segunda-feira, 30 de abril de 2012

Estamos no TeCA no Porto com ACAMARRADOS e muitos Enda Walsh.


Tradução Joana Frazão Com Carla Galvão e António Simão Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Fotografia Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Coordenação da Produção Pedro Carraca e António Simão M16

No TeCA a 4, 5 e 6 de Maio
6ªf e Sáb às 21h30 | Dom às 16h00
Reservas | 22 340 19 10

Em 
Acamarrados o pai construiu paredes e mais paredes dentro de casa, até a filha estar numa caminha; pôs paredes à volta, e entrou, também ele, para a cama. E a história é: por que raio é que ele fez isso? E em termos da linguagem ou da estrutura da peça, isso precisa de ser filtrado pela cabeça dele, pela loucura dele. As frases… Se estivermos numa sala grande, eu posso continuar a falar sem parar, mas num espaço mais pequeno, se houver uma parede, tenho uma imagem visual das falas que voltam para trás. Por isso as frases têm de ser mais curtas, tem de haver mais staccato. Este tipo de coisas. Eu penso muito nos efeitos que o ambiente vai ter na linguagem, na psicologia das personagens, na estrutura da peça.

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (37).
Tradução Joana Frazão Com Joana Barros, João Vaz, José Neves(*), Pedro Carraca, Pedro Luzindro, Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Fotografia Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M16 
(*) Gentilmente cedido pelo TNDM II

Estreia no TeCA a 11, 12 e 13 de Maio
6ªf e Sáb às 21h30 | Dom às 16h00
Reservas | 22 340 19 10

Quinn Estivéssemos nós sentados na Mongólia a tiritar no meio de um rebanho de iaques e eu a agarrar esta salsicha… Havia de olhar cada um de vocês nos olhos e sorrir… “Meus senhores, é uma salsicha quente! A derradeira salsicha, aquecida! E agora o que acham disto, rapazes?”
Fitz Temos inveja. E frio.

Enda Walsh, Penélope

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (62).

segunda-feira, 23 de abril de 2012

E lá vamos nós para o Porto com três peças de ENDA WALSH.


Tradução Joana Frazão Com Américo Silva, João Meireles, António Simão, Laurinda Chiungue Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Construções e Calotes João Prazeres Luz Pedro Domingos Fotografias Jorge Gonçalves Coordenação da Produção Pedro Carraca Assistência Joana Barros M16

No TeCA a 27, 28 e 29 de Abril
6ªf e Sáb às 21h30 | Dom às 16h00
Reservas | 22 340 19 10

Dinny A Irlanda é um buraco terrível e não vou ser eu a discutir isso… mas digo-te uma coisa… dá aos tontos a hipótese de mostrarem o que valem.

Enda Walsh, A Farsa da Rua W

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (nº37)
Duração 1h40`: 1ª acto 40 minutos | Intervalo 10 minutos | 2ª acto 50 minutos
ACAMARRADOS de Enda Walsh

Tradução Joana Frazão Com Carla Galvão e António Simão Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Fotografia Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Coordenação da Produção Pedro Carraca e António Simão M16

No TeCA a 4, 5 e 6 de Maio

6ªf e Sáb às 21h30 | Dom às 16h00
Reservas | 22 340 19 10

Em Acamarrados o pai construiu paredes e mais paredes dentro de casa, até a filha estar numa caminha; pôs paredes à volta, e entrou, também ele, para a cama. E a história é: por que raio é que ele fez isso? E em termos da linguagem ou da estrutura da peça, isso precisa de ser filtrado pela cabeça dele, pela loucura dele. As frases… Se estivermos numa sala grande, eu posso continuar a falar sem parar, mas num espaço mais pequeno, se houver uma parede, tenho uma imagem visual das falas que voltam para trás. Por isso as frases têm de ser mais curtas, tem de haver mais staccato. Este tipo de coisas. Eu penso muito nos efeitos que o ambiente vai ter na linguagem, na psicologia das personagens, na estrutura da peça.

Enda Walsh

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (37).
PENÉLOPE de Enda Walsh

Tradução Joana Frazão Com Joana Barros, João Vaz, José Neves(*), Pedro Carraca, Pedro Luzindro, Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Fotografia Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M16
(*) Gentilmente cedido pelo TNDM II

Estreia no TeCA a 11, 12 e 13 de Maio
6ªf e Sáb às 21h30 | Dom às 16h00
Reservas | 22 340 19 10

Quinn Estivéssemos nós sentados na Mongólia a tiritar no meio de um rebanho de iaques e eu a agarrar esta salsicha… Havia de olhar cada um de vocês nos olhos e sorrir… “Meus senhores, é uma salsicha quente! A derradeira salsicha, aquecida! E agora o que acham disto, rapazes?”
Fitz Temos inveja. E frio.


Enda Walsh, Penélope
O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (62).

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Esta é a última semana de A MORTE DE DANTON de Georg Büchner no TNDM II (termina domingo, 22). E a partir de 5ª, 19...

...o nosso primeiro acolhimento na Politécnica: AGAMÉMNON de Rodrigo Garcia. Estamos radiantes em ter connosco o John Romão e o Gonçalo Waddington. E serão os últimos dias de REALMENTE REAL (o tempo passou num instante).

A MORTE DE DANTON de Georg Büchner

Tradução Maria Adélia e Jorge Silva Melo Com Miguel Borges, Pedro Gil, Sylvie Rocha, João Meireles, Maria João Pinho, Rita Brütt, Afonso Lagarto, Alexandra Viveiros, Américo Silva, António Simão, Elmano Sancho, Estêvão Antunes, Gustavo Vargas, Hugo Samora, Joana Barros, João Delgado, João de Brito, José Neves, Luís Moreira, Marco Trindade, Mafalda Jara, Mirró Pereira, Nuno Bernardo, Nuno Pardal, Pedro Luzindro, Pedro Mendes, Ricardo Neves-Neves, Rúben Gomes, Rui Rebelo, Tiago Matias, Tiago Nogueira, Vânia Rodrigues e estagiários da ESTC (Bernardo Nabais, Damião Vieira, Daniel Viana, Diogo Tormenta, Filipe Velez, Isac Graça, Ivo Silva, João Pedro Mamede, João Ventura, Pedro Loureiro, Rafael Gomes, Ricardo Teixeira) Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Direcção Musical Rui Rebelo Som André Pires Assistência Leonor Cabral e Joana Barros Encenação Jorge Silva Melo Uma produção Teatro Nacional D. Maria II /Artistas Unidos/ Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura M12

No Teatro Nacional D. Maria II até 22 de Abril
4ªf a Sáb às 21h00 | Dom às 16h00


AGAMÉMNON vim do supermercado e dei porrada ao meu filho de Rodrigo Garcia

Tradução John Romão Com Gonçalo Waddington e as crianças Alexandre Pires, Henrique Pires e Martim Barbeiro Luz Daniel Worm D'Assumpção Música Daniel Romero Assistência de iluminação Eduardo Abdala Fotografias Susana Paiva Produção Colectivo 84 /Penetrarte /Murmuriu Assistência de encenação Solange Freitas Encenação e Espaço Cénico John Romão M16

6 ÚNICAS REPRESENTAÇÕES
No Teatro da Politécnica de 19 a 28 de Abril
5ªf a Sáb às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)

O dia de um pai de família, hoje mesmo, ou anteontem. O mundo do consumo que não tem fim, uma vida atafulhada de coisas inúteis. Um autor convulsivo que reformula o teatro.

Tiro tudo o que há em cima da mesa / as Coca – Colas, os restos dos molhos, tudo / Deixo o espaço limpo só para as asinhas de frango / Uma duas sete asinhas de frango / Coloco-as na mesa, cada qual no seu sítio / Perfeitas / Agarro no ketshup e escrevo bem grande na mesa a palavra: TRAGÉDIA / E o meu filho caga-se a rir / E explico-lhe que a TRAGÉDIA começa com o mundo industrializado.

Rodrigo Garcia, Agamémnon

JORGE PINHEIRO Realmente Real

No Teatro da Politécnica até 21 de Abril
3ªf | 15h00 às 17h00 (entrada pelo Museu)
4ªf | 17h00 (até final do espectáculo)
5ªf/6ªf | 17h00 (até final do espectáculo)
Sáb | 15h00 (até final do espectáculo)

Mostradas no Porto, na Galeria Fernando Santos, chegam ao nosso teatro as deslumbrantes esculturas que Jorge Pinheiro realizou a partir de projectos que foi fazendo desde os anos 60. E delas se diz "concepção 68/ anos 70... execução 2010". Ou, di-lo o próprio artista que são uma "reencarnação nesta existência realmente real".

Esta exposição em que o "realmente virtual" se torna finalmente "realmente real", resgata um capítulo da história da arte portuguesa da fatalidade de se manter no limbo de uma realidade condicional para a alegria de se tornar um presente indicativo - é um regresso ao futuro.

João Pinharanda

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Entre uma sessão e outra de O RAPAZ DA ÚLTIMA FILA de Juan Mayorga, no sábado 14, fazemos o Lançamento da Drama nº4 no Teatro da Politécnica.

Lançamento da DRAMA n.º 4 - Revista de Cinema e Teatro

LinkNo Teatro da Politécnica, sáb 14 de Abril às 18h

Dramaturgia Contemporânea, com entrevistas a Jean-Pierre Sarrazac, Jorge Silva Melo, Juan Mayorga, Tim Crouch e José Maria Vieira Mendes, entre outros artigos.

Editor convidado: Jorge Palinhos

Revista digital, gratuita | http://drama.argumentistas.org/
Uma publicação da APAD - Associação Portuguesa de Argumentistas e Dramaturgos

O RAPAZ DA ÚLTIMA FILA de Juan Mayorga

Tradução de António Gonçalves Com António Filipe, Andreia Bento, Maria João Falcão, Pedro Carraca, Marc Xavier e Pedro Gabriel Marques Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Colaboração Artística Daniel Fernandes Fotografia Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos M12

No Teatro da Politécnica até 14 de Abril
4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)

Juana A literatura não ensina nada.
Germán Ah, não?
Juana Não nos torna melhores.

Uma das coisas que descobri quando era professor é que ninguém escolhe a última fila em vão. Nem sempre um rapaz a escolhe por ser o malandro, a última fila é aquela de onde se vê todos os outros sem se ser visto – é a fila do escritor, do artista.

Juan Mayorga

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (nº30).

segunda-feira, 9 de abril de 2012

E estes são os últimos dias de O RAPAZ DA ÚLTIMA FILA de Juan Mayorga.

O RAPAZ DA ÚLTIMA FILA de Juan Mayorga

Tradução de António Gonçalves Com António Filipe, Andreia Bento, Maria João Falcão, Pedro Carraca, Marc Xavier e Pedro Gabriel Marques Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Colaboração Artística Daniel Fernandes Luz Pedro Domingos M12

No Teatro da Politécnica até 14 de Abril
4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)

Juana A literatura não ensina nada.
Germán Ah, não?
Juana Não nos torna melhores.

Uma das coisas que descobri quando era professor é que ninguém escolhe a última fila em vão. Nem sempre um rapaz a escolhe por ser o malandro, a última fila é aquela de onde se vê todos os outros sem se ser visto – é a fila do escritor, do artista.

Juan Mayorga


O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (nº30).

segunda-feira, 2 de abril de 2012

E prosseguem A MORTE DE DANTON de Georg Büchner no TNDMII (não há espectáculo no domingo de Páscoa) e O RAPAZ DA ÚLTIMA FILA na Politécnica.

A MORTE DE DANTON de Georg Büchner

Tradução Maria Adélia e Jorge Silva Melo Com Miguel Borges, Pedro Gil, Sylvie Rocha, João Meireles, Maria João Pinho, Rita Brütt, Afonso Lagarto, Alexandra Viveiros, Américo Silva, António Simão, Elmano Sancho, Estêvão Antunes, Gustavo Vargas, Hugo Samora, Joana Barros, João Delgado, João de Brito, José Neves, Luís Moreira, Marco Trindade, Mafalda Jara, Mirró Pereira, Nuno Bernardo, Nuno Pardal, Pedro Luzindro, Pedro Mendes, Ricardo Neves-Neves, Rúben Gomes, Rui Rebelo, Tiago Matias, Tiago Nogueira, Vânia Rodrigues e estagiários da ESTC (Bernardo Nabais, Damião Vieira, Daniel Viana, Diogo Tormenta, Filipe Velez, Isac Graça, Ivo Silva, João Pedro Mamede, João Ventura, Pedro Loureiro, Rafael Gomes, Ricardo Teixeira) Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Direcção Musical Rui Rebelo Som André Pires Assistência Leonor Cabral e Joana Barros Encenação Jorge Silva Melo Uma produção Teatro Nacional D. Maria II /Artistas Unidos/ Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura M12

No Teatro Nacional D. Maria II até 22 de Abril
4ªf a Sáb às 21h00 | Dom às 16h00

O RAPAZ DA ÚLTIMA FILA de Juan Mayorga

Tradução de António Gonçalves Com António Filipe, Andreia Bento, Maria João Falcão, Pedro Carraca, Marc Xavier e Pedro Gabriel Marques Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Colaboração Artística Daniel Fernandes Luz Pedro Domingos M12

No Teatro da Politécnica até 14 de Abril
4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)

Juana A literatura não ensina nada.
Germán Ah, não?
Juana Não nos torna melhores.

Uma das coisas que descobri quando era professor é que ninguém escolhe a última fila em vão. Nem sempre um rapaz a escolhe por ser o malandro, a última fila é aquela de onde se vê todos os outros sem se ser visto – é a fila do escritor, do artista.

Juan Mayorga

O texto está editado nos Livrinhos de Teatro (nº30).