segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Fim do ano, champanhes e etc. Mas daqui a nada, na quarta-feira 11 estreamos A ESTUPIDEZ de Rafael Spregelburd no Teatro da Politécnica. E uma exposição de Sérgio Pombo. Enquanto continuamos a ensaiar A NOITE DA IGUANA de Tennessee Williams que estreamos no São Luiz daqui a um mês.


A ESTUPIDEZ de Rafael Spregelburd Tradução Alexandra Moreira da Silva e Guillermo Heras Com Andreia Bento, António Simão, David Esteves, Guilherme Gomes e Rita Cabaço Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Maria Jorge 
Encenação João Pedro Mamede M16
 
No Teatro da Politécnica de 11 de Janeiro a 25 de Fevereiro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961 960 281 | 213 916 750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)

RICHARD Vamos pôr as coisas noutros termos. O valor desta pintura reside fundamentalmente no facto de pouco restar daquilo que ela foi. É como o ouro, como o petróleo, como os recursos naturais: o preço aumenta em função do seu lento – mas persistente – desaparecimento.
Rafael Spregelburd, A Estupidez

O segredo do universo está prestes a ser revelado.
Eis a peça-catástrofe de Rafael Spregelburd para um tempo estúpido, em que ninguém se ouve. Pode a razão adaptar-se? Ou devemos conservá-la pura, como a própria catástrofe?
Para lá do que é visível (a deficiência de Ivy permanecerá um mistério) existe nesta farsa um princípio de organização e sustentação do real que é extra-humano, uma vez que a vertigem e a velocidade do presente já não são uma coisa que o homem possa controlar. Bem-vindos a Las Vegas.

Fotografia © Jorge Gonçalves



SÉRGIO POMBO AGORA

No Teatro da Politécnica de 11 Janeiro a 25 de Fevereiro
 3ª a Sáb. das 15h00 até final do espectáculo

A pintura de Sérgio Pombo – pintura, desenho, com figuras ou sem, a pintura que nele tudo é pintura, irredutivelmente pintura – é tão brilhantemente viva que ofusca, é tão desassombrada que nos assalta o equilíbrio, sofre, “o dia em que nasci morra e pereça”, dizia Job, amaldiçoa-nos – mas promete-nos o humano, o humano presente, o humano simplesmente, a vida de hoje, esta, sufocantemente bela na sua crueza rápida, na sua imensa solidão.
Com a rapidez das estrelas cadentes no céu de todas as noites, Sérgio Pombo, persegue a beleza, promete-nos que ela aí vem, está a chegar, voluptuosa.



A NOITE DA IGUANA de Tennessee Williams Tradução Dulce Fernandes Com Nuno Lopes, Maria João Luís, Isabel Muñoz Cardoso, Joana Bárcia, Pedro Carraca, Tiago Matias, João Meireles, Vânia Rodrigues, Pedro Gabriel Marques, Catarina Wallenstein, Américo SilvaJoão Delgado, Bruno Xavier, Ana Amaral Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Coordenação Técnica João Cachulo Produção João Meireles Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues e Bernardo Alves Encenação Jorge Silva Melo Uma produção Artistas Unidos/SLTM/TNSJ

No São Luiz Teatro Municipal de 19 de Janeiro a 5 de Fevereiro de 2017
No Teatro Nacional de São João de 9 a 26 de Fevereiro de 2017
 

HANNAH
 Fui ver a iguana.
SHANNON Foi? E o que achou?


Tennessee Williams, A Noite da Iguana
 
Uma modesta pensão junto ao mar, na costa do Pacífico. Um ex-pastor no limiar de um colapso nervoso. Uma viúva, Maxine, é quem se ocupa do hotel. E surge uma pintora amadora que tenta vender os seus quadros, enquanto passeia o seu avô moribundo de hotel em hotel, sem dinheiro.
E uma iguana presa que se vai soltar naquela noite.

Fotografia © Jorge Gonçalves

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Natal, etc, mete-se o Fim do Ano… E na quarta-feira 11 estreamos A ESTUPIDEZ de Rafael Spregelburd no Teatro da Politécnica. E uma exposição de Sérgio Pombo. Enquanto continuamos a ensaiar A NOITE DA IGUANA de Tennessee Williams que estreamos no São Luiz daqui a um mês. E já assinou os LIVRINHOS DE TEATRO?


A ESTUPIDEZ de Rafael Spregelburd Tradução Alexandra Moreira da Silva e Guillermo Heras Com Andreia BentoAntónio Simão, David Esteves, Guilherme Gomes e Rita Cabaço Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Maria Jorge Encenação João Pedro Mamede M16

No Teatro da Politécnica de 11 de Janeiro a 25 de Fevereiro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)

RICHARD Vamos pôr as coisas noutros termos. O valor desta pintura reside fundamentalmente no facto de pouco restar daquilo que ela foi. É como o ouro, como o petróleo, como os recursos naturais: o preço aumenta em função do seu lento – mas persistente – desaparecimento.

Rafael Spregelburd, A Estupidez

O segredo do universo está prestes a ser revelado.
Eis a peça-catástrofe de Rafael Spregelburd para um tempo estúpido, em que ninguém se ouve. Pode a razão adaptar-se? Ou devemos conservá-la pura, como a própria catástrofe?
Para lá do que é visível (a deficiência de Ivy permanecerá um mistério) existe nesta farsa um princípio de organização e sustentação do real que é extra-humano, uma vez que a vertigem e a velocidade do presente já não são uma coisa que o homem possa controlar. Bem-vindos a Las Vegas.

Fotografia © Jorge Gonçalves


SÉRGIO POMBO AGORA
 

No Teatro da Politécnica de 11 Janeiro a 25 de Fevereiro
 3ª a Sáb. das 15h00 até final do espectáculo

A pintura de Sérgio Pombo – pintura, desenho, com figuras ou sem, a pintura que nele tudo é pintura, irredutivelmente pintura – é tão brilhantemente viva que ofusca, é tão desassombrada que nos assalta o equilíbrio, sofre, “o dia em que nasci morra e pereça”, dizia Job, amaldiçoa-nos – mas promete-nos o humano, o humano presente, o humano simplesmente, a vida de hoje, esta, sufocantemente bela na sua crueza rápida, na sua imensa solidão.
Com a rapidez das estrelas cadentes no céu de todas as noites, Sérgio Pombo, persegue a beleza, promete-nos que ela aí vem, está a chegar, voluptuosa.



A NOITE DA IGUANA de Tennessee Williams Tradução Dulce Fernandes Com Nuno LopesMaria João LuísIsabel Muñoz CardosoJoana BárciaPedro CarracaTiago MatiasJoão MeirelesVânia RodriguesPedro Gabriel MarquesCatarina WallensteinAmérico SilvaJoão DelgadoBruno XavierAna Amaral Cenografia e Figurinos Rita Lopes AlvesLuz Pedro DomingosSom André Pires Coordenação Técnica João Cachulo Produção João Meireles Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues e Bernardo Alves Encenação Jorge Silva Melo Uma produção Artistas Unidos/SLTM/TNSJ

No São Luiz Teatro Municipal de 19 de Janeiro a 5 de Fevereiro de 2017
No Teatro Nacional de São João de 9 a 26 de Fevereiro de 2017
 
HANNAH Fui ver a iguana.
SHANNON Foi? E o que achou?


Tennessee Williams, A Noite da Iguana
 
Uma modesta pensão junto ao mar, na costa do Pacífico. Um ex-pastor no limiar de um colapso nervoso. Uma viúva, Maxine, é quem se ocupa do hotel. E surge uma pintora amadora que tenta vender os seus quadros, enquanto passeia o seu avô moribundo de hotel em hotel, sem dinheiro. 
E uma iguana presa que se vai soltar naquela noite.

Fotografia © Jorge Gonçalves


E, ultrapassado o número 100, vamos continuar com os Livrinhos de Teatro. Em 2017, queremos editar 8 volumes. Enviaremos 4 remessas durante o ano. Sem portes de correio. Mas, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica em 2017.
Quanto tem de pagar? 40 euros no acto da assinatura. Por cheque para Rua Campo de Ourique, 120 - 1250-062 Lisboa ou por transferência bancária IBAN PT50 0007 0018 00257 880006 19

2017
1ª Remessa - Março
Nº 103 - Eduardo De Filippo - Farmácia de Serviço e outras peças em 1 acto
Nº 104 - Annie Baker – O Cinema

2ª Remessa - Junho
Nº 105 - Heiner Müller - A Missão/ Mauser
Nº 106 - Arnold Wesker - A Cozinha

3ª Remessa - Outubro
Nº 107 - Friedrich Dürrenmatt - A Visita da Velha Senhora
Nº 109 - Ricardo Neves-Neves – A Batalha e Outros textos

4ª Remessa - Dezembro
Nº 110 - Jon Fosse - Calor
Nº 111 - título a indicar

Se estiver interessado pode fazer a assinatura aqui.
Ou pode mandar email para abento@artistasunidos.pt.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

E entramos na última semana de O NOVO DANCING ELECTRICO de Enda Walsh. Só até sábado, 17, no Teatro da Politécnica. Tal como a exposição de Nikias Skapinakis. Mas temos muitas novidades para 2017.


O NOVO DANCING ELÉCTRICO de Enda Walsh Tradução Joana Frazão Com Andreia Bento, Antónia Terrinha, Isabel Muñoz Cardoso e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Andreia Bento e Pedro Carraca Encenação Jorge Silva Melo M14

No Teatro da Politécnica de 9 de Novembro a 17 de Dezembro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)

CLARA Espetamos as maminhas com uma confiança nova. Uma confiança americana!

Enda Walsh, O Novo Dancing Eléctrico

Elas não esqueceram os dias felizes que passaram no Novo Dancing Eléctrico. Mas são agora três velhas irmãs numa remota aldeia piscatória e continuam obcecadas pelas negras memórias de uma coisa que parece ter sido um romance.

O Roller Royle. A poupa, desafiando a gravidade. A pose… Em estilo americano. Não havia coração que não disparasse quando aquelas ancas ondulavam ritmadas e aqueles lábios generosos se abriam para cantar - fazendo todas as mulheres desmaiar. Conquistou a admiração de qualquer macho com masculinidade e com apenas um piscar de olho e um sussurro partiu corações. Era o Elvis da Irlanda, o James Dean da música. Era o Roller Royle. E certa noite, numa dormente cidade irlandesa repleta de mexericos e peixe, mudou definitivamente a vida de três irmãs. O Novo Dancing Eléctrico é uma cintilante fábula espiriforme sobre as histórias que vêm a definir-nos.

Fotografia © Jorge Gonçalves


PAISAGENS OCULTAS de Nikias Skapinakis
guaches e óleos, 2014-16

No Teatro da Politécnica de 9 de Novembro a 17 de Dezembro
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo



A arte – visual, literária, musical – não serve só para inquietar, ou provocar, mas também para encantar, divertir e apaziguar.
 
As “Paisagens Ocultas” pertencem a uma tendência parafigurativa  e desenvolvem-se a partir de 2014.  São óleos e guaches agrupados numa série de sentido horizontal, a que corresponde uma outra de sentido vertical. O seu espaço, susceptível de ampliação, não tem princípio nem fim, e está identificado por sete planos de cor, delimitados, ou recortados, pelo desenho. O número sete não tem, aliás, qualquer significado místico.  Na verdade, trata-se de uma divisão abstratizante, tão reduzida quanto possível, mas que permite, adequadamente, a expressividade e a densidade de cromatismo do quadro. As cores, sem nuances, são obtidas pela aplicação de sucessivas camadas lisas e nunca são idênticas através da variação das tonalidades. A linha negra, que recorta os planos cromáticos, varia de espessura, engrossando e estreitando ao longo do seu percurso.  O seu desenho sinuoso devolve à pintura a recordação da paisagem oculta na estrutura abstrata do quadro, impedindo-a de se comportar como não-figurativa. As “Paisagens Ocultas” acentuam no meu trabalho uma memória cartazista, aprofundando uma relação com o design, através do rigor no desenho e na aplicação da cor.    
N.S. 





E, ultrapassado o número 100, vamos continuar com os Livrinhos de Teatro. Em 2017, queremos editar 8 volumes. Enviaremos 4 remessas durante o ano. Sem portes de correio. Mas, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica em 2017.

Quanto tem de pagar? 40 euros no acto da assinatura. Por cheque para Rua Campo de Ourique, 120 - 1250-062 Lisboa ou por transferência bancária IBAN PT50 0007 0018 00257 880006 19

2017
1ª Remessa - Março
Nº 103 - Eduardo De Filippo - Farmácia de Serviço e outras peças em 1 acto
Nº 104 - Annie Baker – O Cinema

2ª Remessa - Junho
Nº 105 - Heiner Müller - A Missão/ Mauser
Nº 106 - Arnold Wesker - A Cozinha

3ª Remessa - Outubro
Nº 107 - Friedrich Dürrenmatt - A Visita da Velha Senhora
Nº 109 - Ricardo Neves-Neves – A Batalha e Outros textos

4ª Remessa - Dezembro
Nº 110 - Jon Fosse - Calor
Nº 111 - título a indicar

Se estiver interessado pode fazer a assinatura aqui.
Ou pode mandar email para abento@artistasunidos.pt.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Assinaturas Livrinhos de Teatro 2017



E, ultrapassado o número 100, vamos continuar com os Livrinhos de Teatro. Em 2017, queremos editar 8 volumes. Enviaremos 4 remessas durante o ano. Sem portes de correio. Mas, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica em 2017.
Quanto tem de pagar? 40 euros no acto da assinatura. Por cheque para Rua Campo de Ourique, 120 - 1250-062 Lisboa ou por transferência bancária IBAN PT50 0007 0018 00257 880006 19

2017
1ª Remessa - Março

Nº 103 - Eduardo De Filippo - Farmácia de Serviço e outras peças em 1 acto
Nº 104 - Annie Baker – O Cinema

2ª Remessa - Junho

Nº 105 - Heiner Müller - A Missão/ Mauser
Nº 106 - Arnold Wesker - A Cozinha

3ª Remessa - Outubro

Nº 107 - Friedrich Dürrenmatt - A Visita da Velha Senhora
Nº 109 - Ricardo Neves-Neves – A Batalha e Outros textos

4ª Remessa - Dezembro

Nº 110 - Jon Fosse - Calor
Nº 111 - título a indicar

Se estiver interessado pode fazer a assinatura aqui.
Ou pode mandar email para abento@artistasunidos.pt.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Entramos em últimas semanas de O NOVO DANCING ELÉCTRICO de Enda Walsh no Teatro da Politécnica. Até sábado, 17 de Dezembro. E a exposição de Nikias Skapinakis. E já assinou os Livrinhos de Teatro 2017?


O NOVO DANCING ELÉCTRICO de Enda Walsh Tradução Joana Frazão Com Andreia BentoAntónia TerrinhaIsabel Muñoz Cardoso e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Andreia Bento e Pedro Carraca Encenação Jorge Silva Melo M14

No Teatro da Politécnica de 9 de Novembro a 17 de Dezembro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)
CLARA Espetamos as maminhas com uma confiança nova. Uma confiança americana!

Enda Walsh, O Novo Dancing Eléctrico
Elas não esqueceram os dias felizes que passaram no Novo Dancing Eléctrico. Mas são agora três velhas irmãs numa remota aldeia piscatória e continuam obcecadas pelas negras memórias de uma coisa que parece ter sido um romance.
O Roller Royle. A poupa, desafiando a gravidade. A pose… Em estilo americano. Não havia coração que não disparasse quando aquelas ancas ondulavam ritmadas e aqueles lábios generosos se abriam para cantar - fazendo todas as mulheres desmaiar. Conquistou a admiração de qualquer macho com masculinidade e com apenas um piscar de olho e um sussurro partiu corações. Era o Elvis da Irlanda, o James Dean da música. Era o Roller Royle. E certa noite, numa dormente cidade irlandesa repleta de mexericos e peixe, mudou definitivamente a vida de três irmãs. O Novo Dancing Eléctrico é uma cintilante fábula espiriforme sobre as histórias que vêm a definir-nos.
Fotografia © Jorge Gonçalves

PAISAGENS OCULTAS de Nikias Skapinakis
guaches e óleos, 2014-16

No Teatro da Politécnica de 9 de Novembro a 17 de Dezembro
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo


A arte – visual, literária, musical – não serve só para inquietar, ou provocar, mas também para encantar, divertir e apaziguar.
 
As “Paisagens Ocultas” pertencem a uma tendência parafigurativa  e desenvolvem-se a partir de 2014.  São óleos e guaches agrupados numa série de sentido horizontal, a que corresponde uma outra de sentido vertical. O seu espaço, susceptível de ampliação, não tem princípio nem fim, e está identificado por sete planos de cor, delimitados, ou recortados, pelo desenho. O número sete não tem, aliás, qualquer significado místico.  Na verdade, trata-se de uma divisão abstratizante, tão reduzida quanto possível, mas que permite, adequadamente, a expressividade e a densidade de cromatismo do quadro. As cores, sem nuances, são obtidas pela aplicação de sucessivas camadas lisas e nunca são idênticas através da variação das tonalidades. A linha negra, que recorta os planos cromáticos, varia de espessura, engrossando e estreitando ao longo do seu percurso.  O seu desenho sinuoso devolve à pintura a recordação da paisagem oculta na estrutura abstrata do quadro, impedindo-a de se comportar como não-figurativa. As “Paisagens Ocultas” acentuam no meu trabalho uma memória cartazista, aprofundando uma relação com o design, através do rigor no desenho e na aplicação da cor.    
N.S. 





E, ultrapassado o número 100, vamos continuar com os Livrinhos de Teatro. Em 2017, queremos editar 8 volumes. Enviaremos 4 remessas durante o ano. Sem portes de correio. Mas, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica em 2017.
Quanto tem de pagar? 40 euros no acto da assinatura. Por cheque para Rua Campo de Ourique, 120 - 1250-062 Lisboa ou por transferência bancária IBAN PT50 0007 0018 00257 880006 19
2017
1ª Remessa - Março
Nº 103 - Eduardo De Filippo - Farmácia de Serviço e outras peças em 1 acto
Nº 104 - Annie Baker – O Cinema
2ª Remessa - Junho
Nº 105 - Heiner Müller - A Missão/ Mauser
Nº 106 - Arnold Wesker - A Cozinha
3ª Remessa - Outubro
Nº 107 - Friedrich Dürrenmatt - A Visita da Velha Senhora
Nº 109 - Ricardo Neves-Neves – A Batalha e Outros textos
4ª Remessa - Dezembro
Nº 110 - Jon Fosse - Calor
Nº 111 - título a indicar
Se estiver interessado pode fazer a assinatura aqui.
Ou pode mandar email para abento@artistasunidos.pt.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

E hoje pelas 18h30 ante-estreamos no São Luiz Teatro Municipal. E a seguir, podemos descer o Chiado até à Rua Ivens para ver a exposição de Sofia Areal que está na Galeria João Esteves de Oliveira. A partir de amanhã, 3a, O NOVO DANCING ELÉCTRICO de Enda Walsh está de novo no Teatro da Politécnica. E estão abertas as assinaturas para os Livrinhos de Teatro 2017.


SOFIA AREAL: Um Gabinete Anti-dor de Jorge Silva Melo Imagem José Luís Carvalhosa Assistente de Imagem Paulo Menezes Som Armanda Carvalho Montagem Vítor Alves e Miguel Aguiar Realização Jorge Silva Melo Uma Produção Artistas Unidos/RTP (2016)

Ante-estreia no São Luiz Teatro Municipal a 28 de Novembro pelas 18h30

Sofia Areal, pintora, é um caso singularíssimo nas artes portuguesas. A sua pintura é expansiva, aberta, solar, vital, afirmativa (chamou mesmo “Sim!” à sua primeira antológica), ela não recua perante noções como “o belo” ou “a alegria”. “É uma promessa de felicidade?”, perguntei-lhe num dia de filmagens. “Ou é mesmo a felicidade.”, respondeu.

Com SOFIA AREAL: um gabinete anti-dor que concluímos em 2016 filmámos a artista em várias ocasiões a partir de 2011, ao sabor de vários encontros e dos trabalhos que iamos fazendo. Não se trata de um documentário retrospectivo, mas sim um filme que está ao seu lado, a seguir o seu fazer, as suas dúvidas, certezas, conquistas. Aquilo que me interessou foi ver a Sofia Areal pensar pintando, pintar pensando. Pois nela, “o que em mim pensa está pintando”, é o seu oficio, o dessa mão que todos os dias faz a alegria.
E a Sofia Areal continua a pintar. E eu preciso tanto da sua pintura afirmativa. Que, como ela diz, “é uma questão de sobrevivência.”
JSM



O NOVO DANCING ELÉCTRICO de Enda Walsh Tradução Joana Frazão Com Andreia Bento, Antónia Terrinha, Isabel Muñoz Cardoso e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Andreia Bento e Pedro Carraca Encenação Jorge Silva Melo M14

No Teatro da Politécnica de 9 de Novembro a 17 de Dezembro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)

CLARA Espetamos as maminhas com uma confiança nova. Uma confiança americana!

Enda Walsh, O Novo Dancing Eléctrico

Elas não esqueceram os dias felizes que passaram no Novo Dancing Eléctrico. Mas são agora três velhas irmãs numa remota aldeia piscatória e continuam obcecadas pelas negras memórias de uma coisa que parece ter sido um romance.

O Roller Royle. A poupa, desafiando a gravidade. A pose… Em estilo americano. Não havia coração que não disparasse quando aquelas ancas ondulavam ritmadas e aqueles lábios generosos se abriam para cantar - fazendo todas as mulheres desmaiar. Conquistou a admiração de qualquer macho com masculinidade e com apenas um piscar de olho e um sussurro partiu corações. Era o Elvis da Irlanda, o James Dean da música. Era o Roller Royle. E certa noite, numa dormente cidade irlandesa repleta de mexericos e peixe, mudou definitivamente a vida de três irmãs. O Novo Dancing Eléctrico é uma cintilante fábula espiriforme sobre as histórias que vêm a definir-nos.

Fotografia © Jorge Gonçalves


E, ultrapassado o número 100, vamos continuar com os Livrinhos de Teatro. Em 2017, queremos editar 8 volumes. Enviaremos 4 remessas durante o ano. Sem portes de correio. Mas, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica em 2017.
Quanto tem de pagar? 40 euros no acto da assinatura. Por cheque para Rua Campo de Ourique, 120 - 1250-062 Lisboa ou por transferência bancária IBAN PT50 0007 0018 00257 880006 19

2017

1ª Remessa - Março
Nº 103 - Eduardo De Filippo - Farmácia de Serviço e outras peças em 1 acto
Nº 104 - Annie Baker – O Cinema

2ª Remessa - Junho
Nº 105 - Heiner Müller - A Missão/ Mauser
Nº 106 - Arnold Wesker - A Cozinha

3ª Remessa - Outubro
Nº 107 - Friedrich Dürrenmatt - A Visita da Velha Senhora
Nº 109 - Ricardo Neves-Neves – A Batalha e Outros textos

4ª Remessa - Dezembro
Nº 110 - Jon Fosse - Calor
Nº 111 - título a indicar

Se estiver interessado pode fazer a assinatura aqui.

Ou pode mandar email para abento@artistasunidos.pt.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

E continuamos com O NOVO DANCING ELÉCTRICO de Enda Walsh no Teatro da Politécnica. E uma exposição de Nikias Skapinakis na Sala das Janelas, PAISAGENS OCULTAS.



O NOVO DANCING ELÉCTRICO de Enda Walsh Tradução Joana Frazão Com Andreia Bento, Antónia Terrinha, Isabel Muñoz Cardoso e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Andreia Bento Pedro Carraca Encenação Jorge Silva Melo M14

No Teatro da Politécnica de 9 de Novembro a 17 de Dezembro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)

CLARA Espetamos as maminhas com uma confiança nova. Uma confiança americana!

Enda Walsh, O Novo Dancing Eléctrico

Elas não esqueceram os dias felizes que passaram no Novo Dancing Eléctrico. Mas são agora três velhas irmãs numa remota aldeia piscatória e continuam obcecadas pelas negras memórias de uma coisa que parece ter sido um romance.
O Roller Royle. A poupa, desafiando a gravidade. A pose… Em estilo americano. Não havia coração que não disparasse quando aquelas ancas ondulavam ritmadas e aqueles lábios generosos se abriam para cantar - fazendo todas as mulheres desmaiar. Conquistou a admiração de qualquer macho com masculinidade e com apenas um piscar de olho e um sussurro partiu corações. Era o Elvis da Irlanda, o James Dean da música. Era o Roller Royle. E certa noite, numa dormente cidade irlandesa repleta de mexericos e peixe, mudou definitivamente a vida de três irmãs. O Novo Dancing Eléctrico é uma cintilante fábula espiriforme sobre as histórias que vêm a definir-nos.

Fotografia © Jorge Gonçalves



PAISAGENS OCULTAS de Nikias Skapinakis
guaches e óleos, 2014-16

No Teatro da Politécnica de 9 de Novembro a 17 de Dezembro
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo


A arte – visual, literária, musical – não serve só para inquietar, ou provocar, mas também para encantar, divertir e apaziguar.
As “Paisagens Ocultas” pertencem a uma tendência parafigurativa  e desenvolvem-se a partir de 2014.  São óleos e guaches agrupados numa série de sentido horizontal, a que corresponde uma outra de sentido vertical. O seu espaço, susceptível de ampliação, não tem princípio nem fim, e está identificado por sete planos de cor, delimitados, ou recortados, pelo desenho. O número sete não tem, aliás, qualquer significado místico.  Na verdade, trata-se de uma divisão abstratizante, tão reduzida quanto possível, mas que permite, adequadamente, a expressividade e a densidade de cromatismo do quadro. As cores, sem nuances, são obtidas pela aplicação de sucessivas camadas lisas e nunca são idênticas através da variação das tonalidades. A linha negra, que recorta os planos cromáticos, varia de espessura, engrossando e estreitando ao longo do seu percurso.  O seu desenho sinuoso devolve à pintura a recordação da paisagem oculta na estrutura abstrata do quadro, impedindo-a de se comportar como não-figurativa. As “Paisagens Ocultas” acentuam no meu trabalho uma memória cartazista, aprofundando uma relação com o design, através do rigor no desenho e na aplicação da cor.    
N.S. 




segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Em cena: O NOVO DANCING ELÉCTRICO de Enda Walsh! No Teatro da Politécnica. E uma exposição de Nikias Skapinakis na Sala das Janelas. E esta tarde, pelas 18,30, João Meireles e Jorge Silva Melo lêem Alexandre O´Neill na biblioteca da Imprensa Nacional. É a segunda sessão de A VOZ DOS POETAS.


O NOVO DANCING ELÉCTRICO de Enda Walsh Tradução Joana Frazão Com Andreia Bento, Antónia Terrinha, Isabel Muñoz Cardoso e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Andreia Bento e Pedro Carraca Encenação Jorge Silva Melo M14

No Teatro da Politécnica de 9 de Novembro a 17 de Dezembro

3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)

CLARA Espetamos as maminhas com uma confiança nova. Uma confiança americana!

Enda Walsh, O Novo Dancing Eléctrico

Elas não esqueceram os dias felizes que passaram no Novo Dancing Eléctrico. Mas são agora três velhas irmãs numa remota aldeia piscatória e continuam obcecadas pelas negras memórias de uma coisa que parece ter sido um romance.
O Roller Royle. A poupa, desafiando a gravidade. A pose… Em estilo americano. Não havia coração que não disparasse quando aquelas ancas ondulavam ritmadas e aqueles lábios generosos se abriam para cantar - fazendo todas as mulheres desmaiar. Conquistou a admiração de qualquer macho com masculinidade e com apenas um piscar de olho e um sussurro partiu corações. Era o Elvis da Irlanda, o James Dean da música. Era o Roller Royle. E certa noite, numa dormente cidade irlandesa repleta de mexericos e peixe, mudou definitivamente a vida de três irmãs. O Novo Dancing Eléctrico é uma cintilante fábula espiriforme sobre as histórias que vêm a definir-nos.

Fotografia © Jorge Gonçalves



A VOZ DOS POETAS

INCM/AU

Leitura de poesias de Alexandre O´Neill
por João Meireles e Jorge Silva Melo

Biblioteca da Imprensa Nacional
2ª, 14 de Novembro
18h30



PAISAGENS OCULTAS de Nikias Skapinakis

No Teatro da Politécnica de 9 de Novembro a 17 de Dezembro
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo

A arte – visual, literária, musical – não serve só para inquietar, ou provocar, mas também para encantar, divertir e apaziguar.

Nikias Skapinakis

As “Paisagens Ocultas” pertencem a uma tendência parafigurativa e desenvolvem-se a partir de 2014. São óleos e guaches agrupados numa série de sentido horizontal, a que corresponde uma outra de sentido vertical. O seu espaço, susceptível de ampliação, não tem princípio nem fim, e está identificado por sete planos de cor, delimitados, ou recortados, pelo desenho. O número sete não tem, aliás, qualquer significado místico. Na verdade, trata-se de uma divisão abstratizante, tão reduzida quanto possível, mas que permite, adequadamente, a expressividade e a densidade de cromatismo do quadro. As cores, sem nuances, são obtidas pela aplicação de sucessivas camadas lisas e nunca são idênticas através da variação das tonalidades. A linha negra, que recorta os planos cromáticos, varia de espessura, engrossando e estreitando ao longo do seu percurso. O seu desenho sinuoso devolve à pintura a recordação da paisagem oculta na estrutura abstrata do quadro, impedindo-a de se comportar como não-figurativa. As “Paisagens Ocultas” acentuam no meu trabalho uma memória cartazista, aprofundando uma relação com o design, através do rigor no desenho e na aplicação da cor.

N.S.