segunda-feira, 4 de junho de 2012

E é já amanhã a leitura OS CAPRICHOS DA MARIANNE de Alfred de Musset no Palácio Fronteira. Sessão de entrada livre, mediante reserva. E ACAMARRADOS de Enda Walsh termina a sua carreira no sábado (não viu ainda? nem sabe o que perde...).

OS CAPRICHOS DA MARIANNE de Alfred Musset

Tradução Ana Campos Com Américo Silva, Vânia Rodrigues, Rúben Gomes, Elmano Sancho, António Simão, Alexandra Viveiros, Joana Barros, Pedro Carraca, Tiago Nogueira, Pedro Luzindro

No Palácio Fronteira (Largo de São Domingos de Benfica, 1 - Portão principal) a 5 de Junho às 21h30 (Abertura das portas às 21h00), leitura gravada pela Antena 2, transmissão em Setembro no TEATRO SEM FIOS.
 

ENTRADA LIVRE NA MEDIDA DOS LUGARES DISPONÍVEIS
Reservas | 213916750 (dias úteis 10h às 18h).

Neste ano que começámos com o maravilhoso Alfred de Musset, vamos ao Palácio Fronteira ler OS CAPRICHOS DA MARIANNE, na tradução de Ana Campos. A mesma inquietação que conhecemos com o NÃO SE BRINCA COM O AMOR, os mesmos enganos, tanto desencontro. E a personagem sublime de Octave, esse que Jean Renoir copiou e a quem deu carne e voz, na sua obra-prima, A REGRA DO JOGO. Quase o mesmo elenco. E com esta leitura encerramos (será mesmo verdade?) a nossa passagem pelo universo delicado e venenoso de Musset. Nas salas do Palácio, com tantas lembranças.
ACAMARRADOS de Enda Walsh

Tradução Joana Frazão Com Carla Galvão e António Simão Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Fotografia João Tuna Luz Pedro Domingos Coordenação da Produção Pedro Carraca e António Simão M16

No Teatro da Politécnica até 9 de Junho
4ªf às 21h00 | 5ªf a Sáb às 19h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)
 

Em Acamarrados o pai construiu paredes e mais paredes dentro de casa, até a filha estar numa caminha; pôs paredes à volta, e entrou, também ele, para a cama. E a história é: por que raio é que ele fez isso? E em termos da linguagem ou da estrutura da peça, isso precisa de ser filtrado pela cabeça dele, pela loucura dele. As frases… Se estivermos numa sala grande, eu posso continuar a falar sem parar, mas num espaço mais pequeno, se houver uma parede, tenho uma imagem visual das falas que voltam para trás. Por isso as frases têm de ser mais curtas, tem de haver mais staccato. Este tipo de coisas. Eu penso muito nos efeitos que o ambiente vai ter na linguagem, na psicologia das personagens, na estrutura da peça.

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (37).

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