segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Prossegue O GRANDE DIA DA BATALHA de Máximo Gorki e Jorge Silva Melo no Teatro Nacional D.Maria II. E começamos a andar por aí com MORRO COMO PAÍS de Dimítris Dimitriádis: na 6ª, 2 de Fevereiro estamos no Teatro da Rainha (Caldas). E na 2ª 5, pelas 18.30 vamos ler poemas de Alberto de Lacerda na Biblioteca da Imprensa Nacional. A partir de 7 de Fevereiro no Teatro da Politécnica estará em cena 9 ANOS DEPOIS a partir da ILÍADA dos AUÉÉÉU. E na 4ª 7 de Fevereiro, pelas 19h00, O BORRÃO e CONSULTÓRIO de Augusto Sobral, na Antena 2, Teatro Sem Fios.


O GRANDE DIA DA BATALHA variações sobre o ALBERGUE NOCTURNO de Máximo Gorki Com Vânia Rodrigues, Paula Mora, Rúben Gomes, Hugo Tourita, Figueira Cid, André Loubet, Gonçalo CarvalhoJosé Neves, Simon Frankel, Ricardo Aibéo, Inês Pereira, João Pedro Mamede, Pedro Baptista, Tiago Matias, Gonçalo Egito, João Estima, Diana Narciso, Rita Delgado, Miguel Galamba e Sara Inês GiganteCenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Apoio Musical Rui Rebelo Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues Isabel Muñoz CardosoEncenação Jorge Silva Melo Uma produção Artistas Unidos Coprodução TNDMII

No Teatro Nacional D. Maria II de 18 de Janeiro a 25 de Fevereiro
4ª às 19h00 | 5ª a Sáb. às 21h | Dom. às 16h

São "os tristes, os vis, os oprimidos", escreveu Gomes Leal quando ouvia "os passos da Canalha" anunciando "O grande dia da Batalha". E que foi feito deles, abandonados pela industrialização, abandonados pela pós-industrialização, morrendo de drogas como outrora de tuberculose? Usámo-los para comprar a boa consciência dos nossos salões burgueses? E agora espantamo-nos ao vê-lo engrossar, como na Alemanha de 1933, as milícias de miseráveis que querem "restaurar a ordem", voltar atrás? "Pois foi, diz JSM, enxertei a minha perplexidade neste texto maior de Gorki, o que em 1901, assim abriu as cenas ao mundo colectivo, o que inventou o plano geral no teatro, o que fez soprar sobre os miseráveis um vento cálido de Primavera."

Luca Todos somos precisos para se fazer um mundo.
Jorge Silva Melo, O Grande Dia da Batalha

Fotografia © Jorge Gonçalves


MORRO COMO PAÍS de Dimítris Dimitriádis Tradução José António Costa Ideias Com Isabel Muñoz Cardoso e Jorge Silva Melo A classificar pela CCE


Nas Caldas da Rainha, no Teatro da Rainha, na 6ª 2 de Fevereiro, pelas 21h30

MORRO COMO PAÍS fala da morte de um território devastado pela guerra civil,pela corrupção política e pela subversão moral. Ampla discussão sobre temas como as violações dos direitos humanos, as ditaduras militares e civis.
Curto texto que, numa apoteose orgástica da palavra, nos dá a ler a morte física e espiritual de um país vencido (a Grécia da "ditadura dos coronéis"), figuração trágica (numa espécie de amálgama de todas as perversões e subversões) de uma outra morte muito mais radical, a de todos os valores da Humanidade e do próprio Homem.
Fotografia © Jorge Gonçalves



A VOZ DOS POETAS
INCM/AU

E na Biblioteca da Imprensa Nacional (Rua da Escola Politécnica) vamos ler poesias de alguns poetas editados pela INCM. Porque gostamos de dar a voz aos poetas, voz alta.

2ª 5 de Fevereiro, 18h30: Alberto de Lacerda por Jorge Silva Melo e Nuno Gonçalo Rodrigues

Próxima sessão
2ª 2 de Abril, 18h30: Adolfo Casais Monteiro por Jorge Silva Melo e Luís Lucas


9 ANOS DEPOIS a partir da Ilíada Com Beatriz Brás, Vânia Geraz, Sérgio Coragem, Jean Louis Silva, Joana Manaças, Filipe Velez, Miguel Cunha, João Santos, Frederico Barata e Tiago Velez Artista plástica Rosana Pereira Apoio ao desenho de luz Manel Abrantes Cartaz Filipe Andrade Produção AUÉÉÉU Apoio Fundação GDA M16

No Teatro da Politécnica de 7 a 17 de Fevereiro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00


Partindo da relação dos homens com os deuses, deuses que observam do alto do
Olimpo, concentrámo-nos na ideia de ver e de «fazer ver». Contemplar ou ser objecto de contemplação.

As perguntas de uma rádio disfuncional transformam-se em imagens projectadas de um «Mundo-Poema», num único take de cinema composto por detours de filmes. Mas no teatro tudo está exposto: ação e paixão tornam-se pouco discerníveis e já não se sabe quem vê e quem é visto, quem pinta e quem é pintado.


Fotografia © Alípio Padilha




O BORRÃO de Augusto Sobral Com António Simão, Pedro Carraca e Rogério Vieira

CONSULTÓRIO de Augusto Sobral Com Andreia Bento, Isabel Muñoz Cardoso, Pedro Carraca e Rogério Vieira
No Teatro Sem Fios, Antena 2, 7 de Fevereiro às 19h00
Duas peças em 1 acto de Augusto Sobral que, em 1961, romperam com o teatro que se fazia em Portugal. Quem é quem? Quem queremos ver no lugar do outro? Quem somos? Quem querem que sejamos? Um teatro irónico sobre o pesadelo da identidade e da burocracia.

Fotografia ©
 Jorge Gonçalves

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