas
Mas eu não podia
não o queria fazer


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